Conversar

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Em nossos dias frenéticos, são cada vez mais raros os momentos em que conseguimos ter tempo para conversar. Não a conversa com colegas de trabalho, o bate-papo com amigos ou os momentos diários em família, mas um diálogo de qualidade para se atualizar sobre o que impacta o nosso cotidiano e o que é possível fazer para mudar.

Essa semana nós do JG pudemos oferecer um desses momentos de conversa de qualidade com ninguém menos do que o responsável pela administração da nossa região, o subprefeito da Lapa Leo Santos. Ficamos muito satisfeitos em ver que, mesmo em uma manhã chuvosa de quinta-feira, tivemos em nosso evento representantes de praticamente todas as entidades da região, bem como empresários e lideranças comunitárias.

Leo Santos apresentou um balanço do primeiro semestre com os serviços realizados pela subprefeitura. Ao final, as pessoas puderam fazer perguntas e, entre os pedidos, esteve a retomada das reuniões de zeladoria, tema sempre presente nas reuniões dos conselhos comunitários de segurança, ainda mais nos últimos dias onde não faltam esquinas com montes de galhos depositados após as podas da Enel. O subprefeito afirmou que estaria disposto a retomar os encontros, mas que para isso é preciso que os moradores participem.

De fato as últimas reuniões de zeladoria contaram com menos de cinco pessoas, geralmente as mesmas que são engajadas em outros conselhos e que acompanham de perto a administração regional.

No caso da saúde, tema sempre tão importante para todos e o favorito nas promessas de campanhas eleitorais, conselheiros cobram uma melhor comunicação por parte do poder público. Na reunião da Supervisão Técnica de Saúde Lapa/Pinheiros foi discutida a transferência do laboratório que realiza exames para os equipamentos da região, do PS da Lapa para o Bom Retiro. Foi informado que essa mudança não vai impactar o atendimento à população, mas seria de bom tom que toda e qualquer mudança fosse ao menos comunicada aos conselheiros, que se dedicam de forma voluntária à causa da saúde. É melhor que haja transparência por parte dos órgãos responsáveis do que saber informações pela metade que podem se propagar de forma errônea, com um impacto muito pior para a administração.

De forma geral, nossa região tem mais coisas boas do que ruins. O que não significa que as ruins não precisem ser solucionadas o quanto antes. É importante conhecer, de preferência pessoalmente, as pessoas e estruturas que podem fazer algo para melhorar. Precisamos conversar. Sempre.

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