Bispo e padre Júlio Lancelotti|participam de Fórum Social

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Dom Julio (C) e padre Lancellotti (E) no fórum na paróquia Nossa Senhora de Lourdes

O secretário adjunto de Direitos Humano e Cidadania, Rogério Sottili, era esperado no Fórum Social da Vila Leopoldina, na noite de terça-feira, 24, mas não compareceu por problemas de saúde. Representantes do secretário participaram do encontro que reuniu cerca de 60 pessoas, entre elas o subprefeito José Antonio Queija, o vigário episcopal do povo de rua da Arquidiocese de São Paulo, Padre Júlio Lancellotti, e o bispo regional da Lapa, dom Júlio Akamine. 

O jornalista e morador da Vila Leopoldina, Eduardo Fiora, lembrou que o Fórum Social foi criado para discutir políticas de inclusão do morador de rua. As operações de limpeza nas calçadas promovidas pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) com apoio da Subprefeitura Lapa foi um dos temas do encontro. Para Fiora, as ações são higienistas porque expulsam as pessoas das calçadas, afastando o morador de rua para longe. “O Fórum Social não defende a permanência das pessoas na rua, defende sim uma retirada digna”. 

A vigilância patrimonial paga pela Associação Viva Leopoldina para manter as calçadas limpas para pedestres, também foi criticada. O presidente da Viva Leopoldina, Umberto de Campos, explicou que as pessoas tinham medo de passar nas calçadas e após a operação (nas ruas como Froben, Baumann e Viaduto Mofarrej), se sentem mais seguras para caminhar com a presença da vigilância. “Só queremos melhorar a qualidade de vida na Leopoldina”. 

A representante da Supervisão de Assistência Social da região da Lapa revelou que a abordagem aos moradores de rua é feita para oferecer os equipamentos da Prefeitura, mas eles não aceitam ir para o albergue. Mais uma vez foi feita a confirmação da implantação do Programa Braços Abertos na Leopoldina, mas com mudanças por falta de recursos. 

O subprefeito da Lapa afirmou que as ações com a GCM são feitas com o conhecimento da Supervisão de Assistência Social. Queija prometeu que nas próximas operações vai avisar também a Saúde (supervisão regional) que faz parte do Fórum. Foi anunciada a reforma do centro (masculino) de Acolhida Zancone. “Para se discutir a questão dos moradores de rua é preciso que eles participem do Fórum. Como não sabemos as respostas deles, inventamos projetos e respostas. E quando nós não sabemos o que fazer, nós tiramos da frente porque não somos capazes de ouvir o que eles querem”, concluiu Lacellotti. O bispo da Lapa, dom Julio Akamine, elogiou o fórum por reunir as entidades para buscar soluções para a questão do morador de rua.

Grupo de moradores quer|adotar a área da horta

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No meio da calçada não se pode plantar, afirma o subprefeito da Lapa

A fotolegenda de capa da edição passada do Jornal da Gente “Calçada vira horta na City Lapa” provocou manifestações de moradores, do grupo que faz o manejo e de movimentos de hortas urbanas da Cidade. O objetivo da publicação foi mostrar o plantio do capim cidreira no meio da calçada e abrir a discussão sobre a situação dos passeios em época de debate do Plano de Mobilidade de São Paulo. 

Uma das idealizadoras do projeto, a moradora da Rua João Tibiriçá, Neide Rigo, explica que a horta começou porque os moradores ficaram incomodados com o abandono da area (verde ao lado da Praça Ângelo Rivetti), entre a Rua Barão de Itaúna e João Tibiriçá.  “Havia restos de poda, entulho, trabalhos religiosos, pratos com água empoçada e restos de mudanças de moradores. Vivíamos pensando que poderíamos melhorar aquele canto. Não tínhamos em mente fazer uma horta, tínhamos em mente que precisávamos melhorar aquele espaço e com isso todos os moradores da João Tibiriçá concordavam”, conta Neide. 

