Vitória da democracia

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Deputada Mara Gabrilli (Foto: Tiago Gonçalves)

Após 15 anos de tramitação, entrou em vigor neste mês a Lei Brasileira de Inclusão (13.146/2015), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência. Relatado por mim na Câmara dos Deputados, o projeto passou por importantes transformações, trabalhadas em conjunto com toda a sociedade, e hoje institui direitos em áreas fundamentais da educação, saúde, trabalho, cultura, lazer, esporte, entre outras.
Uma novidade que afeta diretamente a região da Lapa foi a alteração que fizemos no Estatuto das Cidades, transferindo ao Poder Público a responsabilidade pela manutenção e reforma das calçadas de todo os municípios do País, garantindo um passeio uniforme e acessível a todos os brasileiros.

Na saúde, a LBI proíbe que planos de saúde cobrem a mais de pacientes com deficiência. Na educação, as escolas que não aceitarem a matrícula de alunos com deficiência, ou cobrarem taxa extra, serão multadas.

O Código de Trânsito Brasileiro também foi alterado, tornando mais severa a pena para quem desrespeitar as vagas reservadas para idosos e pessoas com deficiência.
A nação dos mais de 45 milhões de brasileiros com deficiência conta agora com uma ferramenta para exigir seus direitos. Construímos uma legislação que chega em 2016 para igualar oportunidades e inspirar um país todo a acreditar na democracia e nas diferenças.

Educação no ano novo

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Foto: Arquivo JG

Arquivo JG
Maria Isabel Coelho

A visita do carteiro não deixa dúvidas que o ano novo começou. São contas e mais contas na caixa de correspondência. 2016 chegou com aumento de impostos, combustíveis e do salário mínimo de R$ 780 para R$ 880, pouco para tantas outras despesas que o cidadão terá que pagar em janeiro: IPVA, IPTU, escola das crianças, material escolar, combustível e por ai vai.

Mas para os estudantes das escolas que foram ocupadas pelo movimento contra a reorganização da Rede Estadual de Ensino, 2015 ainda não terminou. Eles terão que cumprir o restante do calendário do ano letivo 2015 antes do começo das aulas desse ano. Desta vez, o início das atividades da rede estadual está marcado para 15 de fevereiro. A reposição das aulas em escolas como Anhanguera e Romeu de Moraes começou esta semana em outros espaços porque os prédios continuavam ocupados: alunos da Anhanguera na Escola Alexandre Von Humboldt e do Romeu de Moraes na Escola Pereira Barreto. De todas as escolas tomadas pelo movimento, só quatro começaram a semana ocupadas. Duas (da região da Lapa) foram entregues a representantes da Secretaria de Educação (Diretoria de Ensino Centro Oeste) na quinta-feira: a Romeu de Moraes e a Ciridião Buarque. A entrega foi feita após faxina realizada pelos estudantes. Segundo a dirigente de Ensino, Rosângela Valim, os prédios estavam em ordem.

Restam duas, a Anhanguera na Lapa e a Godofredo Furtado de Pinheiros. Para a estudante do 3º ano do Anhanguera, Ingrid Gollo, a ocupação atrapalhou os alunos que queriam se formar e que precisam do diploma para entrar na faculdade. Ela é uma das alunas que está concluindo os estudos de 2015 este ano por causa da ocupação.

A líder da ocupação na Romeu de Moraes e a aluna do 3º ano do Ensino Médio, Gabriela Oliveira não pensa como Ingrid. A jovem avaliou a ocupação como necessária. Junto com o prédio, os estudantes da Romeu entregaram ofício com reivindicações aos representantes da Diretoria de Ensino. Eles pedem o anfiteatro para debate, filmes, aulas livres e oficinas aos sábados, tudo voltado para educação. “A gente está em busca de uma educação libertadora que vem através do conhecimento que em aula a gente não tem. Vamos continuar lutando pela Educação de qualidade”, disse Gabriela. Assim como ela, a sociedade quer uma educação de qualidade. No anúncio de adiamento da reorganização escolar no início de dezembro, o governador Alckmin prometeu aprofundar o diálogo com estudantes, pais e professores sobre os rumos da educação.

A expectativa da dirigente Rosangela Valim, é que os alunos cumpram a proposta de desocupar a Escola Anhanguera na próxima quinta-feira e os estudantes da Godofredo Furtado na segunda-feira. Devagar as escolas voltam à normalidade. Uma coisa é certa, o movimento de ocupação deixa uma reflexão sobre o que queremos para a educação no ano novo.

