Skaf participa de bate-papo com amigos na União Fraterna

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Foto: Raissa Sousa

Raissa Sousa
Skaf conversa com convidados

Paulo Skaf, pré-candidato ao Governo de São Paulo pelo MDB, esteve na região na terça-feira (24), quando participou de um bate-papo com amigos na Sociedade Beneficente União Fraterna. O evento contou com a presença de representantes de Consegs locais e diversas entidades, além de correligionários e lideranças jovens do partido que manifestaram apoio ao presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Skaf participou de uma coletiva de imprensa no local antes do evento, onde falou da escolha da tenente-coronel Carla Basson como vice. “Eu queria dar diversidade à chapa, queria uma mulher como vice. Eu tenho uma história no empreendedorismo, emprego, crescimento, economia, educação, formação profissional e ela tem história na segurança pública. É uma tenente-coronel com carreira brilhante, impecável, não só como policial, mas também com o trabalho pela sociedade. Ela foi aluna do Sesi Jundiaí e a família dela é da área de segurança pública. É uma pessoa vista pela sociedade, pelas pessoas que a conhecem, como honesta, correta, séria e justa. Eu gosto de ser coerente com o que falo e faço. Eu tenho dito que quero fazer de uma forma diferente, não quero coligação partidária porque não quero lotear o governo. Se for eleito quero ter a possibilidade de escolher os melhores nomes, pessoas sérias, competentes, para montar o melhor governo que São Paulo já viu, e a escolha da vice tem tudo a ver com isso”, declara. Skaf falou da importância de equipar melhor os agentes de segurança. “A segurança de São Paulo é uma questão de gestão, de legislação, de vontade política, de coragem, determinação e de separar a polícia da política. Não pode ter polícia civil misturada com influência política. Quanto à legislação, alguém que for condenado a seis anos cumprir um ano e sair está errado, tem que cumprir os seis anos. Saidinha, visitinha, sou contra tudo isso. Segurança pública é coisa muito séria e não está sendo tratada com a devida seriedade”, completa.

Sobre as obras da Linha 6-Laranja do metrô, o pré-candidato defende o modelo de parcerias público-privadas. “Cabe uma PPP, não tenho dúvida. A Linha Amarela, por exemplo, foi PPP na operação e é de reconhecimento público que funciona muito bem, foi um sucesso, mas foi feito só na operação, eu quero fazer desde a desapropriação, o pacote completo de PPP”, afirma Skaf.

A permanência da Ceagesp também foi tema de perguntas ao pré-candidato. “Vou tirar a Ceagesp daqui. Aqui não é lugar, tem que sair. Se for eleito governador, não importa a parte federal, estadual ou municipal, o local é impróprio, o espaço é pequeno e essa área é uma parte muito valorizada para ter uma Ceagesp. Existem modelos, como o francês, que não é tão próximo a Paris, e vou trazer o melhor modelo do mundo para modernizarmos aqui, fazer uma Ceagesp que seja competitiva, moderna, que sirva como centro de distribuição e referência internacional, em um espaço que seja suficiente e liberando uma área como essa que tem uma localização imprópria”, declara.

Skaf afirma que pretende utilizar o modelo do Sesi para a educação. “Quando assumi o Sesi eu tinha o sonho de dar a mesma oportunidade de educação que eu e meus filhos tivemos aos alunos do Sesi, e eu realizei. Agora quero dar a mesma oportunidade que os alunos do Sesi têm para todas as crianças de São Paulo”, diz.

O pré-candidato também defendeu a concessão de parques estaduais para empresas que não visam o lucro, mas que podem fazer uma administração privada, e falou sobre o desemprego, que deve ser combatido com criação de vagas para sanar as demandas de rodovias, ferrovias, aeroportos, hidrovias e habitação.

Raissa Sousa
Paulo Skaf foi recebido por Eudóxios Anastassiadis, presidente da Sociedade Beneficente União Fraterna

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