A futura secretária de Desenvolvimento Social, Soninha Francine caminhou pelas ruas da Vila Leopoldina na terça-feira, 27, para ouvir moradores de rua e dependentes de drogas que se fixaram em barracas nas calçadas.
Ela circulou por pontos de concentração da população de rua como a Avenida Gastão Vidigal, Rua Avelino Chaves e Rua Professor Ariovaldo da Silva, sendo que nesta última conversou com as pessoas que vivem em barracas precárias na calçada, ao lado do portão 10 da Ceagesp, como Valmir – o Índio, Sirlene, o ferramenteiro Rogério e o violinista Douglas.
Vasos com flores e plantas em varandas improvisadas dão o toque de um lar aos moradores. O passeio faz parte da estratégia de Soninha para elaborar um plano de inclusão dos moradores de rua e recuperação de dependentes químicos do bairro.
A futura secretária de João Doria disse que tem o compromisso de ouvir a todos, seja do Fórum Social, da Associação Viva Leopoldina, lideranças novas e antigas do bairro, mas principalmente a população de rua e dependentes de drogas. “Tenho que ouvir todo mundo, principalmente quem está morando debaixo da lona para buscar soluções. A maioria tem o desejo de ter uma oportunidade de emprego”, constatou Soninha.
Ex-subprefeito e presidente municipal do PPS, Carlos Fernandes quer inovar na Lapa
Dos 32 Prefeitos Regionais que tomarão posse na equipe do prefeito eleito João Doria, 20 foram anunciados pelo vice-prefeito e futuro secretário municipal de Prefeituras Regionais, Bruno Covas, na manhã de quinta-feira (1º), no teatro do World Trade Center. Covas iniciou o evento com o pedido de um minuto de silêncio pelas vítimas do acidente aéreo que envolveu a delegação da Chapecoense. O prefeito eleito não participou do anúncio. Carlos Fernandes foi confirmado como o prefeito regional da Lapa e será o primeiro a ocupar o cargo com nova nomenclatura – que passa de subprefeito para prefeito regional. O futuro secretário de Governo, Julio Semeghini lembrou que as Prefeituras Regionais serão diferentes das atuais subprefeituras porque terão mais responsabilidades e poder de atuação.
Covas justificou a escolha de Carlos Fernandes. “Ele conhece a região, já foi subprefeito da Lapa, é administrador de empresas, empresário do setor gráfico, superintendente de transporte público da SPTrans, onde dirigiu o grupo de combate à fraude no Bilhete Único, foi secretário-adjunto de Gestão do Estado, coordenou a criação de 35 unidades do Poupatempo e é coordenador de Tecnologia da Informação na Secretaria da Agricultura”, destacou o vice-prefeito. Ele também é presidente municipal do PPS.
Carlos Fernandes disse que é um desafio voltar para um cargo que já ocupou porque as exigências são maiores. “Nesse quadro da política geral, tem que ser inovador para melhorar a qualidade de vida da região e da Cidade”, declarou o futuro prefeito regional da Lapa. Para a presidente da Associação de Amigos de Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva, a escolha do futuro secretário de Doria foi excelente. “Carlos Fernandes mora e conhece os problemas da região”.
Covas explicou que João Doria lhe deu liberdade para fazer a escolha dos prefeitos regionais dentro de alguns critérios, como por exemplo, não ter problemas com ficha limpa, conhecer a região que vai administrar e ter um bom relacionamento com a comunidade.
O presidente nacional do PPS David Zaia comentou a escolha de Carlos Fernandes. “Tenho certeza que ele fará um grande trabalho, pois conhece bem a região, já foi subprefeito da Lapa e agora colocará mais uma vez toda a sua competência e experiência administrativa à frente desta gestão”, declarou Zaia.
