Bressan explica revisão

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Bressan fala audiência pública é importante, mas existem regras

Para o subprefeito Paulo Magalhães Bressan (em férias até o início de setembro) não há motivo para contestações em torno da revisão do Plano Estratégico da Subprefeitura da Lapa (PRE-Lapa), criticada e condenada oficialmente por vários segmentos das comunidades locais. “A audiência pública é importante, mas ela tem suas regras. Temos trabalhado em conjunto com as entidades, que se apresentam e trazem suas propostas concretas como representantes de uma comunidade como a Saja (Sociedade Amigos do Jaguaré), o Mover (Movimento contra a Verticalização da Lapa), a Somasu (Sociedde dos Moradores e Amigo do Sumaré) e Viva Pacaembu, por exemplo. Pessoas também podem trazer sugestões que são inseridas na discussão. Antes da reunião plenária já estávamos trabalhando nesse processo de revisão”.
Mas então por que não aconteceu um processo participativo como o verificado em Pinheiros? Para Bressan isso tem a ver com o perfil das comunidades. “Em Pinheiros existem núcleos organizados atuando há muitos anos. E eles não racham, não quebram como acontece aqui na Lapa.”
Quanto ao fato de 36 entidades terem subscrito e protocolado na Subprefeitura um documento contestando o processo revisor do PRE-Lapa, Bressan acha que tal fato é relativo. “Qual a comunidade representativa da Leopoldina? Eu não achei nenhuma. Existem pessoas como o Boneli que se colocam como representantes da Lapa toda ou da Leopoldina por que moram lá. Precisamos nos organizar. Hoje se discute coisas da comunidade da Leopoldina no Conseg (Conselho Comunitário de Segurança), que não é uma entidade para receber isso. O Mover tem uma busca específica que é a verticalização. Só fala nisso e não vê o resto que está envolvendo aquela área”.
No que diz respeito a possíveis novas Assembléias Regionais de Política Urbana para discutir o PRE –Lapa, Bressan diz que tal situação não depende da Subprefeitura, mas sim da Secretaria do Planejamento (Sempla). “Se houver uma determinação do secretário a esse respeito, não haverá problema algum em organizamos novos encontros”, garante o subprefeito. Porém, ele é pessimista em relação aos resultados desse tipo de ação. Na sua avaliação não teria funcionado o esquema de convocação de mais duas ou três Assembléias para discutir a revisão do Plano Diretor. “Iria ser um pau desgraçado. Não iria dar em nada, pois se aquele está na reunião outro vai embora”, argumenta ele. (EF)

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