Movimento Popular solicita vistoria

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Gláucia Mendonça Prata

JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER

A presidenta do Movimento Popular de Vila Leopoldina, Gláucia Mendonça Prata, pediu em novembro do ano passado para a Cetesb (agência ambiental da Secretaria Estadual do Meio Ambiente) uma vistoria no Centro de Triagem de Material Reciclável, que fica dentro da Usina de Compostagem de Lixo de Vila Leopoldina, hoje desativada.
Segundo Gláucia, a técnica da Cetesb de Pinheiros, Jussara Vedovelli de Almeida produziu um relatório informando que o resíduo reciclável não é de boa qualidade porque a população não está separando adequadamente o lixo doméstico. “Aquele material contém resíduo orgânico que estraga o reciclável porque os moradores não lavam e armazenam adequadamente o lixo de suas casas”, reclama Gláucia, ressaltando que os caminhões coletores trituram o reciclável, produzindo um lixo sem condições para a reutilização.
A presidenta do movimento também pretende solicitar à Promotoria do Meio Ambiente um laudo técnico para verificar o nível de contaminação do solo causada pelo chorume durante 30 anos de operação da usina. “A partir da semana que vem, o Movimento Popular de Vila Leopoldina pedirá um relatório que mostre o quadro de contaminação para garantir a criação do Parque Orlando Vilas Bôas. Caso não exista um laudo, o movimento solicita que seja feita uma vistoria o mais rápido possível”, afirma Gláucia, que também pretende agendar um encontro com o novo secretário do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge. Mais informações sobre a desativação da usina e a luta da comunidade pela criação do parque pelo telefone 3834-2232.

Sabesp

O terreno de cerca de 340 mil metros quadrados, pertencente à Diretoria de Patrimônio da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), não está à venda, segundo a assessoria da empresa. A área está sendo estudada pelo setor jurídico da Sabesp para se tornar um possível fundo imobiliário, onde a companhia venderia cotas do terreno para exploração de construtoras ou incorporadoras. No entanto, esta área da Sabesp precisa do aval do Governo do Estado e da Assembléia Legislativa para esta finalidade ou para concessão de interesse público.
A comunidade luta pela construção de um parque com quase 400 mil metros quadrados no local, homenageando o sertanista Orlando Villas Bôas. O parque seria montado no terreno municipal, onde se localizava a Usina de Compostagem, juntamente com a área adjacente da Sabesp.

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