Não pode continuar

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Em março a Justiça liberou o dinheiro da Operação Urbana Água Branca solicitado pela Prefeitura para contratar projetos e obras. Mas, até agora, o governo municipal não publicou os editais das obras complementares da drenagem do Córrego Água Preta, que vai impedir enchentes na Pompeia, e dos conjuntos habitacionais que serão construídos na Avenida Marquês de São Vicente para as 1.061 famílias de baixa renda, que não tiveram o atendimento habitacional definitivo, já previsto quando as favelas onde moravam foram removidas.

Essas famílias continuam vivendo em moradias precárias e insalubres, esparramadas pela cidade, sem recursos para pagar aluguel. E o mais cruel, mesmo com direito e com decisão judicial, a Prefeitura se nega a incluir essas famílias no Programa Auxílio Aluguel.

O deliberado não cumprimento da Lei, pelo Prefeito e seus Secretários, traz grandes prejuízos na saúde, segurança, vida, futuro e patrimônio de milhares de pessoas. Enquanto o Prefeito não usa os cerca de R$ 670 milhões do fundo da operação para beneficiar a população, tenta a todo custo aprovar na Câmara o PL 397/18, rejeitado nas lotadas audiências públicas já realizadas e que beneficia única e exclusivamente as construtoras, rebaixando de R$ 1.400 para R$ 230 o valor do m² do CEPAC das construções no perímetro da Água Branca. Essa situação não pode continuar.

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