Associação quer retirada de ervas das árvores

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Divilgação
Antonietta quer retirada de erva de passarinho

A presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva reclama que a Subprefeitura não atende aos seus pedidos de retirada de erva de passarinho das árvores do bairro. “A erva de passarinho é uma praga trazida pelas aves que atinge as árvores. Essa praga se infiltra nos galhos sugando a seiva da árvore até matá-la em poucos meses. Ou seja, uma árvore que demora 30 anos para atingir a idade adulta morre em poucos meses. O que é pior, pode cair em cima de carros e pessoas, matando-as”, diz a presidente da Associação, Maria Antonietta de Lima e Silva.

Ela reclama que em fevereiro de 2015 enviou uma lista com endereços de árvores contaminadas para o subprefeito, José Antonio Varela Queija, mas nada foi feito. “Apenas algumas árvores foram podadas. Nossa associação fez dezenas de reclamações, mas ninguém se importou. Desanimada telefonei para o subprefeito e ele simplesmente disse que não tem verba para podar erva de passarinho, que só tem verba para podar galhos e árvores que caem, mas depois que caem, elas já morrem”, relama a líder comunitária.

Entre os pedidos de Antonietta está uma árvore antiga pendendo para a Rua Venâncio Ayres, altura do 266. “Vizinhos alegam estalos em dias de chuva e perigo de cair. Deveria pelo menos sofrer uma poda do lado da rua para contrabalancear o peso e evitar riscos à população numa rua de tráfego tão intenso. A Subprefeitura informa que a árvore possui autorização para poda, mas está próxima à fiação elétrica e necessita do apoio da concessionária AES Eletropaulo para execução dos serviços. A concessionária já foi notificada para agendamento dos serviços necessários. Sobre a árvore da Rua Homem de Melo 626, o órgão informa que fez o mesmo encaminhamento a AES Eletropaulo por causa da fiação elétrica.

Sobre a contaminação nas árvores da Rua Caraíbas 173 e 176 – colocando em risco a única árvore pau-brasil – o órgão alega que as árvores receberam serviços de poda em 2015, mas a erva vem rebrotando. Ainda segundo avaliação do agrônomo, no pau-brasil não há infestação de erva. A árvore está sendo monitorada e, se necessário, será feita nova intervenção. Antonietta cobra providências em uma lista de endereços c como na Rua Caraíbas 208, 383, 419, Padre Chico 273 e 291, Diana 820, Palestra Itália, 1713, Caiowaa esquina com Havaí 1742, entre outros.

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Moradores reclamam lentidão na obra da “Toca da Onça”

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Trabalhador colocam grades de proteção nas luminárias da toca da onça

Moradores e comerciantes da Lapa de Baixo reclamam da lentidão e descaso na reforma da passagem Toca da Onça, que liga a Rua William Speers com o centro comercial da Lapa. “Há mais de três semanas, o Túnel Toca da Onça foi fechado para reforma. Estamos todos sendo prejudicados, tanto comerciantes como moradores, pois não temos como atravessar para Lapa de Cima, a não ser pelo viaduto ou pelo outro túnel da Rua Doze de Outubro, que por sua vez, também está em obras. A poeira é tanta que não tem condições de atravessar. Além disso os ambulantes fecham o corredor, deixando um espaço de um metro para gente passar. Está um caos”, conta Carla.
Segundo ela, uma perua Kombi (sem identificação) deixa os trabalhadores na Willians Speers. “Eles ficam parados por um tempo, mas logo vão embora. Dizem que não têm material para trabalhar. Isto é um descaso com a população”, acrescenta Carla.

