Foto:
Quem precisou pegar ônibus na terça-feira, 20, foi surpreendido com o início de uma greve de motoristas e cobradores, que havia sido descartada no dia anterior. Na noite de segunda-feira, os sindicatos das empresas de ônibus (SPUrbanuss) e dos funcionários (Sindimotoristas) entraram em acordo quanto ao reajuste que seria feito (de 10%), no entanto uma dissidência da atual direção do sindicato de funcionários mobilizou a categoria e o que se viu na terça-feira foram ônibus estacionados nas principais ruas da região, prejudicando não só passageiros como motoristas que tentavam se locomover. As viações Santa Brígida, Gato Preto e Sambaíba tiveram a sua frota totalmente paralisada.Na quarta-feira, 21, a estratégia mudou. O comando grevista, que reivindica aumento de 13%, atuou no fechamento do Terminal Lapa e das garagens destas viações, impedindo que motoristas contrários à greve saíssem com veículos. Na noite da quarta-feira, um acordo foi fechado entre os sindicatos para que a paralisação fosse finalizada à meia noite. A volta ocorreu aos poucos, menos na região noroeste onde a Viação Santa Brígida só conseguiu liberar a saída de seus veículos da garagem na Vila Jaguara após o meio dia, prejudicando por mais um dia vida dos moradores da região. No fim da noite de quinta-feira, 22, aconteceu a audiência de conciliação na Justiça do Trabalho que terminou sem acordo. O Tribunal Regional do Trabalho deu prazo de 24 horas para que sindicato e empresas se posicionem sobre a paralização. Após o prazo, a Justiça vai julgar a legalidade do movimento.
