Das 75 escolas da Diretoria Centro Oeste, 12 foram ocupadas pelo movimento estudantil contrário ao plano de reorganização da Secretaria de Educação do Governo do Estado de São Paulo (em ciclos) e fechamentos de 94 escolas. Uma foi desocupada na região na Vila Sônia, a Escola Pedro Fonseca, mas segundo a Diretoria de Ensino, o prédio ficou em situação lastimável. Outras 11 permaneciam ocupadas até o fechamento da edição do Jornal da Gente, na sexta-feira. A Escola Estadual Anhanguera – tombada pelo patrimônio historio – estava entre as unidades ocupadas.
Os estudantes da escola Professor Manuel Ciridião Buarque da Vila Ipojuca também mantinha a ocupação do prédio e a programação cultural com exibição de filmes do Projeto Cine B (que conta com apoio do Sindicato dos Bancários e CUT para realização) no sábado, 19h.
Após 22 dias da ocupação na Escola Miss Browne da Pompeia, que pertencente a Diretoria Centro – os alunos encerram o protesto às19h30 de quinta-feira (10). A unidade seria uma das que seria fechada e destinada à formação de professores da rede na reorganização proposta pelo governo Geraldo Alckmin para a rede estadual. Alckmin anunciou o adiamento da reorganização na sexta-feira (4), mesmo assim o movimento manteve a ocupação das escolas. Após 22 dias os estudantes entregaram as chaves da escola ao diretor Alexandre Orlandi. Alunos da Escola Alves Cruz de Pinheiros, contrários a desocupação tentaram convencer os colegas da Miss Browne sem sucesso e acabaram deixando o local.
Segundo a Secretaria da Educação do Estado, o cronograma para a reposição de aulas nas escolas desocupadas, será feito pela direção de cada unidade – para cumprir os 200 dias letivos. A administração regional esclarece que continua dialogando com os manifestantes para que a unidade seja desocupada e as aulas retomadas.