Na ocasião, o então subprefeito da Lapa, Ricardo Pradas (hoje na CET) foi informado. “Ele disse que tudo bem e que não havia nenhuma Lei que nos impedisse. No dia seguinte mandou serventes da Alô Limpeza ajudar no corte do mato alto. Os entulhos nós ensacamos (restos de móveis, de construção, pratos de cerâmica com restos de comida, animal morto, camisinha). Agora se (ele) deixou documento para seu sucessor não temos como saber”. 

Pradas confirma a declaração de Neide. “Disse também que era bom elas terem um termo de cooperação”, declarou o ex-subprefeito, que hoje está na CET. “O que fizemos plantando capim foi expor o péssimo estado em que se encontrava a calçada de baixo. Trocamos um capim que não servia para nada – braquiária alta – por um capim abençoado (o cidreira) que não atrapalha em nada o espaço”, afirma Neide que solicitou a adoção da area usada para horta.

O atual subprefeito da Lapa, José Antonio Varela Queija reconhece que a calçada está deteriorada e disse que será refeita. “Existe a opção de fazer uma calçada verde. Realmente no meio não se pode plantar, a calçada tem que ter pelo menos 1,20 metro para o cadeirante passar. Com respeito a (area da) horta, não tinha autorização e depois que saiu a matéria as pessoas vieram aqui para fazer o termo de cooperação. O conteúdo do termo será publicado no Diário Oficial  para saber se tem mais alguém interessado em adotar aquela area (da horta)”, conclui Queija.

 

Opiniões divididas

Apoiadora de hortas urbanas, a conselheira participativa da Lapa, Alexandra Swerts, disse que a cidreira na calçada foi demais. Desde o primeiro plantio (da horta) falei para elas conversarem (com a comunidade local) sobre o que queriam fazer ali. Sugeri uma reunião com todos os moradores da região. É uma coisa bacana, mas acho que falta diálogo”. 

Já o presidente da Amocity (Assoicação de Moradores da City Lapa Canto Noroeste), Jairo Glikson, disse que não manifestou apoio a horta pela falta de regularização junto a Prefeitura e da divisão de opiniões entre os moradores. 

Kátia Hawrysz afirma que 90% dos vizinhos (Rua Tordesilhas) que conversou, não querem a horta. “As pessoas não se manifestam para evitar mal estar com quem está fazendo. Não sou contra a horta comunitária, mas depende como e onde é feita. A City não permite esse tipo de coisa. O plantio na calçada foi demais. Pagamos altos impostos (na City) para que a prefeitura cuide do paisagismo”, afirma Kátia.

Gerações da calçada

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Esta semana a reunião do Fórum Social da Vila Leopoldina teve a participação de religiosos, entidades, representantes de órgãos públicos (como Secretaria de Assistência Social, Saúde e Direitos Humanos) e de dona Cleuza, uma moradora de barracos improvisados na calçada da Rua Hassib Mofarrej. Ela chegou ao encontro com a irmã Rosa, filha e sobrinha na noite de terça-feira. Permaneceu até o fim, ouviu todo o debate sobre as operações de limpeza realizadas pela GCM (Guarda Civil metropolitana) e a Subprefeitura nas calçadas do bairro e da vigilância contratada pela Associação Viva Leopoldina para manter as calçadas livres e seguras para os pedestres.

Um dos problemas apontados pelos organizadores do fórum foi que as ações expulsam as pessoas das calçadas, afastando o morador de rua para longe. Mas, foi dito também que o Fórum Social não defende a permanência das pessoas na rua, defende uma retirada digna. É isso que dona Cleuza busca há 13 anos, ser atendida com uma casa no programa da Prefeitura para viver com dignidade. Ela ouviu a confirmação da implantação do Programa Braços Abertos no bairro. O Braços Abertos é voltado ao atendimento de dependentes químicos moradores de rua usuários de crack. Segundo a própria Cleuza, não é o caso de sua família.

O vigário do povo de rua da Arquidiocese de São Paulo, Padre Júlio Lancellotti disse que é importante a participação e depoimentos como o de dona Cleuza. O religioso reclamou que o Braços Abertos não ouviu a população de rua. “Como não sabemos as respostas deles, nós inventamos projetos e respostas. Quando nós não sabemos o que fazer, tiramos da frente porque não somos capazes de ouvir o que eles querem”. 