Outro Lado
A Subprefeitura Lapa esclarece que, em dezembro de 2015, foi disponibilizada uma verba para reformar as passagens subterrâneas 12 de Outubro e Toca da Onça. Para atender às solicitações feitas pela população e pelos comerciantes, optou-se por priorizar as obras na Toca da Onça, com problemas mais sérios que afetam diretamente os usuários. Com isso, a reforma da passagem situada na Rua 12 de Outubro foi iniciada posteriormente.
O órgão esclarece ainda que a Toca da Onça foi interditada para execução dos serviços em fevereiro. A obra teve início no dia 2 de dezembro de 2015, sendo suspensa em 7 de janeiro por 50 dias. Os serviços foram retomados no dia 27de fevereiro. A preparação do piso e das paredes foi feita e iniciou-se a parte de serralheria e instalação de bombas para drenagem de água.
As intervenções incluem ainda a manutenção dos corrimões, revisão elétrica, pintura geral, entre outros serviços. O término está previsto para o próximo dia 20. O valor da obra é de R$149.999,17.
Já na passagem Doze de Outubro estão previstos serviços gerais de manutenção preventiva e corretiva, reparações, adaptações e modificações como impermeabilização das marquises, revisão de cobertura e da parte elétrica, pintura geral, alvenaria e esquadrias metálicas, além da instalação de conjunto motor-bomba.
A obra teve início em 2 de dezembro de 2015 e foi suspensa em 7 de janeiro por 60 dias. A conclusão está prevista para dia 29 de março. O valor do investimento é de R$ 149.958,47.

Moradores reclamam de água parada em empreendimento

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Eduardo Zamelatto teme que água parada em obra pode ser criadouro de mosquito da dengue

Um empreendimento (Element) da construtora Atua na Rua Ricardo Medina, Rumaica e Camboriú provoca medo nos vizinhos. Eles temem que a obra, parada há um ano, se transforme em um criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, chikungunya e zika, por causa das poças d´água no terreno.
O vizinho do terreno, Eduardo Zamelatto disse que já reclamou na Prefeitura, mas nada foi feito. “Está tudo parado desde o ano passado. Demoliram as construções antigas e depois parou. O problema é que está cheio de poças d’ água. Os vizinhos têm medo por causa do mosquito da dengue. Já ligamos para a prefeitura, mas até agora ninguém veio aqui”, diz o morador da Rua Rumaíca. “Desde o ano passado eles fecharam tudo e não votaram mais”.
A Subprefeitura Lapa esclarece que o imóvel da Rua Rumaica, 530, possui Alvará de Execução de Demolição deferido por meio de Processo Administrativo (2014-0120437-2). As obras estão paralisadas por motivo desconhecido da Subprefeitura, não há ação fiscalizatória (embargo) para o local. Em vistoria técnica realizada na quinta-feira (10) foi constatado que o imóvel está irregular quanto à limpeza, sendo lavrado Auto de Intimação e de Multa nos termos da Lei 15442 para que sejam sanadas as irregularidades no prazo de 60 dias.
A Subprefeitura avisa que realiza desde dezembro de 2015 reuniões mensais com os membros do Comitê de Combate ao Aedes aegypti na região (que envolve representantes da Coordenadoria Regional de Saúde Oeste, Educação, Assistência Social, Defesa Civil e Programa Ambientes Verdes e Saudáveis).
A ideia é realizar os encontros para coordenar as atividades dos órgãos para evitar a proliferação do Aedes aegypti.
Uma das ações do comitê foi a realização do mutirão integrado para o combate à dengue. A primeira edição foi em janeiro na Vila Leopoldina. Em breve, a região de Perdizes também será contemplada com a ação.
O advogado da Construtora Atua (responsável pelo empreendimento), Tiago Pallos, se comprometeu a enviar um funcionário para verificar o problema. Segundo ele, a construtora aguarda o aquecimento do mercado para retomar os trabalhos no empreendimento.

