Projeto de lei prevê a criação de restaurantes populares

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Entidades distribuem refeições, mas descarte incorreto incomoda moradores

Entre as necessidades básicas que toda pessoa precisa suprir para sobreviver sabemos que moradia e alimentação são as prioridades. E para a população em situação de rua essas questões se tornam ainda mais urgentes. Na região, temos muitas pessoas e entidades que realizam um belo trabalho solidário para atender quem mais precisa, caso da Capela São Joaquim e Santa’Ana do Jardim Humaitá, mais conhecida como Capela Samaritana, que fica na Rua Ministro Silva Maia, que há três anos prepara e distribui cerca de 150 refeições para as pessoas mais vulneráveis. Quem quiser contribuir com esse trabalho pode enviar doações pelo PIX através da chave que é o telefone (11) 94482-9080.

Na Câmara Municipal foi proposto o Projeto de Lei (PL) 358/2021 que autoriza a Prefeitura a criar restaurantes populares na cidade, de forma a garantir refeições com qualidade nutricional. O PL tem como autores e coautores os vereadores Alfredinho, Luana Alves, Erika Hilton e Eduardo Suplicy, prevendo que a distribuição dos alimentos aconteça de forma gratuita para toda a população, mas caso não seja possível, que seja feito com baixo custo para a população em geral e gratuitamente para a população em situação de rua.
A ideia é que esses restaurantes populares sejam subordinados à Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (SMDET), e que sejam feitas parcerias com pequenos agricultores familiares, com a Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) ou com o Governo do Estado, como forma de ampliar a rede Bom Prato.

Por mais nobre que seja a intenção de garantir as necessidades básicas de quem precisa, há um apelo na região para o cuidado e acompanhamento da distribuição das refeições. A Avenida Doutor Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, é um dos lugares onde é frequente encontrar o descarte incorreto de materiais de plástico e isopor que armazenam as refeições, o que prejudica o meio ambiente e exige um trabalho perene de zeladoria por parte da Prefeitura.

Ampliar a estrutura de fornecimento é uma forma de atender também as entidades e moradores do bairro que há anos cobram por medidas efetivas para manter a qualidade ambiental na região.

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