A Prefeitura de São Paulo está desenvolvendo um novo tipo de saco de lixo, feito especificamente para abrigar resíduos que devem ser reutilizáveis. A Secretaria de Serviços alega que testes ainda estão sendo feitos com os tipos de materiais, mas a cor ainda não foi definida. A ideia é que os sacos sejam produzidos com plástico processado pelas quatro usinas que a cidade deve ter até 2016. As embalagens deverão trazer instruções de como separar os resíduos corretamente. De acordo com a pasta, já há casos de sucesso seguindo a mesma lógica em outras cidades do mundo. Os sacos serão apenas uma das utilidades do material processado nas usinas. A central que já opera na cidade tem previsão de reder 1,6 milhão por mês com a venda do material reaproveitado. Os gastos de custeio são da ordem de R$ 300 mil – o restante deve incrementar a renda de trabalhadores de cooperativas, mas também haverá dinheiro destinado a um fundo de estímulo de coleta seletiva. O fundo em questão receberá recursos de empresas que farão a logística reversa. A Prefeitura fechou convênios, homologados pelo Ministério do Meio Ambiente, com os setores de embalagens e de lâmpadas. Os recursos devem viabilizar a construção de mais usinas ou estimular usinas de compostagem domésticas, reduzindo também os detritos orgânicos.
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