Dona Cleuza faz parte do grupo que não é ouvido. Com um semblante sofrido, a mulher conta que não teve opção. Foi para a rua depois de ser enganada por um espertalhão de quem comprou um terreno, construiu uma casa e antes de concluir o acabamento, o dono apareceu e teve que sair. Ficou sem o teto e foi parar na calçada da Rua Hassib Mofarrej, na Leopoldina. Lá está 13 anos. 

Acompanhada da irmã, sobrinha e filha, hoje ela vê o tempo passar da porta do barraco. E a família cresce. Uma de suas filhas foi morar com o namorado e saiu da calçada, a outra está grávida de hora em hora para dar a luz. Desde que chegou à Leopoldina, diz ela, que recebeu um agente da Prefeitura que fez o cadastro para habitação. Até hoje dona Cleuza perambula pelos órgãos municipais a cada sinal de que pode receber a moradia. Sonho que mantém vivo.  

Com o herdeiro que está por vir, sua família chega a terceira geração na calçada. A Secretaria Municipal de Assistência Social informou que na próxima semana uma agente vai acompanhar dona Cleuza até a Habitação (secretaria) para levantar seu cadastro (para moradia). Se não tiver, prometem fazer. A esperança é que o herdeiro de dona Cleuza traga sorte e tenha uma vida melhor, fora da calçada.  

Subprefeito se reúne com|associação da Vila Ipojuca

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Leonildo Siragna foi recebido na segunda-feira pelo subprefeito da Lapa

O presidente da Associação Amigos da Vila Ipojuca, Leonildo Siragna, se reuniu pela primeira vez com o subprefeito da Lapa, José Antonio Varela Queija, na segunda-feira, 16, para pedir agilidade em solicitação pendentes da época de seus antecessores. Entre as demandas está capinagem, limpeza e varrição das ruas transversais três vezes por semana e as demais duas vezes além de caiação das escadarias da região e levantamento de copas de árvores (nas ruas Tonelero, Croata, Praça Sá Pinto, Rua Capitão Alceu Vieira e Haroldo Pacheco e Silva) entre outras melhorias. O subprefeito informou que está programando para abril um mutirão com vários serviços de zeladoria para a Vila Ipojuca. 

Praça Raízes da Pompeia terá poços da obra de canalização

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Queija na reunião com Maria Antonietta sobre a abertura dos poços na praça

“A Praça Raízes da Pompeia terá dois poços de serviços da obra de canalização do córrego Água Preta”, informou o subprefeito José Antonio Varella Queija a presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva, que cuida da área verde. Segundo Queija, a obra de canalização está projetada para passar pela área, entre a Avenida Pompeia e Francisco Matarazzo com Turiassu. “Parte da praça terá que ser usada para entrada e saída dos caminhões”, informou o subprefeito. Ele explicou que o objetivo é não obstruir o trânsito na principal via do bairro.

Antonietta não gostou da notícia, mas disse que a canalização do Córrego Água Preta é uma luta antiga (com mais de 20 anos) que vai beneficiar toda região. Os postes de iluminação, que foram feitos especialmente para a praça, serão retirados. Antonietta se comprometeu a guardá-los até o final da obra. Queija explicou que após a obra os postes serão recolocada na praça. De acordo com o subprefeito, a parte da praça onde fica a estátua do conde Francisco Matarazzo será mantida e isolada. Uma faixa será usada para abertura dos dois poços de serviço da obra,  um em cada canto da praça no lado da Avenida Pompeia. 

Consórcio faz escavação de poço no terreno da Kalunga

As obras da galeria do córrego Água Preta estão próximas da Avenida Matarazzo, no terreno da loja Kalunga, às margens da CPTM. No local, operários do Consórcio Sumaré iniciaram a escavação de um poço de serviço que já alcançou dois metros de profundidade. Na outra margem (da linha férrea), o poço já está concluído e, até o fim do mês, terá início a escavação do túnel que passará sob a linha da CPTM. “Já fizemos a instalação da instrumentação, e agora estamos fazendo o reforço dos trilhos para que a escavação dos túneis tenha total segurança”, explicou o engenheiro responsável pela obra, Chen Cheng Tung. 