Subprefeito faz balanço de um ano de gestão

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José Antonio Varela Queija fala sobre desafios e conquistas

Após um ano à frente da Subprefeitura lapa, José Antonio Varela Queija faz um balanço de sua gestão. “Foi um ano de muito trabalho e desafios. Quando cheguei pensei que encontraria uma subprefeitura mais organizada. A Lapa é uma subprefeitura grande, mas que tinha um staff de subprefeitura pequena. Encontrei muitas pessoas que me ajudaram. O apoio da comunidade e da mídia ajudou apontando erros e onde o serviço não estava sendo feito. As 11 reuniões de zeladoria e os mutirões também ajudaram amenizar no que estava pendente. Foi difícil porque não tinha muitas equipes, mas também foi um aprendizado. Empenhamos 26 obras no total”.

Orçamento – “Esse ano tivemos R$43 milhões, o orçamento para 2016 será menor, de R$ 34 milhões e agora foi para R$ 37 milhões. Ele falta ser votado na Câmara. ”

Prefeitura e Câmara – “A Prefeitura no Bairro ajudou porque diminuiu os pedidos na Subprefeitura. Tivemos quase 50 mil pedidos nas duas semanas do evento que foi direto para as secretarias resolverem, não teve que vir para cá para encaminhar para cada uma delas. Foi direto”.

Conselho Participativo – “O Conselho Participativo conseguiu – das 3 obras que tinha direito de escolher – dinheiro para duas: Praça Homero Silva e da Presidente Altino, cerca de R$ 900 mil e quase R$ 800 mil, que contribuiu para dar uma alavancada boa para a população.

Moradores de rua – “Em todas as Subprefeituras que passei não teve esse tipo de operação de zeladoria, como na área próxima a Ceagesp. Nesta gestão a gente teve uma expansão do programa Braços Abertos que chegou com novo formato, do Crack é Possível vencer, na Leopoldina. O conflito entre uma classe mais emergente que não gostaria que eles estivessem ali, mas quer ajudar, e outra que acha que tem que cuidar, foi difícil, mas acabou encaminhado”

Arena Palmeiras – “A Arena do Palmeiras foi um grande desafio. A gente tem dois processos no Ministério Público que é sobre mobilidade, impactos da arena, e outro se era para ser construída ou não. Esse dos impactos está diretamente ligados a nós. Nossa vice-prefeita Nádia Campeã encampou a discussão e estamos fazendo várias reuniões com Allianz, Palmeiras, Subprefeitura, CET. No dia 16 finalizamos uma proposta que apresentamos para o promotor de Justiça (que acompanha o caso) sobre a fiscalização do comércio irregular em dias de jogos e shows. A proposta é fazer uma superquadra como foi na Copa do Mundo e como é feito em Interlagos. Os moradores serão cadastrados e receberão um selo para entrar e sair. Foi implantada proibição de estacionamento na Rua Palestra Italia. Sobre a limpeza fizemos um acordo com o Palmeiras e Allianz, para guardar todo material reciclado e uma cooperativa vai recolher no dia seguinte. Vai ter também um a campanha de mídia. Agora o promotor Reinaldo Mapelli vai avaliar para fazer um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para o ano que vem que tem vários jogos e shows impactantes Depois vamos chamar a população para falar o que estamos fazendo.

Conquista – “As duas maiores conquistas foi contribuir para cumprir duas metas do governo Fernando Haddad com o projeto de compostagem de feiras e podas de arvore e a entrega de 3500 títulos de regularização fundiária no Jaguaré”.

MP investiga irregularidade em contrato da Ceagesp

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Em março de 2014, portarias e controles foram quebrados durante um protesto

