Moradores reclamam de fluxo de caminhões na Leopoldina

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Foto: Divulgação

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Trânsito de caminhões na Rua Guaipá

Com o fechamento do Viaduto Miguel Mofarrej para veículos pesados no sábado (29), em decorrência de uma vistoria que constatou perda da integridade estrutural do viaduto, a Prefeitura liberou temporariamente a circulação de caminhões em ruas do entorno, onde antes havia restrições.

Foi liberado o trânsito na Rua Ernesto Igel, Monte Pascal, Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, Rua Barão de Itaúna, Avenida Imperatriz Leopoldina e Rua Guaipá. Com exceção da Rua Ernesto Igel, as vias fazem parte da Zona de Máxima Restrição de Circulação (ZMRC), onde o trânsito de caminhões, em circunstâncias normais, é restrito de segunda a sexta-feira, das 5h às 21h, e aos sábados, das 10h às 14h (exceto feriados).

Os moradores do entorno sentiram imediatamente o impacto, com muitos caminhões durante a madrugada indo em direção à Ceagesp. Eles reclamam do barulho, trânsito e poluição causados nas ruas do bairro. “Esses caminhões vêm da Marginal, da Castelo Branco, Anhanguera, Bandeirantes e utilizavam o Viaduto Miguel Mofarrej para chegar na Ceagesp. Um fluxo de cinco pistas que vem aqui para a Rua Guaipá, que tem uma pista que desce e uma que sobe. A maior parte dos imóveis é residencial e os caminhões correm, isso quando não está tudo parado. Eles precisam resolver isso, mas sequer sabem quando vão começar a mexer na ponte e quanto tempo vai levar”, afirma a moradora Gláucia Prata.

Outra preocupação diz respeito ao impacto nas estruturas das casas e saúde dos moradores. “Antigamente quando os caminhões passavam aqui, e não era como está hoje, as casas viviam rachadas. Com a linha de trem atrás e essa carga pesada na frente, não tem imóvel que aguente. Se a CETESB viesse medir a poluição do ar e decibéis durante a madrugada ia condenar, por causa do barulho e ar irrespirável. Entra também nessa discussão que eles tiraram vergonhosamente a inspeção veicular, então passam aqueles caminhões dos anos 50 que soltam uma nuvem de poluição”, diz Gláucia Prata, que sugere a realização de um estudo para desviar parte dessa frota para outros acessos, como a Ponte da Cidade Universitária.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) informa que o projeto que irá definir quais as intervenções necessárias, orçamento e cronograma para o viaduto está em elaboração. Por se tratar de uma obra emergencial, os trabalhos têm prazo de execução de até 180 dias contados a partir de 28 de junho.

No entorno da Ponte do Jaguaré, por conta do incêndio que ocorreu, a circulação de caminhões foi liberada na Avenida Engenheiro Billings, Avenida Magalhães de Castro, Ponte Cidade Universitária, Praça Alberto Rangel, Praça Arcipreste Anselmo de Oliveira, Avenida Doutora Ruth Cardoso, Praça Professor Odorico Machado de Souza, Rua General Furtado Nascimento, Rua Desembargador José Gonçalves Santana, Avenida Professor Fonseca Rodrigues, Praça Panamericana e Avenida Professor Manuel José Chaves.

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