Secretário abre audiência do Plano Municipal de Cultura na Lapa

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Secretário Nabil Bonduki lembra que é possível registrar propostas até dia 15 pelo site do plano

O secretário municipal de Cultura, Nabil Bonduki participou da audiência pública da Zona Oeste sobre o Plano Municipal de Cultura realizada no domingo, na Casa de Cultura Tendal da Lapa. Nabil explicou que o plano é um documento de planejamento para orientar a execução das políticas culturais na cidade de São Paulo pelo período de dez anos e faz parte dos compromissos gerados pela adesão do município ao Sistema Nacional de Cultura (SNC). Integrado ao novo Conselho Municipal de Política Cultural e ao Fundo Municipal de Cultura, o plano permitirá a institucionalização do Sistema Municipal de Cultura, garantindo a continuidade das políticas e a ampliação da cidadania cultural. “Esses debates buscam chegar mais próximo de cada região e de cada grupo e linguagem cultural”, frisou o secretário.

O secretário lembrou que com o lançamento do plano (dia 25 no Centro cultural São Paulo) também foi apresentado um caderno com diagnóstico amplo com 50 metas que traz um retrato da situação da cultura na Cidade e os objetivos a curto, médio e longo prazos com 15 diretrizes que apontam ações concretas e formas de alcançar o resultado esperado. “O objetivo dessas reuniões é que a sociedade possa debater as metas, propor ampliações, alterações ou coisas novas. Depois tudo vai passar por um processo de reanálise e aí, numa grande reunião geral, vamos apresentar uma proposta final (ainda sem data definida)”, explica o secretário.

O encontro da zona oeste aconteceu no Tendal da Lapa, um espaço de referência na região que em 2015 passou a integrar a rede de equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura (antes era da Coordenação de Subprefeituras) com programação artística e oficinas.
“Classificado até agora como uma Casa de Cultura, o Plano Municipal de Cultura propõe a transformação do Tendal em centro cultural, status e tipologia que são mais compatíveis com sua dimensão e importância. Isso implica na reforma física do seu generoso espaço e a diversificação das atividades culturais, que pode incluir um centro de memória da Lapa e da zona oeste. Reconhecer as carências e características específicas de cada região é hoje uma demanda da sociedade para que a política atenda diretamente o que a região precisa e anseia”, conclui o secretário.

Quem quiser contribuir na construção do texto tem até o dia 15 para registrar suas propostas pelo no site do Plano Municipal de Cultura (www.planomunicipaldecultura.prefeitura.sp.gov.br). “A ideia é que o projeto possa estar na Câmara no final desse semestre para ser aprovado e consolidar uma proposta geral para a cidade”, conclui Nabil.

Conselho Participativo discute regimento interno

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Reunião contou com 19 membros

O Conselho Participativo Municipal da Subprefeitura Lapa se reuniu na quinta-feira para discutir o regimento que será votado no dia 23, segundo o coordenador, Paulo Cesar Maluf.
No total, 19 dos 36 conselheiros eleitos participaram do encontro que teve como principal discussão o regimento interno.

Um dos pontos mais polêmicos da discussão foi referente à quantidade de faltas. Entre outras determinações, o decreto do prefeito Fernando Haddad de criação do Conselho Participativo Municipal diz no artigo 14 que “perderá o mandato o conselheiro que deixar de comparecer, injustificadamente, a mais de três reuniões plenárias consecutivas ou três alternadas. Muitos apresentaram justificativas antecipadas.

Foi sugerida alteração para mais faltas para aqueles que não comparecer por doença entre outros. “O que ficou pendente é a discussão sobre que tipo de documento a gente vai aceitar como justificativa. Se vamos aceitar e-mail de justificativa que o conselheiro está doente ou só será aceito atestado médico, por exemplo. Na minha opinião é preciso respeitar o que está no decreto. Agora, se a pessoa falta muito, acho que não pode ser conselheiro”, disse o coordenador.

Clube Pelezão reabre piscina depois de quase dois anos

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Ricardo Santos mostra elevador instalado na piscina para acesso de deficientes

A piscina do Clube Municipal Pelezão reabre ao público neste sábado (12), depois de quase dois anos fechada para obras de reparo e manutenção. Fechado desde setembro de 2014 por causa de vazamentos na tubulação, a reforma prevista para ser entregue no final de 2015 só ficou pronta no fim de fevereiro deste ano. O coordenador do clube, Ricardo Santos, explica que primeiro demorou porque foi necessário, por conta da crise hídrica, o esvaziamento gradual para reaproveitamento da água da piscina, depois foi por causa das chuvas que paralisaram os serviços. Fizemos a pintura da piscina, estragou (com a chuva) e teve que ser refeita”.

