Cartório realiza preparativos para eleição

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Foto: Bárbara Dantine

Bárbara Dantine
Cartório da 250ª Zona Eleitoral recebe urnas que serão distribuídas nas seções da região

Há três semanas a 250º Zona Eleitoral da Lapa está bem agitada, com os funcionários trabalhando de segunda a segunda para a realização das eleições. Segundo Vivian Bovolini, chefe do cartório, cerca de 2500 pessoas são mobilizadas para a realização da eleição, entre mesários, agentes de apoio e a própria equipe da 250º Zona Eleitoral. O trabalho garante que os 167 mil eleitores da região coberta pelo cartório possam exercer o seu direito de votar. Os agentes de apoio poderão ajudar com informações para os eleitores e verificar a acessibilidade nas escolas onde acontece o pleito.

Para essa eleição foram disponibilizadas 471 urnas, sendo 467 para seções convencionais, três para centros de detenção provisória e uma para a Fundação Casa da Leopoldina. A resolução 23.210/10, do TSE, determinou a criação de seções especiais nos estabelecimentos penais e de internação coletiva em todos os Estados.

Vivian esclarece dois pontos importantes sobre essa eleição. A biometria ainda não é obrigatória na cidade, então é preciso levar o título de eleitor e um documento de identificação com foto. Quem já realizou o cadastramento biométrico pode fazer o download do aplicativo do e-Título, que já contém todas as informações e documentos para a eleição. Vale lembrar que neste caso o celular será apresentado aos mesários para a realização do registro, mas o aparelho não pode ser levado até a cabine de votação.

Com a disseminação de informações falsas, especialmente em grupos de WhatsApp, Vivian alerta para o boato que tem circulado de que quem anular ou votar em um dos cargos em branco não teria nenhum voto válido. Mesmo se o eleitor votar em apenas um dos cargos, esse voto será computado. No caso dos cargos de senadores, não é possível colocar o mesmo candidato duas vezes. Os campos disponíveis para votar nesta eleição são de deputado estadual, deputado federal, dois senadores, governador e presidente.

Boca de urna ou a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou candidatos é crime, que tem como punição detenção de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de R$ 5 mil a R$ 15 mil. A legislação permite a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos. Manifestações coletivas ou aglomeração de pessoas com vestuário padronizado é vedado.

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