Moradores reclamam de água parada em empreendimento

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Eduardo Zamelatto teme que água parada em obra pode ser criadouro de mosquito da dengue

Um empreendimento (Element) da construtora Atua na Rua Ricardo Medina, Rumaica e Camboriú provoca medo nos vizinhos. Eles temem que a obra, parada há um ano, se transforme em um criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, chikungunya e zika, por causa das poças d´água no terreno.
O vizinho do terreno, Eduardo Zamelatto disse que já reclamou na Prefeitura, mas nada foi feito. “Está tudo parado desde o ano passado. Demoliram as construções antigas e depois parou. O problema é que está cheio de poças d’ água. Os vizinhos têm medo por causa do mosquito da dengue. Já ligamos para a prefeitura, mas até agora ninguém veio aqui”, diz o morador da Rua Rumaíca. “Desde o ano passado eles fecharam tudo e não votaram mais”.
A Subprefeitura Lapa esclarece que o imóvel da Rua Rumaica, 530, possui Alvará de Execução de Demolição deferido por meio de Processo Administrativo (2014-0120437-2). As obras estão paralisadas por motivo desconhecido da Subprefeitura, não há ação fiscalizatória (embargo) para o local. Em vistoria técnica realizada na quinta-feira (10) foi constatado que o imóvel está irregular quanto à limpeza, sendo lavrado Auto de Intimação e de Multa nos termos da Lei 15442 para que sejam sanadas as irregularidades no prazo de 60 dias.
A Subprefeitura avisa que realiza desde dezembro de 2015 reuniões mensais com os membros do Comitê de Combate ao Aedes aegypti na região (que envolve representantes da Coordenadoria Regional de Saúde Oeste, Educação, Assistência Social, Defesa Civil e Programa Ambientes Verdes e Saudáveis).
A ideia é realizar os encontros para coordenar as atividades dos órgãos para evitar a proliferação do Aedes aegypti.
Uma das ações do comitê foi a realização do mutirão integrado para o combate à dengue. A primeira edição foi em janeiro na Vila Leopoldina. Em breve, a região de Perdizes também será contemplada com a ação.
O advogado da Construtora Atua (responsável pelo empreendimento), Tiago Pallos, se comprometeu a enviar um funcionário para verificar o problema. Segundo ele, a construtora aguarda o aquecimento do mercado para retomar os trabalhos no empreendimento.

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