Puccini quer Braços Abertos em 30 dias na Leopoldina

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Puccini discute programa De Braços Abertos com representantes do Fórum Social

O secretário adjunto de Saúde da Cidade de São Paulo, Paulo Puccini recebeu representantes do Fórum Social da Vila Leopoldina para uma reunião terça-feira, 5, para discutir a implantação do Programa Braços Aberto na Leopoldina. O ex-subprefeito Adaucto Durigan, a conselheira da UBS Parque da Lapa, participativa e do Hora Certa Lapa, Alexandra Swerts e a diretora do Instituto Rogacionista (responsável pelo albergue da Leopoldina), Dulcinea Pastrello, foram em busca de definição sobre o atendimento dos dependentes químicos que moram nas ruas da Leopoldina.

O Fórum Social foi criado com o objetivo de buscar alternativas para inclusão da população de rua da Leopoldina e por mais de um ano discute a questão em reuniões mensais. O Programa intersecretarial “De Braços Abertos” tem como princípio o resgate social dos usuários de crack e outras drogas a partir de diretrizes de intervenção não violenta. “Vamos começar”, disse Puccini. “A gente coloca o Consultório na Rua (projeto de atendimento médico com base na UBS Parque da Lapa) circulando e transportando para atendimento dessas pessoas nos equipamentos já existentes (como CAPS e UBS). A hora que montar o ponto de apoio aparece gente querendo ajudar”, afirmou o secretário adjunto de Saúde que pediu para o Coordenador Regional de Saúde, Alexandre Nemes Filho, o levantamento de custo para inicio do programa em 30 dias. 

O ponto de atendimento está previsto para a área do estacionamento da Ceagesp, entre a Rua Manuel Bandeira e Avenida Gastão Vidigal, como discutido em reuniões do Fórum. Puccini acha importante a participação da Secretaria de Desenvolvimento e Trabalho. “Para fazer um projeto legal, teria que ajeitar o trabalho para essas pessoas”, comentou. 

Durigan disse que uma reunião está agendada para a próxima semana entre o coordenador de Saúde e o subprefeito da Lapa para discutir detalhes da implantação do projeto. 

1 COMENTÁRIO

  1. Assistencialismo hipócrita. Só estão alimentando o vício e atraindo traficantes e bandidos infiltrados entre os moradores de rua. ONG fajuta, pois já é sabido que recebem uma fábula de Prefeitura pra prestar “apoio” aos moradores de rua sendo que nao tem sequer uma sede. Tenho vergonha desse trabalho que estão fazendo e acabando com nossa paz. Pergunte pra quem tá ali se alguem quer voltar pra casa? A maioria quer droga, comida e prostituição. É a única coisa que os moradores estão vendo nessa região. Dignidade não se reconstrói com esse trabalho. Ninguém ė idiota pra acreditar nisso.

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