Lapa e Leopoldina discutem segurança

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Eduardo Fiora e
Renata De Grande

No cotidiano do bairro existem assuntos que, permanentemente, permeiam debates e conversas seja na descontração de uma roda de amigos ou no ambiente formal e legitimamente reconhecido de reuniões de entidades locais. Sobre o lado alegre da vida, o bate-papo vai longe quando alguém levanta discussão sobre futebol ou coloca em pauta o tititi das celebridades. Já sobre a faceta mais dura do dia-a-dia, não faltam relatos ou opiniões, quase sempre polêmicas, em relação a um tema específico: a segurança. E foi justamente em torno deste último assunto que as comunidades lapeana e leopoldinense viveram o clima de mais uma reunião dos seus respectivos Consegs (Conselho de Segurança Comunitária). Na segunda-feira, 29, o Conseg-Lapa, reunido no Teatro Cacilda Becker, discutiu problemas pontuais, como a questão dos assaltos e seqüestros na Lapa de Baixo ou a crônica carência de recursos humanos na 7º Distrito Policial.

Nova diretoria

Depois de um período de inatividade, o Conseg-Leopoldina voltou a se reunir na terça-feira, 30, quando o comandante da 2 ª Companhia do 4º Batalhão de Polícia Militar Metropolitana, capitão Marcos De Nicolo, e o delegado do 91ºDistrito, João Carlos Morelli Morena, referendaram a indicação de Ulisses Crepaldi como novo presidente do órgão. Ele assume em caráter provisório até maio de 2006, quando os moradores elegerão, pelo voto direto, um novo presidente para o Conseg.
Num encontro onde prevaleceram muitas críticas ao processo de sua nomeação, Crepaldi adotou um discurso conciliador. “Tomei a decisão de me aproximar da esfera do Conseg depois de ler uma matéria no Jornal da Gente, que falava da inatividade do Conselho”, explica Crepaldi, 46 anos e graduado em Administração de Empresas. “Na minha formação aprendi que é possível viver num mundo onde haja respeito pelo contraditório. Se posso dizer que tenho um partido, o nome dele é comunidade”.

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