Ainda este mês começa a execução da microdrenagem na Praça Marrey Júnior, uma rotatória que fica entre as avenidas Antártica e Sumaré e a Rua Turiaçu. “Um novo canteiro começa ser instalado, para que tenha início a escavação do poço. O trecho, que é a montante da galeria do córrego Sumaré, terá uma espécie de ‘poço de transição’ com várias conexões com as bocas de lobo da via que irão desaguar nas galerias, seguindo pelo projeto de macrodrenagem até o rio Tietê”, afirma Tung. Outro projeto de microdrenagem, em fase de estudo, será executado na praça em frente ao Shopping Bourbon.

Promotor esclarece fechamento do Parque

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Conselheiros do Parque se reuniram na segunda-feira para discutir o fechamento da area

O fechamento do Parque Leopoldina Orlando Villas Bôas surpreendeu conselheiros e os usuários da area de lazer criada para atender a comunidade. A determinação de fechamento foi dada pela Justiça na tarde de terça-feira (10), mas os usuários perceberam no fim de semana quando chegaram ao local. Na segunda-feira (16), conselheiros participativos, do parque e moradores se reuniram para discutir o fechamento e buscar explicações junto ao Ministério Público, Sabesp (proprietária da area) e Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente. A ideia é cobrar da Secretaria a implantação do parque na área municipal da ex-usina de compostagem.

Segundo o promotor de Justiça do Ministério Público do Meio Ambiente, Rodrigo Meirelles, já tinha um pedido (do promotor Lutti) de 2012. “O pedido da ação (civil pública) levou em conta a contaminação do solo da area onde a Sabesp operava (no tratamento de esgoto). O pedido de fechamento é uma atitude preventiva para preservar os frequentadores de riscos a saúde (por uma possível contaminação)”.

A juíza da Fazenda Pública, Celina Kiyomi Toyshima acatou o pedido do Ministério Público. Em sua decisão liminar, a juiza destaca que, muito embora não tenha sido aferida a extensão do dano (da contaminação), a existência de risco à população, aliada a falta de avaliação preliminar para implantação do parque, autoriza, por prevenção, o deferimento da liminar. 

De acordo com a liminar, a Sabesp informou que contratou uma empresa para prestação do serviço de engenharia para elaboração de avaliação ambiental na area da Rua Major Paladino (entrada principal da area da Sabesp). Em 2014 houve homologação do pregão e o prazo para conclusão do serviço é de nove meses. “A avaliação é necessária para um encaminhamento do processo. A juíza já intimou a Sabesp para dizer o que está sendo feito, o que falta fazer e quanto tempo vai levar. Isso não pode ficar parado eternamente”. 

A Sabesp, proprietária da área e responsável pela avaliação, e a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, que tem termo de uso da área da Sabesp para funcionamento do parque, foram questionados, mas até o fechamento da edição não se manifestaram sobre o fechamento do parque. 

Leilão de CEPACs arrecada|9% do previsto

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Vereador Police Neto esclarece resultado negativo na venda das CEPACs

“O primeiro leilão de Cepacs (Certificados de Potencial Adicional de Construção da Operação) da Operação Urbana Consorciada Água Branca foi ruim”, avalia o vereador José Police Neto. Para o parlamentar, as incertezas no cenário econômico e a desaceleração da atividade na construção civil fez com que o leilão de títulos sofresse desvalorização.