Um contrato de R$ 32 milhões gastos pela Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo Ceagesp) virou alvo do Ministério Público. Segundo o órgão, há suspeita de favorecimento na prestação dos serviços de controle e monitoramento de veículos pela empresa C3V. A denuncia foi divulgada em reportagem do Jornal da Record, do dia 15, e mostra que as irregularidades começaram na assinatura do contrato, quando a empresa nem existia: a regularização do CNPJ da C3V, em 1 de fevereiro de 2013, aconteceu no mesmo dia da assinatura do contrato que previa a modernização de portarias, monitoramento por câmeras e cobrança de entrada de veículos. “A Companhia contraiu direitos e obrigações com uma empresa não existente”, afirmou o advogado dos permissionário, Rafael Cajueiro.
Em março de 2014, as portarias e controles foram quebrados durante um protesto contra o início da cobrança de pedágio. A entrada voltou a ser gratuita. A C3V alegou prejuízo, mas a Ceagesp, que deveria exigir o seguro com relação a cobertura, acabou se responsabilizando pelos prejuízos. Em compensação financeira foi feito um termo aditivo, no qual a Ceagesp decidiu pagar quase R$ 1,5 milhão por mês para que funcionários da concessionária fizessem o monitoramento e controle interno do trânsito. O contrato voltou a ser alterado em dezembro de 2014 quando as parcelas foram reajustadas para mais de R$ 1,6 milhões. “É totalmente ilegal. A Lei de Licitações exige que a empresa apresente o seguro”, disse o promotor Cássio Conserino. “Vemos violações da Lei de Licitações, a Constituição Federal e ao interesse público”, afirma o promotor.
As imagens mostram que a reportagem da Record ligou para o telefone da empresa e não foi atendida, também esteve no endereço registrado na Junta Comercial, mas ninguém sabia ou ouviu falar da C3V.
O contrato com a C3V foi assinado pelo então presidente da Ceagesp Mauro Maurici, que já foi prefeito de Franco da Rocha, pelo PT, e pelo gerente do entreposto Edson Inácio Marin da Silva, sobrinho do ex-presidente Lula. Ambos deixaram os cargos em outubro. Maurici foi transferido para Brasília e Edson Inácio exonerado.

Resposta – A Ceagesp informa que a nova diretoria está tomando providências para elucidar os pontos questionados com relação ao contrato com a C3V, e já notificou a empresa por conta do inquérito do Ministério Público de São Paulo. A Ceagesp esclarece ainda que segue todos os procedimentos e normas padrão do serviço público no que se refere a pagamento de fornecedores, e se eventualmente for identificada alguma irregularidade apontada pelos processos de auditoria interna tomará as medidas cabíveis para a solução dos problemas. A Ceagesp ressalta ainda que colabora com a investigação do Ministério Público.

Câmara aprova Zoneamento em primeira votação

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Substitutivo do projeto de Lei do Zoneamento já foi aprovado por 45 votos a 6

Por 45 votos favoráveis e seis contra, os vereadores da Câmara Municipal de São Paulo aprovaram em primeira votação o substitutivo da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente ao Projeto de Lei do Zoneamento (PL272/2015), depois de dois dias de intensos debates no plenário da Casa. O texto tem 165 artigos e estabelece o parcelamento, uso e ocupação do solo na cidade de São Paulo (o que pode ou não ser instalado em cada canto do município: comércios, indústrias e residências).
Entre as alterações do texto apresentado pelo Executivo está a que se refere as ZC (Zonas de Centralidade) – áreas com concentração de comércio local – como as ruas Clélia e Guaicurus, que poderão ter prédios com até 14 andares. Segundo o relator, vereador Paulo Frange, o objetivo é atrair atividades como universidades, hotéis e prédios corporativos. “Ao invés de ficar discutindo o que pode e o que não pode na ZM (Zona Mista), você incentiva aquilo que pode ir para a ZC, que é o que o comércio e o mercado já diz que pode. Assim, naturalmente, vamos ocupar aquela área com melhor qualificação. Portanto, na ZM ficamos com 28 metros de gabarito e 48 metros na ZC. Essas áreas respondem por 8% do município”, explicou o relator do substitutivo da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara.

Para o vereador José Police Neto (PSD) houve alguns avanços no texto. “Atendendo à demanda das comunidades da Vila Madalena, Vila Anglo e do Sumarezinho, conseguimos a diminuição de 700 mil m² para 400 mil m² do perímetro da Zona de Estruturação de Urbana (ZEU) no entorno da estação de Metrô Vila Madalena. Isso significa que quase metade da área residencial do entorno da estação continuará preservada. No projeto original, as casas e vilas seriam devastadas e a região ganharia intensa verticalização e adensamento. Algumas regras – como a de menor altura dos prédios em ruas com alta declividade – também beneficiarão diversas outras áreas da cidade”, disse Police Neto.

