CPTM é contraditória

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Sérgio Avelleda foi evasivo ao comentar sobre desapropriações

Em março deste ano, ofício assinado pelo
próprio presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
(CPTM), Sergio Henrique Passos Avelleda garantia que “se encontra em
fase de estudos uma nova localização da Estação Vila Leopoldina que não
exija desapropriações ao longo do trecho mencionado na Rua Guaipá.
Assim sendo, a atual posição desta Companhia é no sentido de que não
deverão ocorrer desapropriações naquela localidade”.
Passados 90 dias, ele mantém em parte o que disse anteriormente.
“Pretendemos fazer a remodelação de todas as estações da Linha 8
(Leopoldina incluída), mas não existem recursos para isso tudo no
momento, ou seja, trata-se de um projeto que não será executado
imediatamente. Queremos deixar esse projeto pronto. Teremos ainda
outras oportunidades para conversamos sobre a remodelação da estação
Leopoldina”, afirma o presidente da CPTM. Já em relação a garantir aos
moradores de que não haverá desapropriações na Guaipá, Avelleda é
bastante evasivo. “Não consigo dar uma posição nesse momento”.
Segundo Avelleda, o que já está definido para a Linha 8 é o processo de
licitação para compra de 24 novos trens e reforma de outros 12 em
regime de concessão administrativa. A entrega das propostas acontecerá
em julho e as composições deverão ser entregues em outubro de 2010.
“São trens modernos, com ar condicionado e câmeras de segurança em
todos os vagões. O intervalo de espera na plataforma será reduzido para
cinco minutos. Enfim, vamos atingir o padrão metrô de superfície”,
garante o presidente da CPTM.
Quanto à transposição de trilhos que garantam a interligação dos dois
ramais que cruzam o bairro da Lapa, Avelleda diz que se trata de uma
obra de grande porte que também não será executada no curto prazo. “È
um projeto complexo que está sendo estudado com muito carinho pelo
governo estadual e pela prefeitura (no âmbito da Operação Urbana Água
Branca). A complexidade está no fato de que a transposição irá envolver
trilhos da CPTM e da concessionária MRS (transporte de carga)”.

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