SESC embala agosto com samba e MPB

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Foto: Divulgação

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Em palcos distintos, Dudu e Fátima levam música de qualidade ao SESC Pompeia

A segunda quinzena deste mês convida para ótimos eventos musicais. Nos dias 16 e 17 (quarta e quinta-feira), às 21h30, no espaço Comedoria, quem agita o palco do Sesc Pompeia é Dudu Nobre, que apresenta sucessos de sua carreira como compositor e intérprete. Ingressos na bilheteria (Rua Clélia, 93 – Lapa) e on-line: R$ 15 a R$ 50 (www.sescsp.org.br/unidades/pompeia/)

Durante anos, Dudu trabalhou como cavaquinista de artistas consagrados, como Almir Guineto (1946-2017), Dicró (1946-2012) e Zeca Pagodinho, seu padrinho no mundo da música. Quando lançou seu primeiro disco solo, em 1999, despontou imediatamente nas paradas de sucesso e construiu uma sólida carreira desde então. Seus trabalhos mais recentes são os singles “Tão Só” e “Nêga, nêga, nêga”, lançados em 2019.

No Carnaval do Rio de Janeiro, Dudu Nobre ganhou prêmios de melhor samba-enredo em duas ocasiões. Em 2014 com a composição “Sou a Terra de Ismael, Pra Você Tiro o Chapéu” (Unidos da Viradouro) e em 2022 com “Canta, Canta, Minha Gente! A Vila É de Martinho” (Unidos de Vila Isabel)

Também na quinta-feira 17, no Teatro do Sesc, quem sobe ao palco é Fátima Guedes, que apresenta uma conversa sobre a regeneração do Brasil nos próximos anos. O repertório é todo autoral e as canções costuram reflexões cheias de afeto e cidadania. Músicas antigas, músicas inéditas pra chorar, rir e pensar, com o capricho de sempre e muito bom humor. A cantora estará acompanhada de Jean Charnaux (violão), Ney Conceição (baixo) e Flávio Santos (percussão). Ingressos: R$ 12 a R$ 40.

Fátima iniciou sua carreira nos anos 70. Em 1979, pelo selo Odeon, que lançaria os três primeiros discos. O primeiro sucesso radiofônico foi Mais uma boca (1980), que concorreu no Festival MPB/Shell. O álbum Coração de louca (1988) foi um dos pioneiros do selo independente Velas, que seria lançada três anos depois pela dupla Ivan Lins/Vitor Martins, lançando ainda os três álbuns subsequentes: Pra bom entendedor… (1993), Grande tempo (1995), que teve duas canções indicadas para o extinto Prêmio Sharp de 1996 na categoria MPB, e Muito intensa (1999).

Diversos cantores têm no repertório músicas de Fátima Guedes, dentre os quais Simone, Maria Bethânia, Jane Duboc, Ney Matogrosso, entre outros artistas.

Dentre as muitas composições de Fátima, destacam-se: Flor de ir embora, Condenados, As pessoas, Pelo cansaço, Muito intensa, Absinto, Eu, Lápis de cor, Chora brasileira e Onze fitas

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