Para o Police, o governo errou ao permitir a divulgação de uma intervenção fora da operação urbana.  O vereador se refere ao projeto de construção da ponte que vai ligar Pirituba a Lapa pela Avenida Raimundo Pereira de Magalhães. No leilão organizado pela Bolsa de Mercadorias e Futuro da Bovespa, a Prefeitura ofereceu 50 mil títulos residenciais, por R$ 1548 cada, e 8 mil não residenciais, por R$ 1769,00 cada um.  Sem interessados, os Cepacs não residenciais encalharam. Foi registrada a negociação de 6 mil títulos residenciais (dos 50 mil do leilão) pelo preço original, devido à baixa procura. “O mercado da construção civil não está aquecido então ninguém compra (Cepacs), e o resultado é ruim”. 

Police acredita que a situação foi agravada pelo cenário nacional e a crise dentro do PT, partido do governo federal e também municipal.

A compra de Cepacs permite aos investidores construir acima do permitido no zoneamento, explorando áreas como Lapa, Água Branca, Perdizes e Barra Funda. “Com o valor arrecadado, a Prefeitura investiria em obras de melhoria para diminuir os impactos das construções na área da operação”.

Para Police, as expectativas em relação aos melhoramentos na área da Operação começam a se desfazer com a baixa busca por Cepacs. “A explicação é simples.: a ponte Pirituba/Lapa – obra importante e prometida há anos – foi incluída de última hora nesta Operação Urbana. O problema é que ela não tem relação direta com operação. Assim, o Executivo pode estar matando a galinha dos ovos de ouro porque desestimulou os compradores de Cepacs aos obrigá-los a contribuir para a construção de uma obra, muito importante, mas que tem muito pouco a contribuir com o desenvolvimento da região da operação. Sem o dinheiro dos Cepacs, não tem ponte”, conclui Police Neto.

Ação de limpeza divide opiniões na Vila Leopoldina

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Operações retiraram toneladas de lixo acumuladas por moradores de rua nas calçadas

As operações de limpeza nas calçadas da Vila Leopoldina dividem opiniões. Parte dos moradores aprovam a ação da Guarda Civil Metropolitana e Subprefeitura Lapa que removeu o lixo e o entulho acumulados por moradores de rua, devolvendo a calçada aos pedestres. Outra ala vê a ação como higienista.

A inspetora da GCM, Thais Helena, explicou na última reunião do Conseg Leopoldina que a operação foi deflagrada devido as reclamações recebidas no próprio conselho sobre insegurança e crimes como furtos e drogas. Além disso, a ação atende uma determinação do Ministério Público. A direção da Associação Viva Leopoldina (de condomínios) aproveitou para colocar vigilância em ruas que receberam a operação. O presidente da Viva Leopoldina, Umberto de Campos explica que a associação mantém a vigilância para que as calçadas permaneçam limpas para circulação de pedestres. “As pessoas voltaram a usar as calçadas, antes isso não acontecia porque estavam ocupadas”.

Membro do Fórum Social da Vila Leopoldina, a conselheira Participativa e conselheira da UBS Parque da Lapa, Alexandra Swerts diz que a ação tirou as pessoas do lugar e a equipe da Saúde (Consultorio na Rua da UBS Parque da Lapa) não encontra mais ninguém. “As calçadas estão limpas nos quarteirões dos prédios (condomínios), mas da Rua Baumann até os Correios tem muito lixo ainda. Se veio limpar, limpa tudo. Por que limpar uma rua e não limpar a outra?”, questiona a conselheira.

Na opinião do vereador Andrea Matarazzo (PSDB), é fundamental a Assistência Social mapear e identificar o problema de cada morador de rua e encaminhar as pessoas em função dos seus problemas: dependência química e transtornos mentais para a Saúde e os demais para o albergue, providenciar a limpeza e colocar a GCM e também a Polícia Militar, por meio de uma parceria com o Estado, para que o local não se transforme em ponto de tráfico. O programa De Braços Abertos, que começou na região da Luz, está previsto para o bairro para atender a população de rua. Para o vereador tucano, a política de atendimento da Prefeitura está errada ao manter usuários de drogas no mesmo lugar. “O Braços Abertos tinha que levar os dependentes químicos longe do traficante”, declarou Matarazzo. 

