Foto:
Moradores e síndicos da Pompeia participaram de uma reunião com a supervisora do Departamento Cicloviário, Suzana Leite Karagiannidis, e funcionários da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), no Centro, para discutir alterações na ciclovia que passa pelas ruas Dr. Augusto de Miranda, Padre Chico e Ministro Ferreira Alves, na Pompeia. Tanto moradores quanto comerciantes se queixavam que não foram ouvidos sobre o trajeto e que até mesmo o site da CET sinaliza que ao invés da ciclovia passar pelas ruas Dr. Augusto de Miranda e Ministro Ferreira Alves, a via deveria circundar a Praça Ilza Weltman Hutzler e seguir até a Rua José Tavares de Miranda, ao contrário da rota implantada. “Os moradores perderiam o mesmo número de vagas, mas a via não seria interrompida por saídas de automóveis e atrapalharia a carga e descarga dos condomínios e comércios da região”, explica o morador Giovanni Rinaldo Jr, presente na reunião.
Por meio de nota, a CET argumenta que “não procede a informação de intransigência nas discussões que envolveram sua implantação (da ciclovia), haja vista que o projeto foi apresentado em reunião no Conselho Participativo na Subprefeitura da Lapa, no qual todos os agentes tiveram espaço aberto para formulação de considerações em torno de seu aprimoramento”.
Na reunião, argumentando que a região ficou prejudicada, os representantes da comunidade não conseguiram que a ciclofaixa fosse alterado de imediato, mas a CET assumiu o compromisso de fazer um “novo” debate na Subprefeitura Lapa para discutir o trecho junto dos moradores. “Não somos contra a ciclovia, pois a usamos, mas também achamos que esse traçado não é adequado para todos. Se há possibilidade de melhorar para todos, temos que tentar”, conclui Rinaldo.
