Na segunda-feira, o pré-candidato à Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, Teonilio Monteiro da Costa, o Barba, visitou a redação do Jornal da Gente acompanhado pelo presidente do Diretório Zonal Lapa do PT, Mauro Caseri, e seu coordenador de campanha Marcelo Rodrigues (Goma). Barba foi recebido pelo diretor da Página Editora e Jornal da Gente, Ubirajara de Oliveira, e pela editora do Jornal da Gente, Maria Isabel Coelho. Secretário administrativo financeiro do Sindicato dos Metarlúgicos do ABC, Barba tomou café com professores e funcionários do Cursinho da Poli, na Lapa de Baixo, passou pela comunidade Água Branca e do Jaguaré, onde conversou com lideranças, e pela principal rua do centro comercial da Lapa, a Doze de Outubro. Outro político que já circulou pela região neste início de ano foi o vereador Gilberto Natalini, do Partido Verde, que é pré-candidato ao Governo do Estado. Amigo da diretoria da AALB (Associação Amigos da Lapa de Baixo), o parlamentar participou da tradicional feijoada da entidade, dia 22.
Diretoria Regional busca entidades para convênios em creches
A Diretoria Regional de Pirituba (inclui as escolas da Lapa e Perus) está em busca de entidades que queiram fechar convênio para atendimento de vagas em creche. Segundo o diretor da DRE, Marcos Manoel dos Santos, toda a diretoria tem cerca de 4600 crianças à espera de uma vaga em creche. “Só na area da Subprefeitura da Lapa têm 1268 crianças na fila de espera por creche (Jaguaré 484, Jaguara 330, Lapa 227, Vila Leopoldina 117, Perdizes 79 e Barra Funda 31). “A gente sabe das dificuldades que o poder público (Prefeitura) tem para construir novas unidades próprias, devido ao trâmite de desapropriação, licitação e depois construção. Então vamos continuar atuando fortemente junto ao conveniamento da sociedade civil”, revela o diretor.
Os requisitos para convênios de creches são os mesmos de outras areas. “É importante que a entidade tenha trabalho na area de Educação, se for na educação infantil melhor, que seja idônea, sem fins lucrativos e que apresente um plano de trabalho junto a essas crianças da fila de espera (cadastradas) que serão indicadas pela diretoria”, lembra Santos.
A entidade conveniada indica um prédio (já construído) para a Diretoria que faz a vistoria e indicação das adaptações necessárias para instalação da creche. “A reforma e adaptação da unidade é de responsabilidade da entidade, como contrapartida no processo de convênio. A entidade recebe uma verba de implantação depois a secretaria começa a chamar para fazer a matricula. O objetivo é atender todas as crianças com qualidade e segurança”, afirma Santos.
Temporal provoca transtornos na região
Cerca de 40 árvores e vários pontos de alagamento foram registrados durante a forte chuva de sexta-feira, 24, segundo a Subprefeitura Lapa. De acordo com a coordenadoria Regional de Defesa Civil da Sub Lapa foram identificados alagamento na região da Avenida Pompeia e Praça Marrey Junior. De acordo com a coordenadoria, quando existe previsão de chuvas fortes e enchente para a região, a central da Defesa Civil envia, via rádio, a informação. Na região a coordenadoria conta com apoio de agentes dos Núcleos de Defesa Civil que são avisados para alertar os moradores. Na Rua do Curtume, dois caros foram afetados pela enchente. O pátio da Subprefeitura e Tendal da Lapa também não escapou e encheu. Funcionários e munícipes ficaram ilhados. A região da Rua do Curtume espera por obras no córrego Tiburtino, que tem projeto em revisão por Secretaria de Infraestrutura e Obras. Questionada, a Sub Lapa não deu detalhes sobre o andamento do projeto de drenagem até a conclusão dessa edição. A Praça José Roberto e ruas da City estão entre os locais com registros de queda de arvores.
Eletropaulo justifica demora no atendimento
A maior parte da Subprefeitura Lapa ficou às escuras na sexta-feira (24), devido ao vento forte e chuva de grande intensidade que caiu sobre a região. Ruas do Alto da Lapa, Vila Romana e Pompeia estavam entre as mais atingidas pela falta de fornecimento de energia que durou, em alguns locais, cerca de 24 horas.
Moradores, donos de bares e restaurantes chegaram a perder os alimentos congelados. A AES Eletropaulo informa que, nas últimas duas semanas, toda a área de concessão da concessionária foi atingida por fortes chuvas, diariamente, acompanhadas de ventos de mais de 60km/h e descargas elétricas.
Nos bairros mencionados, a queda de galhos e árvores inteiras sobre a rede de energia foi à principal causa das interrupções no fornecimento. Este tipo de ocorrência leva maior tempo para restabelecimento, já que necessita a remoção das árvores e reconstrução do trecho de rede atingido.
Em 2013, a distribuidora podou 200 árvores na região e, para este ano, a previsão é de 700 podas. Além disso, está programada a inspeção e manutenção preventiva em 21 quilômetros da rede de distribuição. Sobre o ressarcimento dos prejuízos causados, a concessionária informa que quem teve equipamentos queimados em decorrência das tempestades podem solicitar pedido de indenização por meio das lojas, call center ou site (www.aeseletropaulo.com.br/).