Segundo Santos, a partir das 12h deste sábado, a piscina estará aberta. O coordenador afirma que, além do reparo na tubulação e pintura do complexo, o investimento de R$ 349 mil, incluiu acessibilidade com a instalação do elevador para deficiente na piscina, armários novos (com chaves) e câmeras de monitoramento nos vestiários.
Outra novidade é o controle de acesso. “Antes precisava de um funcionário fazer o controle e contagem, agora com o controlador consigo ter um segurança livre para a área da piscina”, revela o coordenador.

O abastecimento foi feito com água da mina (tratada) que brota nos fundos do Pelezão e de chuva. “Foram cerca de 1,8 milhão de litros de água para abastecer as duas piscinas, sem utilizar água da Sabesp, só da mina e de chuva”, afirma o coordenador. “Essa água vai ser reaproveitada. Ela vai para uma caixa e depois passa por um filtro que capta a água que volta para piscina”, frisa Santos.

A piscina do Pelezão teve a acessibilidade modernizada. “O elevador para deficiente vai facilitar o acesso de cadeirantes com o equipamento, o cadeirante vai até a cadeira do elevador e ele mesmo usa o controle para entrar na piscina”, conclui o coordenador do clube.
O Pelezão fica na Rua Belmonte 957, no Alto da Lapa.

Educação cultural

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Foto: Arquivo JG

Arquivo JG
Maria Isabel Coelho

“O futuro da educação está na Cultura”, afirmou o secretário municipal de Cultura, Nabil Bonduki, na abertura da audiência regional Oeste realizada domingo na Casa de Cultura Tendal da Lapa. Para ele é difícil fazer uma casa de cultura em cada bairro, mas é possível que toda escola vire um ponto de cultura na Cidade.

A ideia do Plano Municipal de Cultura é elaborar um planejamento para orientar as políticas culturais na cidade pelo período de dez anos. O plano faz parte dos compromissos gerados com a adesão do município ao Sistema Nacional de Cultura. O documento traz metas e diretrizes como base nas conferências de Cultura realizadas na Cidade.

As lideranças e moradores que desejam preservar a história e fomentar a cultura local precisam registrar suas propostas no site do Plano Municipal de Cultura até dia 15.
A ideia é reunir as sugestões em um documento que contemple as necessidades de cada região, institucionalizando o Sistema Municipal de Cultura da Cidade. E assim garantir a continuidade da política cultural mesmo com a troca de governo (independente da ideologia).
O secretário lembrou a importância do Arquivo Histórico da Cidade e do Museu da Lapa – hoje esquecido no Centro de Memória (antiga Biblioteca Cecília Meireles da Rua Araçatuba. O Arquivo Histórico de São Paulo é o departamento responsável pela conservação, guarda, identificação e divulgação do conjunto documental produzido pela administração pública municipal desde meados do século XVI até a primeira metade do século XX. E o museu do bairro a memória regional. Aliás, o momento é de fazer história. A manifestação deste domingo contra a corrupção no governo deve entrar para o acervo da Cidade.

A importância dos nossos patrimônios é tão grande que a discussão regional do Plano Municipal de Cultura teve como cenário um local histórico, o Tendal da Lapa. Um galpão de seis mil metros quadrado que iniciou as atividades a partir do “Grupo Teatro Pequeno”, que em 1989, com uma “invasão cultural” no antigo prédio do mais importante entreposto de carnes da região, o Tendal da Lapa. No começo as atividades eram em uma tenda que tinha como linguagem forte o circo e o teatro. Com o tempo outras linguagens foram surgindo.

