Obra parada é prejuízo

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No dia 15, em Audiência Pública, ouvimos o Secretário de Infraestrutura e Obras, Marcos Monteiro, que nos relatou o atual estágio da retomada da obra da ponte que foi paralisada em março de 2020 por determinação judicial.

Decisões judiciais, nós não discutimos, tampouco emitimos opiniões. Cumpre-se. Porém, cabe aqui uma reflexão. A interrupção da obra foi decorrente da inclusão de alças de acesso, incluídas após inúmeras manifestações da sociedade em Audiências Públicas locais, que de forma sábia e democrática pediram a mudança no projeto executivo. É incontestável a importância dessa contribuição.

Agora, em abril, foram enviados quesitos para a revisão do projeto, e em maio, o Termo de Revisão do Planejamento e Cronograma. Fatiada até o cumprimento do EIA-RIMA, haverá retomada das obras da Passagem Inferior de imediato, das obras da Ponte, sem alças (32 meses), seguidas das alças norte e sul (não previstas no projeto). Acontecerá mudança no binário da Rua John Harrison, reprovado pela CET.

Haverá sim, retomada das obras. A intervenção do Judiciário e burocracia custará muito mais aos cofres públicos afora o sofrimento. Ninguém ganhou!

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