Empresário da região quer representar a Lapa na Câmara

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Foto: Bárbara Dantine

Bárbara Dantine
Eduardo Rosmaninho

“Vai ser uma grata surpresa”, é o que diz Eduardo Rosmaninho sobre as eleições municipais que se aproximam e que, segundo ele, serão de grande renovação. Empresário e morador da região, Rosmaninho teve grande atuação política ao longo de sua vida, muito maior nos bastidores e através de relacionamentos do que em cargos propriamente ditos. Ele também foi um dos fundadores do PSL (Partido Social Liberal) em 1994, muito antes da projeção que a legenda teve com as eleições presidenciais.

Católico e com princípios alinhados à direita, Rosmaninho avalia que a administração pública e a política de forma geral deveriam seguir modelos que são utilizados nas empresas, maximizando sua eficiência e eficácia. Com negócios em vários ramos e duas lojas na Vila Romana, uma de móveis e um restaurante, Rosmaninho já concorreu ao cargo de vereador, foi chefe de gabinete de Carlos Fernandes na Subprefeitura Lapa e subprefeito de Perus. Na Subprefeitura Lapa, afirma ter sido um dos organizadores do leilão de carcaças de veículos que estavam parados no pátio da Lapa de Baixo, cujo lance inicial era de R$ 40 mil, mas foi arrematado por R$ 200 mil.

Se eleito, afirma que terá um olhar especial para a Lapa, bairro onde nasceu, trabalhou e criou seus filhos. “Tem um vácuo na Lapa. Há muitos anos não temos um candidato que seja daqui, que tenha estudado e depois trabalhado no bairro. Quero trazer o mesmo empenho que víamos nas associações de amigos do bairro que tínhamos antigamente. Precisamos de gente na política que de fato vive no bairro e que conheça os problemas e as necessidades da região”, afirma.

E por falar em nascer na Lapa, Rosmaninho nasceu no Hospital Sorocabana, no mesmo ano de sua inauguração em 1955. O candidato afirma que reabrir o hospital em sua totalidade será sua principal briga na Câmara. “Vemos bares e igrejas abrindo aqui o tempo todo, e nada contra isso, mas não podemos aceitar ter um hospital fechado. Ao invés de ficar todo esse tempo discutindo juridicamente o que pode e não pode fazer, precisamos fazer algo pela população”, declara. Já sua segunda bandeira será a de congelar o IPTU pelos próximos dois ou três anos, para compensar o impacto econômico sofrido por moradores e comerciantes por conta da pandemia. “O IPTU não para de crescer, ano após ano. Viramos inquilinos da Prefeitura”, diz.

Rosmaninho também afirma ser contra reeleições contínuas na Câmara e contra o fundo partidário, defendendo que deveria haver regulamentação para que os recursos viessem de empresas, segmento esse de onde espera que virá boa parte de seus votos após 34 anos de atuação. “Quero ser o vereador da Lapa. Trabalhei a vida toda aqui e esse é meu sonho”, finaliza.

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