Emendas – O Projeto teve três emendas aprovadas. Uma delas de autoria dos vereadores Eliseu Gabriel (PSB), Laércio Benko (PHS) e Aurélio Nomura (PSDB) que transforma a area da Vila Jaguara – onde seria instalada a estação de transbordo Anhanguera (da Concessionária Loga) – que estava demarcada como ZPI (Zona de Produção Industrial) em ZEIS 3 (Zona Especial de Interesse Social). A emenda teve o apoio de 42 vereadores e impede a construção de qualquer tipo obra que não seja moradias populares e equipamentos sociais. Entre os pontos polêmicos do texto está a criação de ZCor (Zonas Corredor) em ruas de ZERs (Zonas Estritamente Residenciais) como a City Lapa. Após a aprovação foi feita uma audiência devolutiva pela Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente para cerca de 300 pessoas.

A bancada governista quer que a segunda e definitiva votação aconteça ainda esse ano, mas a oposição trabalha para que fique para o ano novo.

Natalini entra na justiça

Contrário ao substitutivo do Projeto de Lei do Zoneamento (272/2015), o vereador Gilberto Natalini (PV) impetrou na segunda-feira (14) um mandado de segurança contra o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Antônio Donato. O motivo, segundo Natalini, é que o projeto sobre Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo da cidade de São Paulo “não é transparente e não descreve com clareza e precisão os perímetros e os limites de cada zona”.
O vereador explica que o documento ajuizado junto ao Tribunal de Justiça do Estado aponta um vício no projeto. “Todas as Leis de Zoneamento, sem exceção, desde a primeira (nº 8.001/ 24 de dezembro de 1973) apresentam respectivos perímetros que estipulam os limites das zonas, inclusive a Lei nº 13.885 (25 de agosto de 2004) que estabelece normas complementares ao Plano Diretor Estratégico, institui os Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras, dispõe sobre o parcelamento, disciplina e ordena o Uso e Ocupação do Solo do Município, cuja revogação está prevista no Projeto de Lei. O projeto, entretanto, limita-se a fornecer a informação através de mapas. E mais ainda: sua formatação digital em tela de computador, em escala diminuta, impedem que se saiba exatamente em que tipo de zona determinada propriedade ou área estão localizadas. Pedimos ao juiz que suste a tramitação deste PL equivocado enquanto este vício grave não for corrigido. No Brasil, a Lei 95 de 1998 regula a legislação que é clara: a primazia é da lei escrita no ordenamento jurídico, com as disposições claramente explicitadas para que o cidadão possa ter acesso à informação. Qualquer mapa é adendo. No caso da Lei de Zoneamento o mapa é o principal, não tem por escrito. Essa Lei agride a Lei Federal”, afirma o vereador.

Prefeito visita central de compostagem da Sub Lapa

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Haddad acompanha a retirada de adubo ecológico do projeto piloto da Subprefeitura

O prefeito Fernando Haddad visitou na terça-feira (15) a primeira central de compostagem do programa Feiras e Jardins Sustentáveis, na Subprefeitura Lapa. O secretário Simão Pedro acompanhou o prefeito.
O projeto de compostam é uma iniciativa da Secretaria de Serviços, por meio da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), em parceria com a Subprefeitura Lapa e a empresa Inova – responsável pelos serviços de limpeza nas regiões norte, oeste e central do município. Desde setembro, o pátio piloto (de 3 mil m² da Subprefeitura, na Lapa de Baixo) recebe cerca de 35 toneladas semanais de resíduos orgânicos (frutas, legumes e verduras) coletados em 26 feiras da região – que deixam de ser descartados em aterros sanitários.
O material reciclado é transformado em adubo ecológico. O primeiro lote de adubo foi retirado da compostagem. Uma amostra foi entregue ao prefeito. “Esse equipamento é o primeiro da cidade de São Paulo. Para uma metrópole, é muito importante recolher os resíduos das feiras e descartar de forma correta, economizando o aterro sanitário. Temos estudos que mostram que podemos reduzir em 10%, 15% e 20% o volume do que é destinado hoje para os aterros”, disse o prefeito, destacando a parceria do subprefeito da Lapa, José Antonio Queija, por contribuir na diminuição de investimentos e aumentar a vida útil dos aterros. “O que estamos fazendo aqui é paradigma para o mundo, não só para a América Latina”, afirmou Haddad.
O pátio piloto do programa Feiras e Jardins Sustentáveis da Lapa adota um sistema de compostagem de resíduos orgânicos baseado em método criado pela Universidade Federal de Santa Catarina e o Cepagro (Centro de Promoção e Estudos da Agricultura de Grupo). Os resíduos coletados pela Inova nas feiras livres são separados e depositados em leiras (canteiros preparados para o recebimento desses resíduos), depois cobertos por camadas de palha de grama. O coordenador de resíduos orgânicos da Amlurb, Antonio Storel Junior explicou que o sistema propicia o surgimento de bactérias e fungos que degradam a matéria orgânica de forma controlada, sem exalar mau cheiro ou atrair insetos. “Os resíduos de poda triturada garantem que o ar continue circulando, o que é fundamental para o êxito do processo”.
O secretário municipal de Serviços, Simão Pedro Chiovetti, disse que o pátio da Lapa servirá como referência para outros pátios e quatro centrais de compostagem que a Prefeitura pretende implantar no município no próximo ano, diminuindo os custos com transporte dos materiais.

