Os militares e a gente

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A semana na região foi marcada por dois eventos no contexto das corporações militares. Em ambos, um ponto em comum: a valorização da participação comunitária.
No dia 15, quarta-feira, a sede do 21º Depósito de Suprimentos do Exército abria seus portões para receber a comunidade num café da manhã oferecido pelo comandante do quartel, José Luiz Giambartholomei. Na sexta-feira, 17, a cerimônia de troca de comando no 4º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano levou à Praça John Lennon jovens do Camp Oeste e vários representantes de associações e entidades, que prestigiaram a posse do novo comandante, coronel Claudio Longo.
Os dois oficiais, ao discursarem, salientaram que tanto no Exército quanto na PM existe o desejo de caminhar passo a passo com a sociedade. Em outras palavras, isso significa estar antenado com as demandas (no caso da polícia) e sensibilidades (no caso do Exército) das comunidades.
Na caserna do Anastácio, o associativismo tem encontrado espaço para reafirmar a importância de atos de civismo como as celebrações que relembram os ideais democráticos da Revolução de 32.  Daí se explica o abaixo-assinado pedindo para que os órgãos do Patrimônio Histórico efetivem o tombamento do quartel.  Em relação ao novo comando da Polícia Militar, as comunidades nutrem uma expectativa muito grande, pois o coronel Longo chega à região com grandes e importantes referências dentro e fora da PM. Fala-se dele como um oficial que trabalha para valorizar o contato direto e estreito entre população e policiais, uma das grandes reivindicações de moradores e empresários locais.
Do comandante do 4º Batalhão também muito se fala de sua sensibilidade em relação aos problemas sociais. E Longo já deixou claro que vê com muita nitidez a linha que separa as ações da PM daquelas de responsabilidade da prefeitura. Ou seja: nem tudo o que envolve os sem teto, por exemplo, pode ser considerado caso de polícia, cabendo à subprefeitura e secretarias dar conta da parte que lhes cabe.
Por fim, vale lembrar que outro militar, o coronel PM da reserva Luiz Nakaharada, está à frente de mais um evento cívico: o Dia da Bandeira (19 de novembro). Fiel aos ideais comunitários, o coronel se dispôs a levar adiante esse trabalho, desde que a comunidade esteja engajada. Nakaharda  não tem do que reclamar: na reunião preparatória entidades e associações prometem marcar presença. 

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