Assinatura de protocolo emperra nova Estação Lapa

0
1014

Foto:

.

A assinatura de um protocolo com o governo federal atrasou o projeto da integração das duas estações da Lapa (Linha 7 – Rubi da Rua William Speers – e Linha 8 – Diamante – da Rua Guaicurus). A informação foi dada pelo presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Mário Bandeira, ao deputado estadual Luiz Claudio Marcolino (PT), durante audiência segunda-feira, 25, na sede da companhia, no centro da Cidade. Marcolino pediu o encontro justamente para cobrar os projetos de unificação da Estação da Lapa (com união das duas linhas 7 – Rubi (Luz-Jundiaí – e a Linha 8 – Diamante – Julio – Prestes-Itapevi), a  nova da Estação Água Branca e readequação da Imperatriz Leopoldina. 
Complicador
Bandeira explicou que o processo de implantação das estações Lapa e Água Branca tem um complicador: parte da área (necessária para aproximação dos trilhos) é da Secretaria de Patrimônio da União (SPU). “Estamos negociando com a SPU a transferência da área para CPTM. Mas já estamos contratando o projeto básico e executivo porque eles deram uma assertiva, mas precisamos dessa assinatura. Não posso fazer um projeto em cima de uma área que não é minha”, disse Bandeira.O protocolo ao qual Bandeira se refere tem que ser assinado pela SPU, ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), porque tem trechos tombados. “A gente entrou com esse pedido em outubro de 2011”, acrescentou o presidente da CPTM. “Se o protocolo for assinado logo, a previsão é que as obras na Estação da Lapa e Água Branca comecem em 2014”, afirma Bandeira. Moradores do Condomínio Park Lapa, da Lapa de Baixo, e o ex-subprefeito da Lapa Adaucto Durigan, assessor do deputado, acompanharam o encontro e pediram que o projeto da nova Estação da Lapa tenha uma passagem segura para atender a comunidade local. Separados pela ferrovia, eles utilizam o túnel improvisado, chamado “Toca da Onça”, que é constantemente inundada durante o verão. Em cada reunião Marcolino alega receber uma informação diferente na CPTM. “Na reunião passada (em 2012), a informação do atraso da obra era uma adequação do Expresso Jundiaí (que partirá da Estação Água Branca) e da futura estação de Sorocaba. Hoje veio outra informação que depende de um protocolo que tem que ser assinado com o governo federal. Se eu soubesse tinha ido atrás e resolvido”, afirmou Marcolino.  (MIC)

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA