Trio faz homenagem ao acordeão no Sesc Pompeia

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Renato Borghetti_DV
Renato Borghetti

Em um inusitado espetáculo especialmente preparado para a série Encontros Instrumentais, do Sesc Pompeia (Rua Clélia, 93), os músicos Renato Borghetti, Toninho Ferragutti e Mestrinho vão apresentar um panorama do acordeão no Brasil de hoje, no sábado e domingo (30 e 31), às 21h e 19h respectivamente. O show, que tem produção artística e executiva da Borandá e teve repertório elaborado para essa ocasião, vai mostrar a intimidade desenvolvida entre o acordeão e instrumentos como violão e percussão, em ritmos como frevo, maracatu, baião, polca, rancheiras, xotes, chamamés e choros, sempre atuais e vigorosos na música popular brasileira, inclusive a instrumental. Os ingressos custam de R$ 9 a R$ 30.

Renato Borghetti é talvez o músico que mais vem divulgando e universalizando a música do Sul do Brasil, e tornou-se um de nossos maiores sucessos da música instrumental. Músico virtuoso em sua gaita-ponto, ele mostra toda a intimidade deste instrumento com a mão direita do violão em xotes, mazurcas, vanerões, chamamés e tantos outros ritmos característicos da música gaúcha.

Toninho Ferragutti
Toninho Ferragutti

Toninho Ferragutti nasceu na região Sudeste e vive na capital paulista há muitos anos. Sendo o maior centro urbano da América do Sul, com mais de 20 milhões de habitantes, todo o Brasil está presente em São Paulo. O acordeão, aqui, encontra-se permanentemente incorporado por trios de forró (migrantes do Nordeste), grupos de músicas caipira e sertaneja, formações regionais de choro e de música típica italiana, sendo também largamente utilizado em festas ciganas. Pelas mãos de Ferragutti, o instrumento vem ocupando espaço cada vez maior também em salas de concerto, sendo utilizado por orquestras sinfônicas e outras formações.

Mestrinho
Mestrinho

Mestrinho é sergipano nascido em Itabaiana e tem a sanfona no próprio sangue. Neto do tocador de oito baixos Manezinho do Carira, e filho do sanfoneiro Erivaldo de Carira, é um dos principais herdeiros dos mestres nordestinos do acordeão, e vem sendo largamente reconhecido por seu talento em misturar forró e xote com pitadas de jazz e bossa nova.

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