Cobrança de entrada na Ceagesp causa protesto
A cobrança de entrada de veículos na Ceagesp (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) começaria neste sábado (1º), mas foi adiada e ainda não tem nova data definida, mesmo assim a tarifação foi motivo de manifestação, ainda que pacífica, de representantes dos produtores, permissionários e carregadores, dentro do entreposto, na manhã de sexta-feira, 31.
Segundo Hilton Piquera, do setor de frutas importadas, durante o protesto o grupo discutiu os impactos que a cobrança do estacionamento vai causar. “É uma cobrança dupla sobre o produto: do produtor para a Ceagesp e do comprador que também vai pagar para entrar e estacionar. Somos contra qualquer tipo de cobrança porque encarece o produto. Tem produtor que é permissionário e já prevê um gasto de até R$ 14 mil no mês. Não tem como”, protesta Piquera.
Flores – Para o representante do Sindicato do Comércio de Flores, Paulo Murad, os permissionários já pagam aluguel caro, R$ 100 o metro quadrado. “O padrão de boxe na Ceagesp é de 100 metros (custa R$ 10 mil) e 18 metros os módulos. Além disso vai ter mais o custo para entrar e estacionar (caminhão R$ 4 a primeiras 4 horas, a partir da décima hora R$ 50)”. Murad afirma que o setor de flores será muito prejudicado porque os caminhões permanecem por longos períodos durante a Feira de Flores.
A assessoria da companhia explica que a C3V e a própria direção da Ceagesp, nos últimos dois anos (de implantação do projeto iniciado em 2013), fizeram dezenas de reuniões com sindicatos e associações representantes dos permissionários onde as dúvidas foram respondidas e algumas incorporadas ao próprio processo licitatório. “Tanto a direção quanto a C3V continuam abertos e dispostos ao diálogo”. Ainda de acordo com a Ceagesp, a diretoria e a C3V estuda cobrança diferenciada para o setor de flores e outros segmentos que precisam ficar por longos períodos no entreposto. Segundo a Companhia, a cobrança foi adiada por problemas técnicos (no funcionamento das cancelas das novas portarias) e uma nova data está em estudo para início da cobrança ainda em fevereiro (R$ 6 carro de passeio e R$ 4 caminhões nas quatro primeiras horas).
CET interdita rua para obras|de canalização
A Rua Padre Antônio Tomás, entre as ruas Higino Pellegrini e Teixeira e Sousa, na lateral do Palmeiras, foi interditada pela CET na quinta-feira (30), para execução das obras de ampliação da capacidade da galeria do Córrego Sumaré pela SPObras. A previsão é que a interdição dure 24 meses.
Com a interrupção do tráfego, a CET implantou sentido duplo de circulação na Rua Barão de Tefé.
Os motoristas provenientes da Rua Padre Antônio Tomás, com destino a Avenida Antártica, deverão entrar à esquerda na Rua Higino Pellegrini, à direita na Rua Barão de Tefé, à direita novamente na Rua Teixeira e Sousa e a esquerda na Rua Padre Antônio Tomás, retornando ao caminho original. Como alternativa, os motoristas poderão seguir pela Avenida Francisco Matarazzo e entrar à direita na Praça Sousa Aranha e novamente à direita na Avenida Antártica. Placas e faixas alertam o motorista para que respeite a sinalização e ao avistar a canalização de orientação na pista, reduza a velocidade do veículo para maior segurança. Restaurantes instalado no trecho interditado prevêem queda no movimento por conta da obra.
Chova ou faça sol
A gente não sabe se reza para chover para aliviar o calor ou para não chover por causa da queda de árvores que provocam a interrupção no fornecimento de energia, agravadas pelas fortes ventanias. Na sexta-feira boa parte da região da Subprefeitura Lapa ficou às escuras. Cerca de 40 arvores caíram e fios da rede elétrica foram rompidos pelos galhos devido a força do vento e chuva.
Vários pontos de enchente foram registrados pela coordenadoria Regional de Defesa Civil da Subprefeitura. Pelo menos dois carros foram afetados pela enchente que tomou a região da Rua do Curtume e Guaicurus, onde fica o Poupatempo Lapa (do Governo do Estado) e Subprefeitura (órgão municipal).
O pátio da Subprefeitura e o Espaço Cultural Tendal da Lapa ficaram submerso com funcionários ilhados. Pontos históricos de inundações como o cruzamento da Avenida Pompeia com Francisco Matarazzo, Praça Marrey Junior com Sumaré, na região da Pompeia e Perdizes, e áreas do Jaguaré passaram pelo transtorno da inundação.
Se AES Eletropaulo e Prefeitura (Sub) cumprissem acordo, que começou na gestão municipal anterior e avança no governo atual, para poda de arvores com interferência na rede elétrica, em conjunto, poderiam evitar o tombamento de muitas espécies ou atrito com os fios, provocando rompimento e falta de energia por longas horas, a exemplo do que aconteceu na sexta-feira.