Mario Covas Neto é vereador de São Paulo reeleito pelo PSDB
Os verões paulistanos são típicos. Altas temperaturas e chuvas fortes durante a tarde entram no calendário dos paulistanos já em novembro, antes mesmo do início oficial da estação. Com as tempestades, um efeito colateral: inundações. E no que depender da atual gestão, as que virão das piores. No mês passado, a prefeitura determinou a redução nos contratos de varrição. Sindicatos do setor estimam redução nos trabalhos e cerca de 3 mil varredores demitidos. O impacto é visível. O aspecto da cidade piorou e pilhas de lixo passam dias a fio nas ruas.
Ao longo da gestão petista, a quantidade de lixo retirado das ruas caiu ano a ano. Das 118 mil toneladas de 2013, o número caiu para 113 mil em 2014 e no ano passado chegou a 107 mil. Paralelo a isso, a quantidade de reclamações de munícipes sobre a limpeza pública disparou.
Faz parte da varrição de rua a limpeza das bocas de lobo. Logo, o que não é recolhido, tende e a se amontoar nas galerias, causando alagamentos pela obstrução da água. A prefeitura alega que os cortes feitos nos contratos visaram a redução de custos, mas há que se sublinhar que tal decisão pode encarecer o trabalho futuro, uma vez que a limpeza dos rios – para onde vai boa parte do lixo não recolhido das ruas, é bem mais custosa para a municipalidade.
Por fim, a população também deve fazer sua parte. Não jogar lixo nas ruas e não descartar entulho em locais impróprios é vital para garantir o bem-estar de todos.
Foram muitas as especulações sobre quem seria o titular do cargo de Prefeito Regional da Lapa a partir de janeiro, na gestão João Doria. Apesar dos problemas apresentados na área da Subprefeitura de mais de 40 quilômetros quadrados e uma população que ultrapassa 300 mil habitantes, o cargo foi muito cobiçado desde que Doria declarou antes mesmo da eleição, seu projeto de transformar as subprefeituras em prefeituras regionais com mais poder de decisão.
Nomes como o do ex-subprefeito da Lapa Carlos Fernandes, do ex-chefe de gabinete da Subprefeitura Marcelo Frisoni, do conselheiro participativo Paulo Cesar Maluf e do morador da região da Vila Ipojuca e sociólogo tucano, Flávio Campos estavam entre as possibilidades. Num fato inédito, antes de qualquer definição, uma reunião foi realizada na segunda quinzena de novembro com apoio dos presidentes dos Conselhos Comunitários de Segurança de Perdizes e da Leopoldina, além de alguns profissionais ligados à entidades tradicionais da região para apresentar o sociólogo, que era dado como o titular do cargo pelo grupo. Na ocasião, Flávio Campos prometeu combater a corrupção dentro da Subprefeita Lapa e fazer uma administração com transparência e colaboração das entidades.
Na manhã de quinta-feira acabou o mistério. O vice-prefeito eleito e futuro secretário de Prefeituras Regionais, Bruno Covas anunciou Carlos Fernandes como o prefeito regional da Lapa. Fernandes mora e conhece a região. Ele foi subprefeito da Lapa de abril a dezembro de 2010, mas seu trabalho na Subprefeitura começou antes, em Janeiro de 2009, durante a gestão da subprefeita Soninha (hoje vereadora eleita e futura secretária de Desenvolvimento Social de Doria) quando assumiu a Coordenadoria de Administração e Finanças do gabinete da Rua Guaicurus, 1000. Pelo trabalho desenvolvido acabou assumindo o cargo de subprefeito com a saída de Soninha. Em abril de 2012, ele assumiu o cargo de Secretário Adjunto de Gestão Pública no Governo do Estado de São Paulo. Coordenou a criação de 35 unidades do Poupatempo e é atual coordenador de Tecnologia da Informação na Secretaria da Agricultura. Fernandes também é presidente municipal do PPS. Mas, segundo Covas, a escolha de Carlos Fernandes e dos demais prefeitos regionais anunciados (20 no total) na quinta-feira seguiu critérios, como não ter problemas com ficha limpa, conhecer a região que vai administrar e um bom relacionamento com a comunidade, e não indicação política.
