Casa do Pequeno Cidadão recebe Prêmio Chico Xavier

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Foto: Samuel Barcellos

Samuel Barcellos
Vereador Police Neto entrega prêmio para Alfredo Mazzoni e Joaquim de Moraes

A Casa do Pequeno Cidadão Nossa Senhora Aparecida foi homenageada pela Câmara Municipal de São Paulo, na segunda-feira (26), com o Prêmio Chico Xavier em reconhecimento ao trabalho desenvolvido com crianças em situação de vulnerabilidade social. “Nosso mandato indicou para receber esta honraria a Casa do Pequeno Cidadão, uma ONG que recebe crianças de 0 a 18 anos em situação de vulnerabilidade, dando suporte para resgatarem assim sua cidadania”, disse o vereador José Police Neto, autor da indicação da casa ao prêmio.

A Casa do Pequeno Cidadão Nossa Senhora Aparecida foi inaugurada em dezembro de 2006 e hoje é um Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Saica) que acolhe crianças e adolescentes de zero a 17 anos e 11 meses de idade em situação de vulnerabilidade social, muitos que foram vítimas de maus-tratos ou negligência e abandono, capacitando-as a serem reintegradas às suas famílias de origem ou em famílias substitutas por meio da adoção. O atendimento é autorizado de acordo com as determinações judiciais do Fórum da Lapa (Vara da Infância).

O tesoureiro da Casa do Pequeno Cidadão, Joaquim Flávio de Moraes disse que é a primeira vez que a casa é indicada para homenagem. “O prêmio chega no ano em que a Casa do Pequeno Cidadão completa 10 anos”, destaca Joaquim. “Já passaram pela casa 112 crianças, 91 delas foram adotadas – tudo dentro dos critérios legais da fila. Hoje temos 22 crianças”, acrescenta. “O vereador já conhecia a Casa e tomou conhecimento do nosso projeto para instalação de uma república para apoio aos jovens que chegam a idade limite (18 anos) e têm que sair da Casa e nos indicou. É um prêmio muito importante para nós”, declarou.

Casa arrecada doações para instalar república para jovens

O tesoureiro da Casa do Pequeno Cidadão revela que a preocupação da diretoria é com o futuro dos jovens que atingem a idade limite (17 anos e 11 meses). “Todo o investimento social que fazemos nas crianças está correndo risco porque muitos chegam aos 18 anos e têm que sair da casa, mas não têm para onde ir”, conta. “Estamos com o projeto de instalação de uma casa chamada República Jovem Cidadã. Vamos começar com seis jovens. Para ficar na casa eles terão que seguir regras como estar estudando e trabalhando”, explica Moraes.

Um imóvel vizinho à sede da Casa do Pequeno Cidadão, na Rua Aliança Liberal, foi alugado para a instalação do novo serviço onde o jovem de 18 anos poderá ficar até os 21 anos. Segundo o tesoureiro, a ideia é capacitá-lo com cursos profissionalizantes antes de deixar a República. “Estamos pedindo ajuda à comunidade para reformar e colocar a casa em condições de operação”, informa Moraes. Quem quiser contribuir com o projeto deve entrar em contato pelos telefones 3837-1696 (na Casa) ou no celular 99129-6793 com Joaquim.

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