A Subprefeitura Lapa esclarece que vêm prestando apoio nas ações promovidas na Vila Leopoldina. Em conjunto com a Guarda Civil Metropolitana e a Supervisão de Assistência Social da Lapa foram desenvolvidas ações nos dias 5 e 6 de março nas ruas Ariovaldo Silva, Froben e Manuel Bandeira, além das avenidas Gastão Vidigal e Mofarrej. Nos dias 9 e 10, as equipes concentraram esforços na execução de serviços nas ruas Baumann, Xavier Kraus e Heliópolis. No total, foram removidas cerca de 30 toneladas de objetos em desuso. Para a continuidade das ações, os órgãos se reunirão a fim de discutirem a ampliação da operação.

Conselho da Criança também teve eleição

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Também aconteceu no domingo (15) a eleição dos novos representantes da sociedade civil no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). No total, 19 candidatos disputaram oito vagas, divididas em 5 segmentos: atendimento social à criança e ao adolescente; defesa dos direitos da criança e do adolescente; defesa da melhoria de condições de vida da população; defesa de trabalhadores vinculados à questão; e estudos, pesquisas e formação com intervenção política na área. Um total de 10.254 eleitores compareceu, neste domingo, aos 31 pontos de votação distribuídos pelas Subprefeituras para escolher os novos representantes da sociedade civil no CMDCA. Na Lapa 163 eleitores votaram. O Conselho é composto por 32 membros, com número igual de representantes do poder público e da sociedade civil, sendo 8 titulares e 8 suplentes em cada um. 

Foram eleitos por segmento: Atendimento Social à Criança e ao Adolescente, Iracema Araújo com 47% dos votos, e Valdir Gugiel, com 45%; Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Sueli Camargo com 47% dos votos, e Andréia Souza com 46%; Defesa da Melhoria de Condições de Vida da População, Geraldo Heliópolis com 47% dos votos, e Wil, também com 47%; Defesa de Trabalhadores Vinculados à Questão Solange Sampaio, com 89% dos votos. O mandato dos novos membros do Conselho é de dois anos, admitida a reeleição por uma única vez. 

Eleição lota subprefeitura

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Eleitores lotaram a Subprefeitura Lapa para escolha de conselheiros

A eleição para a escolha dos membros da sociedade civil para o Conselho Municipal de Política Urbana (CMPU) lotou a Subprefeitura Lapa no domingo, 15. Pouco antes do meio dia, a fila de espera chegou a duas horas. Em toda Cidade a eleição contou com a participação de 16.523 eleitores que foram as urnas em 31 pontos de votação na Cidade. Na Lapa foram 1278 votos, dos quais 1216 nominais e 60 nulos. Pela 1ª vez foi realizada a eleição direta para todos os segmentos da sociedade civil, onde participaram 62 candidatos disputando 22 vagas.

A eleição foi dividida em cinco segmentos. No segmento “Associação de Bairro”, a Chapa Cidade Viva (que tem como suplente Maria Laura Zei da Assampalba) recebeu 479 votos e conquistou duas vagas, enquanto Paulo Bizzo com 301 e Regina Monteiro com 213 ficaram com outras duas vagas. No segmento “Movimento de Moradia”, a entidade Moradia e Cidade obteve as quatro vagas com 12.773 votos. Em “Entidades Acadêmicas e de Pesquisa”, as duas vagas ficaram com Urbanistas de São Paulo, que obtiveram 373 votos. No quarto segmento, “Organização Não-Governamental), a vaga ficou com Paulo Lisboa, que registrou 93 votos. No segmento “Entidade religiosa”, com duas chapas inscritas, obteve o total, nas 31 Subprefeituras, de 250 votos (sendo 49 votos nulos e 1 voto em branco). A Mitra Arquidiocesana obteve 174 votos. Rafael Saragiotto da Tenda de Umbanda Mata Tumbia Jussara e representante da região da Lapa,  teve 46 votos, não conseguiu se eleger. A única vaga ficou com Irene Brito da Mitra Arquidiocese de São Paulo. Alguns segmentos tiveram o número de candidatos igual à quantia de vagas, e foram eleitos automaticamente conforme previa o edital.