Covas afirmou que Doria deu liberdade para que escolhesse os nomes dentro dos critérios pré-estabelecidos. Muita coisa mudou desde que Carlos Fernandes deixou o cargo: a obra de drenagem dos córregos Água Preta e Sumaré que ainda não tinha começado, hoje está em conclusão com a Praça Raízes da Pompeia (que foi canteiro de obra) sendo refeita e o projeto de prolongamento da Avenida Auro de Moura Andrade (atrás da Casa das Caleiras até a Avenida Santa Marina) em discussão. O crescimento da ocupação de calçadas pela população de rua, falta de habitação social, além de demandas de outros distritos como Barra Funda, Jaguara e Jaguaré estão entre os desafios de Fernandes.
O Programa de Intervenção Urbana na área da Votorantim, a possível saída da Ceagesp, a obra de construção da ponte que vai ligar Pirituba à Lapa e as reclamações dos impactos de shows e jogos na arena Allianz Parque do Palmeiras estão entre os debates que vai enfrentar. No quadro da política atual, Carlos Fernandes terá que ser inovador para melhorar a qualidade de vida da região e lidar com as vaidades dentro dos conselhos criados por Haddad.
Associação dos Pintores com a Boca e os Pés realiza oficina no Parque Villa-Lobos
A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência promove a 7ª edição da Virada Inclusiva em homenagem ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3 de dezembro) com uma programação inclusiva, acessível e gratuita neste fim de semana para pessoas com e sem deficiência participarem de atrações culturais, esportivas e de lazer. Organizada por parcerias entre órgãos públicos e instituições da sociedade civil, a iniciativa promove em todo o estado atividades em ruas, praças, parques, museus e teatros. Dentre as atividades deste sábado (3), o Parque Villa-Lobos (Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 1025) terá uma tenda com oficina de pintura com a Associação dos Pintores com a Boca e os Pés, às 10h, o projeto Brasil Dançante…Nossos ritmos…Nossa gente, às 11h, e na Biblioteca Villa-Lobos a contação da história “Cinderela surda” às 16h. O IAD – Instituto Anjos de Deus realiza no Parque da Água Branca (Avenida Francisco Matarazzo, 455) a “equitação adaptada”, também neste sábado (3) das 9h às 12h. O evento conta ainda com parceiros como a CPTM, o Metrô e o Atende. Outras informações e a programação completa do final de semana podem ser acessadas pelo site da Virada Inclusiva.
Torcedores na bilheteria do clube que tem previsão de receber 42 mil pessoas no domingo
O Palmeiras passou a quinta e sexta-feira em treino visando o confronto com o Chapecoense pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro que será neste domingo (27), às 17h, no Allianz Parque. Se não fossem as reclamações da vizinhança, a comemoração de “campeão” (prevista para se consumar no final de semana) seria completa.
Na última reunião do Conseg Perdizes, de terça-feira (22), o presidente Antonio Monteiro registrou várias reclamações. “Qualquer ser humano que tenha um mínimo de empatia pelo sofrimento alheio, se sente tocado pela situação degenerada em que têm vivido os moradores do entorno do Allianz Parque. Dois dias de jogos por semana e mais um show praticamente semanal. Torcidas organizadas que decidiram ser os donos da região, bares ilegais brotando em casas alugadas por pessoas físicas, ruas bloqueadas, gente bêbada e usando drogas em frente às casas e brigas de torcida”, relata Monteiro algumas das reclamações do Conseg Perdizes.
Pela rede social, o Movimento Água Branca registrou que após dois anos da inauguração (dia 19 de novembro) da Arena Allianz Parque e muito debate entre autoridades públicas, empresários, torcida, moradores para solucionar os impactos negativos dos eventos na arena, algumas medidas foram tomadas, mas ainda há muito o que fazer, pois o problema é muito grande.
Entre os conflitos apontados pelo movimento está a falta de espaço para acomodação interna de público, que aguarda em filas nas calçadas e ruas até a abertura dos 4 portões (Rua Turiassú, Avenida Francisco Matarazzo e Rua Padre Antônio Tomás (C e D), estacionamento com capacidade até 2000 veículos e a estrutura da arena – aberta – vaza o som e ruído dos eventos. O Movimento registra ainda que “as equipes de fiscalização e de serviços da prefeitura e o efetivo de policiamento, que atuam em dias de eventos na Arena, são insuficientes para o tamanho do problema”.
