Vereadores adiam votação da CPI do Sorocabana

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Pressão popular na galeria da Câmara para votação de instigação sobre Sorocabana

A decisão da Câmara Municipal de São Paulo de não votar, na terça-feira, 25, o pedido de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso Hospital Sorocabana foi uma decepção para dezenas de ferroviários aposentadas da extinta Fepasa.

Mas para o autor da proposta de CPI, vereador Carlos Neder, o momento é de otimismo. “Na sessão plenária (do dia 25) lideranças partidárias se manifestaram favoráveis à abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito”, lembra Neder, ao falar das manifestações dos colegas de outros partidos.

O vereador petista, membro do G-8 (grupo de vereadores engajados com as demandas da região da Sub Lapa), luta desde março para que a Câmara comece a apurar o destino das verbas do Sistema Único de Saúde (SUS) injetadas no Sorocabana de 2003 até 2010.

Para a apuração dos fatos , o vereador pediu preferência para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, já que existem outros requerimentos de CPI em curso na Câmara Municipal. A questão será decidida em plenário no dia 8 de novembro, a partir das 15h.

Fechados desde setembro de 2010, por conta de um rombo financeiro de grandes porporções (mais de R$ 300 milhões), o Sorocabana foi reintegrado ao patrimônio do governo estadual (a dívida permanece vinculada à mantenedora – Associação Beneficente Hospitais Sorocabana) que promete entregar à prefeitura a gestão do equipamento.

Segundo o prefeito Gilberto Kassab, a formalização do acordo está bem encaminhada.

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