Não é novidade que o período de verão é quente e chuvoso. Depois que tudo está no chão, Eletropaulo e Prefeitura (Sub) alegam que as equipes não dão conta da cidade toda. Assim justificam a demora no atendimento e restabelecimento de energia (que o consumidor paga e caro) e retirada das árvores.
A Sabesp, companhia responsável pelo abastecimento de água, pede que a população ajude a economizar o líquido essencial para vida e higiene. Se a chuva não cair ficamos sem água nos reservatórios e nas torneiras. Banho rápido é uma das dicas de economia da Sabesp que todos podem aproveitar. Nessa época o consumo de água e energia aumenta e acaba por provocar queda no fornecimento. Na verdade não se sabe pra onde correr.
A comunidade cabe atitudes simples como não depositar lixo, entulho, móveis, pneus e outros apetrechos nas esquinas, como vemos todas as semanas em vários pontos dos distritos da SubLapa como na calçada do estacionamento do Clube Escola Pelezão, no Alto da Lapa, que é um local de casas bacanas, ou na Rua Antonio Raposo, no centro comercial da Lapa. Temos ecopontos, pontos de entrega de material reciclável e a Operação Cata Bagulho que faz a coleta.
Chova ou faça sol, vamos rezar para que todos, órgãos públicos e cidadãos, contribuam nessa tarefa porque a natureza é imprevisível.
Aulas na rede pública|começam mais cedo
Pereira Barreto, Anhanguera, Romeu de Moraes estão entre as mais 5 mil escolas estaduais que voltam as aulas na segunda-feira, 27. O motivo da antecipação do início do ano letivo na rede estadual são os jogos da Copa do Mundo que este ano será no Brasil. Além da antecipação das aulas, o período do recesso do meio de ano também sofreu alteração e será de 12 de junho a 11 de julho, quanto acontecem os jogos da Copa. O término das aulas nas escolas estaduais está previsto para a segunda quinzena de dezembro. Também foi definido que haverá uma semana de recesso entre os dias 13 e 19 de outubro, fazendo com que o segundo semestre letivo não seja tão longo se comparado ao primeiro. Já a volta às aulas nas escolas da Prefeitura começam em 5 de fevereiro (quarta-feira). Segundo o diretor da Diretoria de Educação de Pirituba (que inclui escolas da Lapa e Perus), Marcos Manoel dos Santos, as diretorias regionais da rede municipal estão em fase final da preparação e organização. O recesso escolar na rede municipal será de 12 de junho a 6 de julho (período da Copa). “No mês de outubro vamos ter um recesso do dia 15 a 19. Os dias letivos de atendimento serão os mesmos do calendário do Estado”, afirma o diretor. A reorganização do calendário escolar tanto no Estado quanto no Município de São Paulo garante os 200 dias letivos previstos em lei, sem prejuízo curricular ou pedagógico aos estudantes.
Fórum discute vaga para|crianças de rua
O diretor Regional de Educação, Marcos Manoel dos Santos, foi convidado pelo Fórum Social da Vila Leopoldina para explicar meios de garantir vaga em creche às crianças de rua, na reunião de terça-feira, 21, no salão da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes. “A fila na Cidade de São Paulo é de 150 mil crianças. Aqui na Subprefeitura Lapa temos um saldo de 1268 crianças”, revelou ele.Santos explicou que a partir desse ano a Educação municipal está implantando a Fila Social. “É uma nova ação coordenada com outros órgãos como Assistência Social e Subprefeitura, que significa a reserva de 20% do total das vagas para atendimento das crianças em situação de vulnerabilidade”. No encontro, Adaucto Durigan colocou em discussão o desenvolvimento de projeto para implantar na Leopoldina o programa Braços Aberto.
Lu Alckmin abre aula da Escola de Qualificação
A presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, Lu Alckmin recebeu 1324 alunos na aula inaugural da 14º turma da Escola de Qualificação Profissional do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (FUSSESP), nos cursos de Moda, Beleza e Construção Civil, terça-feira, 21, na sede do Fundo, no Parque da Água Branca. “Nosso objetivo é qualificar a população, em especial as pessoas desempregadas, para que resgatem a sua auto-estima e consigam uma nova oportunidade no mercado de trabalho”, afirmou a presidente do Fussesp. Ao todo, oito unidades localizadas na capital e na região metropolitana de São Paulo oferecem mais de duas mil vagas. “De 2011 quando começamos esta escola até dezembro de 2013 já qualificamos mais de 28 mil pessoas”, afirma a presidente.Maristela Panza é um exemplo de sucesso. Ela começou na primeira turma da escola, em 2011. “Fiz maquiagem e depois não parei mais. Já viajei o Brasil ensinando e agora vou dar aula na turma de Maquiagem da manhã e da tarde da Escola de Beleza”, disse a Maristela a Lu Alckmin. “Minha vida mudou muito depois do curso”, revelou a ex-aluna que coloca em prática o que aprendeu em trabalho voluntário em hospitais. Os cursos da Escola de Qualificação Profissional são gratuitos e tem duração de 2 meses. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones 2588-5848 ou pelo site (www.fundosocial.sp.gov.br).