O comandante do 4° Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Claudinei Pereira explica que com a criação da superquadra (entre a Rua Caraíbas – a partir da esquina da Venâncio Aires, Diana e Palestra Itália) próxima à entrada do Palmeiras, só entra no perímetro quem tem ingresso para jogo ou show e moradores. “A superquadra acabou trazendo uma melhora boa nos índices de roubo e furto”, afirma o comandante.
Com a superquadra, os ambulantes migraram para a quadra superior das rias, provocando novas reclamações dos moradores. O policiamento deste domingo terá reforço do 2° Batalhão do Choque e do 4° Batalhão da Polícia Militar e outros batalhões como o de Trânsito e CET para segurança nas ruas do entorno do estádio.
A Subprefeitura Lapa esclarece que desenvolve ações intensivas para minimizar os transtornos à população no entorno da arena Allianz Parque com equipes de limpeza e fiscalização ao comércio ambulante irregular na região.
Quem ainda tiver folhas com assinaturas para o abaixo-assinado pela reabertura do Hospital Sorocabana pode entregar na reunião do Conseg Lapa que será realizada na segunda-feira (28), às 19h30, na Igreja São Pedro Apóstolo (Rua do Corcovado, 179)
O abaixo-assinado com pedido de reabertura do Hospital Sorocabana já conta com mais de 2600 adesões. Folhas do abaixo-assinado ainda circulam pela comunidade para reforçar a solicitação ao prefeito eleito, João Doria, e seu secretário de Saúde, Wilson Pollara, que tomam posse do cargo em janeiro.
O balanço da coleta de assinaturas foi feito na reunião do grupo de lapeanos na segunda-feira, 21, onde também foi discutida a indicação de nomes para coordenação de Saúde Oeste e supervisão Lapa/Pinheiros. O dentista e rotariano da Lapa, Luís Suman foi o nome definido para a indicação ao cargo de coordenador de Saúde Oeste e a enfermeira Nilza Correia, que trabalhou na AMA Sorocabana até outubro, para a coordenação de Saúde Lapa/Pinheiros.
Segundo a presidente do Conseg Lapa, Flávia Amorim Maia, quem ainda tiver folhas com assinaturas pode entregar na reunião do Conseg Lapa que será realizada na segunda-feira (28), às 19h30, na Igreja São Pedro Apóstolo (Rua do Corcovado, 179), ao lado do Central Parque Lapa.
Foram usadas 15 mil garrafas PET na confecção dos enfeites de Natal do Mercado
A decoração de Natal do Mercado da Lapa consumiu 15 mil garrafas PET. A ação foi realizada pela Acomel (Associação dos comerciantes do Mercado da Lapa) em parceria com a Criar & CriarArt Design, um negócio social da ONG Mensageiros da Esperança, com sede na Lapa de Baixo, que há mais de dez anos produz decorações e cenografias sustentáveis feitas com materiais como papelão, pallets, jornais, revistas, latinhas de alumínio, CDs usados e garrafas PET, principal matéria-prima do trabalho.
Segundo o presidente da Acomel, Fernando Teco, a contratação da ONG para a decoração feita em material reciclado é uma das ações das associação de comerciantes voltadas para a sustentabilidade. Sob a curadoria do artista plástico e Eco-Designer Renato Gomes, os objetos foram confeccionados por uma equipe de mais de 15 pessoas.
Quem passa pela central de abastecimento pode conferir os diversos enfeites pelos corredores e uma árvore com 5 metros de altura que dá um clima natalino em meio as opções de produtos para as festas de fim de ano.
A decoração de Natal fica até o dia 6 de janeiro, Dia de Reis, no Mercado da Lapa (Rua Herbart, 47).
