Descontaminação de terreno ainda é uma incógnita

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Terreno ocupado pela CET atualmente passa por descontaminação há dois anos

Após dois anos de trabalhos de descontaminação, o terreno da antiga garagem da CMTC na Vila Leopoldina, cedida à CET desde 2011, segue em curso. O processo está a cargo da empresa Quatzor Ambiental S/A, que foi contratada pela CET ao custo de R$ 450 mil para realizar a descontaminação. Em nota, a empresa informa que “os serviços do contrato em questão estão sendo realizados de acordo com o planejamento técnico. No atual estágio dos trabalhos, os poços não apresentam valores acima dos limites de intervenção da Cetesb. Ressaltamos que não existe riscos para as pessoas no local, sendo a única recomendação a de não utilizar poços para captação de água subterrânea”.

A área, da Avenida Imperatriz Leopoldina, 928, ficou em evidência nas últimas semanas, pois está sendo proposto no projeto de Lei de Zoneamento da Cidade que para o local a criação de Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), com instalação de conjuntos habitacionais populares. Já a comunidade do entorno demonstra sua insatisfação pela possibilidade do terreno receber futuramente moradias populares. “Vemos com certa ressalva esse posicionamento sobre a descontaminação, uma vez que não vimos nenhuma movimentação de terra no local. Outra questão é que não houve prestação de contas sobre a amplitude da contaminação. A associação pretende ter acesso ao laudo desta empresa. Por fim, acredito que a comunidade do entorno seja ouvida sobre o futuro da área”, afirma Carlos Alexandre de Oliveira, morador da Leopoldina e associado da Associação Viva Leopoldina.

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