Rica em história, a Lapa guarda em seu Museu muito da trajetória de personagens que contribuíram para que a região se tornasse o que é hoje, mas o acervo está em uma sala do Centro de Memória e Convívio da Lapa, na Rua Araçatuba, sem a visibilidade merecida. A diretoria do Colégio Heitor Garcia, do Instituto Anastassiadis com apoio do historiador e diretor do Colégio Santo Ivo, José Carlos de Barros Lima fizeram proposta para manter o acervo na região central da Lapa. “Ele pode ser deixado em comodato na instituição privada até que a gente possa fazer um espaço público para manter esse acervo”, disse Nabil.
Falta a comunidade se manifestar no Plano Municipal de Cultura sobre o destino do museu histórico do bairro. Afinal, como disse o secretário, a Cultura é o futuro da educação.

Associações prometem enxurrada de ações contra zoneamento

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Descontentes com o Projeto de Lei de Zoneamento (Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo) aprovado pela Câmara na semana passada, associações de bairro, advogados, arquitetos e urbanistas se reuniram na segunda-feira (29) para discutir o projeto (substitutivo). O advogado e diretor da Amocity (Associação de Moradores da City Lapa – Canto Noroeste), Jairo Glikson participou do encontro. “A Lei de Zoneamento aprovada pela Câmara Municipal, em 25 de fevereiro, vai receber uma enxurrada de ações na Justiça”, prevê Glikson.
Glikson conta que as associações contrataram advogados especializados no assunto. O mestre em Direito, Marcelo Thiollier é um deles. Segundo Thiollier, as associações aguardam a promulgação da Lei pelo prefeito Haddad para saber se vai manter a proposta do Legislativo e publicação no Diário Oficial, a partir daí as medidas serão tomadas.
O advogado disse que (se mantido o texto aprovado pelo Legislativo) uma representação de inconstitucionalidade será encaminhada ao Ministério Público (em conjunto pelas associações). “A descrição dos perímetros, das zonas, não está por escrito. (A proposta) Dá força de Lei a um mapa (digital) que está no computador da Administração Pública. Isso fere o princípio da legalidade, da segurança jurídica e da publicidade porque toda matéria tem que ser divulgada no Diário Oficial (e o mapa é digital). É a primeira vez que isso acontece no Brasil”, diz o advogado.

Além da Amocity, a Associação de Amigos e Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança (Assamplalba) e Viva Leopoldina estão entre as associações de bairros que vão assinar a representação. “Vamos lutar na Justiça por uma Lei que seja sustentável, boa para a população e não para as construtoras”, afirmou Glikson.
Além das associações, o vereador Andrea Matarazzo junto com outros parlamentares (Antonio Vespoli, Aurélio Nomura, Claudinho, Eduardo Tuma, Mário Covas Neto e Patrícia Bezerra, Gilberto Natalini, Ricardo Young) encaminhou representação ao Ministério Público requerendo suspensão da 2ª votação por ausência de resposta a pedido de informações solicitado ao Executivo e também pelas alterações nos textos realizadas no texto, mas o projeto acabou aprovado por 45 votos a favor e 8 contrários, na quinta-feira (25).

O outro lado – O relator da Lei de Zoneamento, vereador Paulo Frange, disse que está tranquilo. “A cada alteração o projeto foi avaliado pela Procuradoria da Câmara Municipal, pela Procuradoria da Secretaria Municipal de Planejamento e por advogados especializados em Direito Administrativo que deram suporte a relatoria. Acho legítimo, quem achar que tem erro tem que ir para a Justiça”, afirma Frange. “Em 9 meses não teve ação, agora começa ano eleitoral e tem que ter notícia”, conclui o relator.