Feliz ano novo!

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José Antonio Varela Queija fala sobre desafios e conquistas

 

Concluímos o ano de 2015, com a sensação de dever cumprido, junto aos compromissos assumidos com a população local, há cerca de um ano, quando assumi o cargo de Subprefeito da Lapa. Acredito que avançamos e conseguimos implantar melhorias e desenvolvimento à região. Destaco a importância da realização e reformulação da reunião de zeladoria, que ocorreu durante todo o ano, atendendo as solicitações das associações e lideranças locais.

Na área de manutenção dos distritos, iniciamos a execução da Operação Concentrada de Zeladoria que percorreu bairros como City Lapa, Pompeia, Vila Ipojuca, Leopoldina com mutirão de serviços. Outra ação de destaque foi a realização do programa Prefeitura no Bairro em agosto no Jaguaré e Vila Lajeado, atendendo mais de 50 mil pessoas. Também trabalhamos para obter recursos para realização de obras e intervenções na praça Homero Silva e na área de risco da avenida Presidente Altino.

A área da Subprefeitura Lapa foi de grande destaque durante todo ano, atraindo olhares para a realização de projetos. Nesta semana, tivemos a inauguração da central de compostagem para reciclar resíduos das feiras livres. O pátio de áreas verdes da Subprefeitura sediou o projeto piloto que se estenderá por toda a cidade daqui para frente.
A intenção de garantir qualidade de vida, benfeitorias e compromisso para os munícipes foi uma tarefa cumprida na gestão. Desejo a todos, boas festas e um novo ano de muito trabalho.

O ano que não terminou

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Foto: Arquivo JG

Arquivo JG
Maria Isabel Coelho

Esta semana o prefeito Fernando Haddad visitou a Subprefeitura Lapa para lançamento do pátio piloto da primeira central de compostagem de Feiras e Jardins Sustentáveis, desenvolvido na área de serviços na Lapa de Baixo. O Projeto adota um sistema de compostagem de resíduos orgânicos baseado em método criado pela Universidade Federal de Santa Catarina e o Cepagro (Centro de Promoção e Estudos da Agricultura de Grupo) que transforma restos de feiras (folhas, legumes e frutas) e poda de arvores em adubo ecológico. Ao lado da vice-prefeita Nadia Campeão, do presidente da concessionária Inova Reginaldo Bezerra, e do secretário de Serviços Simão Pedro, Haddad elogiou o subprefeito por ter encampado o projeto. A Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana) teve a iniciativa e consultou subprefeito que aceitou o desafio, mesmo sabendo do trauma causado pelo forte odor da ex-usina de compostagem da Vila Leopoldina. Em leiras cobertas por palhas, 35 toneladas de resíduos de feiras foram usadas no projeto, economizando o deslocamento e o uso do aterro sanitário. O equipamento é o primeiro da cidade de São Paulo. “Para uma metrópole, é muito importante recolher os resíduos das feiras e descartar de forma correta, economizando o aterro sanitário. Temos estudos que mostram que podemos reduzir em 10%, 15% e 20% o volume do que é destinado hoje para os aterros”, disse o prefeito, destacando a parceria do subprefeito da Lapa por contribuir na diminuição dos investimentos e aumentar a vida útil dos aterros. “O que estamos fazendo aqui é paradigma para o mundo, não só para a América Latina”, afirmou Haddad. “Queija foi um golaço (esse projeto)”, afirmou Haddad.
Parece que o subprefeito ganhou a admiração do prefeito. Nos bastidores da política local, a saída do Queija do cargo já virou dúvida. Como o ano ainda não terminou, resta saber se Haddad vai aproveitar a distração da comunidade com as festas de fim de ano para trocar o comando no gabinete da Guaicurus 1000.
É preciso ficar atento. Outros dois fatos importantes estão previstos para acontecer na Câmara Municipal, no início da semana: a votação do Projeto de Lei do Orçamento 2016 – que estima receita e fixa despesas em R$ 54 bilhões – e a Lei de Zoneamento – que determina o que poderá ser feito em cada canto da Cidade.
Em um ano difícil, atravessamos a turbulência e encerramos essa edição, na expectativa do desfecho da crise política Nacional, desejando a todos um Feliz Natal e um 2016 melhor do que o ano que não terminou. Retornaremos na primeira semana de janeiro. Até lá!