Soninha com Márcia Lucchesi e Laís Taranto da Comisão de Idosos da Lapa
A futura secretária de Desenvolvimento Social, Soninha Francine se reuniu na manhã de terça-feira (22) com as assistentes sociais e representantes da Comid Lapa (Comissão de Idosos da Lapa) Márcia Lucchesi e Laís Taranto, para discutir projetos e ações voltados à saúde do idoso.
Márcia explicou que a Comid Lapa luta pela revitalização do Hospital Sorocabana (fechado desde 2010) com uma ala destinada aos idosos. Elas entregaram um ofício à Soninha que pede também a ampliação do Programa de Acompanhamento do Idoso (PAI) – Região da Vila Romana – gerida pela Organização Social Associação Saúde da Família (ASF), para atendimento aos idosos na Lapa de Baixo e a reavaliação da Rede de Defesa e Proteção ao Idoso – RDPI – Lapa (CRAS), com a participação dos movimentos sociais e moradores na coordenação.
Para Soninha, o prédio do Sorocabana deve ser revitalizado em etapas. “A ala para idosos, a partir da próxima gestão, fará parte da minha pasta. O hospital tem exigências muito sofisticadas e não dá para fazer uma reforma meia boca. O prédio sem manutenção há anos (fechado desde 2010) está em condições precárias nas instalações elétricas, hidráulicas, umidade nas paredes e telhado. Se fosse só isso, já seria caro, agora para adaptar um hospital de verdade com as instalações que precisam ter hoje, quantidade de banheiros para número de leitos, sala de enfermagem, etc, seria uma irresponsabilidade do ponto de vista da economicidade de uma obra pública. Agora fazer outro tipo de equipamento de saúde, sim. Aquele prédio, de acordo com os padrões atuais de saúde, vai custar três vezes mais do que custaria um hospital novo. Se me pedirem para apoiar a reabertura do Sorocabana como hospital, eu não vou concordar, agora se for para aproveitar o prédio, como já vem sendo feito, com outras atividades, paulatinamente, como por exemplo, equipamento de atendimento e acolhimento e até de permanência de idosos é outra história, passa a ser viável”, afirma Soninha.
Laís lembrou a importância do hospital para a região, que sofre com a falta de leitos e atendimento pelo SUS.
Moradores de rua – Márcia e Laís também discutiram com a futura secretária a questão dos moradores de rua que ficam no complexo do Sorocabana e lembraram que eles necessitam de acompanhamento psicossocial e acesso ao SUS. Soninha se comprometeu a apoiar os projetos da Comid Lapa.
Antonio Monteiro é presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Perdizes-Pacaembu
Dois dias da semana você é impedido de ir e vir à sua residência porque um mar de gente resolveu que a rua é deles. Na sua porta, poças de urina, vômito e cerveja derramada. O seu cãozinho sofreu um AVC devido aos fogos que explodem em sua porta. Sua mãe, que sofre de Alzheimer, permanece até o dia seguinte num quartinho nos fundos da casa para ter paz na terceira idade.
E se além desses dois dias, um encontro Gospel lhe obrigasse a ouvir música alta por três dias? E se a torcida organizada batesse a sua porta para você escolher quais das três cores do clube você pintará a sua casa? Você se revolta e diz que não fará isso e na manhã seguinte sua casa amanhece pichada de preto. Você tenta vender, mas ninguém mais quer comprar e seu patrimônio não vale mais nada.
São alguns relatos que ouvimos nas reuniões do Conseg Perdizes. Causa incômodo o sofrimento alheio, a situação degenerada que vivem os vizinhos do Allianz Parque. Bares brotam em casas alugadas por pessoas físicas, ruas tomadas por gente bêbada e agressiva.
Brigas e ensaio da bateria compõem o cenário na rua. Difícil não se abalar com esses relatos, pois temos filhos, pais, avós, entes queridos. Sonhamos com um Poder Público com capacidade humanista e compromisso em defender os cidadãos de tudo isso, resgatando a dignidade.
A Pompeia é um bairro para onde migra um município de 50 mil pessoas duas vezes por semana, é demais !