Entidades prestam homenagens pelo Dia Internacional da Mulher

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Samuel Barcellos

A Associação Comercial de São Paulo Distrital Oeste em parceria com entidades da região realiza evento em comemoração do Dia Internacional da Mulher 16 de março. “15 mulheres foram indicadas pelas 15 entidades parceiras para receber a homenagem”, explica o superintendente da Distrital Oeste da ACSP, Carlos Carrizo Prisco. A ACSP Oeste não revela o nome das indicadas a homenagem porque será uma surpresa para muitas. Na comemoração ao Dia Internacional da Mulher (com data oficial em 8 de Março), as mulheres que se destacaram na dedicação e luta na comunidade foram indicadas para a homenagem. O evento será realizado no dia 16, às 19h30, na sede da Distrital Oeste, na Rua Pio XI, 418, no Alto da Lapa.

Além da ACSP Oeste, participam do evento com indicação o 4º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, ACM-Lapa, Associação das Famílias de Rotarianos da Lapa, Associação dos Advogados da Lapa, Ciesp – Oeste, Consabs, Jornal da Gente, Lions Clube São Paulo Nova Lapa, OAB – Lapa, Rotary Club de São Paulo – Alto da Lapa e Lapa, Shopping Center Lapa, Y’S Mens’s Club – City Lapa e Lapa, com a indicação das homenageadas.

Um lugar mais cor-de-rosa

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Foto: Arquivo JG

Arquivo JG
Maria Isabel Coelho

Símbolo de sensibilidade e fonte de inspiração para poetas e compositores, as mulheres ganham cada dia mais espaço no que fazem. Ganharam até um dia especial, 8 de março – Dia Internacional da Mulher. A data ficou marcada pela luta de operárias de uma fábrica de tecidos da cidade de Nova Iorque, no dia 8 de março de 1857, que fizeram greve por melhores condições de trabalho. Elas ocuparam a fábrica e reivindicaram redução na carga diária de trabalho, equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. Reprimidas com violência, elas foram trancadas dentro da fábrica que foi incendiada. Cerca de 130 tecelãs morreram carbonizadas. Apesar do ato desumano, só em 1910, durante uma conferência na Dinamarca ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas, foi em 1975, por meio de um decreto, que a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
O dia ganhou relevância internacional, e a própria ONU dinamizou sua importância em 2008 com o lançamento de uma campanha “As Mulheres Fazem a Notícia”, destinada a chamar a atenção para a igualdade de gênero no tratamento de notícias na comunicação social mundial.

Lá se foram oito anos, mas a campanha “As Mulheres Fazem a Notícia” é mais atual do que se imagina. Nos últimos dias, a jornalista Débora Bergamasco mostrou seu profissionalismo ao assinar a matéria “A delação de Delcídio” publicada pela revista Isto É (com sede na Lapa de Baixo) com revelações bombásticas do senador petista que comprometem a presidente Dilma Roussef e seu padrinho e ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, o Lula.

A matéria provocou um reboliço no Planalto e na política nacional. Em sua página na rede social, a jornalista registrou “Ser mulher é um desafio permanente, é uma superação cotidiana. É provar todos os dias sua capacidade, vencer o preconceito, a discriminação e o machismo”.

Como Débora, um batalhão de mulheres tem que provar todos os dias sua doçura e também sua capacidade de vencer os obstáculos em um universo onde o homem ainda se prevalece do poder. Assim como a jornalista que abalou o País com as revelações da delação de Delcídio, mulheres da região serão homenageadas por sua luta e dedicação a comunidade em evento na Distrital Oeste da Associação Comercial de São Paulo, dia 16. Um dia depois, o Conseg Leopoldina homenageia o universo feminino (no auditório do Colégio Santo Ivo, 19h30) com a palestra da delegada Isilda Maria Vidoeira sobre a Lei Maria da Penha e da soldado PM Adriana sobre os desafios da mulher na Polícia. A policial foi alvejada na cabeça durante o roubo a um caixa eletrônico no portão da Ceagesp, em 2015.

Se por um lado algumas mulheres falham pelo caminho, a maioria delas faz histórias na tentativa de transformar o bairro, a Cidade e o Brasil em um lugar melhor e mais e cor-de-rosa.