Secretaria divulga apuração parcial da eleição ao Conselho Participativo

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Morador do Alto da Lapa Pedro Cardoso da Silva vota para o conselho

A apuração dos votos da eleição de domingo (6) dos representantes ao Conselho Participativo Municipal da Cidade de São Paulo teve divulgação parcial dos resultados na sexta-feira (11) pela Secretaria de Relações Governamentais. A apuração começou com o encerramento da votação na noite de domingo, no Centro Esportivo e de Lazer Tietê. Segundo a secretaria, as urnas estão sendo apuradas por subprefeitura e por ordem de chegada ao local de apuração.

A eleição para o Conselho Participativo Municipal teve 154 postos de votação distribuídos pelas 32 subprefeituras. Na Lapa foram seis.  Pela apuração parcial, o mais votado foi Paulo César Maluf, reeleito pelo distrito do Jaguaré, com 131 votos. Valdeny Silva com 102 votos foi o segundo colocado, seguido de Luiz Batista de Paula (99 votos), Rafael Saragiotto (78), Roberto Galdi (63), Flavia Amorim Maia (45), Maria Laura Fogaça Zei (38), Fernando Mourão (36) e Alexandra Swerts (33 votos). De acordo com a secretaria, até às 15h do dia 10 foram computados 10.111 votos (6.997 válidos, 2.501 brancos, 613 nulos). A lista completa do resultado parcial pode ser vista pelo site da secretaria (www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/relacoes_governamentais/noticias/index.php?p=208072). (MIC)

Natal Comunitário reúne famílias em praça e igrejas

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Missa na Paróquia Nossa Senhora de Fátima encerra Natal Comunitário

Abertura do presépio, missas, a chegada do Papai Noel e apresentação de corais marcaram a programação do 17º Natal Comunitário no fim de semana, 5 e 6. O evento levou famílias para Praça John Lennon, na City Lapa, para atividades do Grupo Escoteiro Quarupe (para crianças a partir de 6 anos). Uma missa foi celebrada na tarde de sábado na Paróquia Santo Estevão Rei da Vila Anastácio, com apresentação dos Corais Católicos das paróquias São Francisco de Assis, São Mateus e Nossa Senhora Aparecida. É a primeira vez que a paróquia da Vila Anastácio participa da festividade. A abertura do presépio à visitação na Praça John Lennon encerrou a programação de sábado com apresentação do Grupo Escoteiro Quarupe e Banda Operária da Lapa.

A chegada do Papai Noel a Praça John Lennon na manhã de domingo atrai crianças de adultos para evento natalino com apresentação dos corais dos Correios e dos Colégios Santo Ivo e Heitor Garcia. Devido à chuva, a missa campal de encerramento programada para o final da tarde na praça foi transferida para a paróquia Nossa Senhora de Fátima. A celebração foi feita pelo bispo Dom Julio Akamine e padre Edilberto, seguida da apresentação do Coral Interlúdio do Grupo Espírita Batuíra e sorteio de imagens do Menino Jesus. Foram arrecadados mais de1200 litros de leite para doação a entidades assistenciais. O evento contou com 42 apoiadores, que contribuiram cada uma sua maneira. “Foram sorteadas mais de 235 imagens do menino Jesus”, revelou o diretor do Consabs, Reinaldo Holdschip ao agradecer os parceiros.