Líder comunitária critica danos em praça da Pompeia após obra

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Praça Raízes da Pompeia teve prejuízos após obra de canalização do Córrego Água Preta

A presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva reclama que a Praça Raízes da Pompeia ficou bem diferente do que era antes de ser usada como canteiro pelo consórcio Sumaré (formado pela Construtora Passareli e Engeform) contratado pela Prefeitura para fazer a obra de canalização do Córrego Água Preta.

A intervenção faz parte da Operação Urbana Água Branca e é paga com os recursos arrecadados durante 18 anos em outorga onerosa (pagamento) dos empreendimentos que receberam autorização para construir acima do permitido na Lei de Zoneamento. Antonietta lembra que no projeto original, a obra tinha que começar no alto da Avenida Pompeia, perto da Heitor Penteado. “Eles receberam R$ 207 milhões para fazer a parte do projeto da Praça Raízes da Pompeia até a Marginal Tietê, mesmo assim não fizeram a praça direito. Bem que eles podiam caprichar com todo esse dinheiro que receberam“, reclama Antonietta.

A SPObras foi questionada e informou que a obra projetada foi concluída inclusive com microdrenagem tanto na Avenida Pompeia, ponto crítico de enchente, quanto na obra de ampliação da canalização do córrego Sumaré, na Avenida Sumaré.

Segundo a assessoria do órgão, a nova galeria do Córrego Água Preta está pronta para receber o grande volume de água da região da Pompéia e desaguar no Rio Tietê. Com isso, está concluída a fase de obras da Operação Urbana Água Branca. A página do órgão informa que a galeria do Córrego Água Preta começa sob a Praça Raízes da Pompeia, e segue em forma de túnel até o poço localizado no terreno da Kalunga. Desse ponto, o túnel passa sob os trilhos da CPTM e se conecta ao outro túnel localizado sob o terreno da empresa Pedrasil, seguindo até a Marginal.Antonietta também aponta outro problema. “A terra que colocaram na praça está contaminada. Eu mandei fazer análise e por isso as plantas não se desenvolvem”.

A SPObras solicita a líder comunitária que encaminhe as reclamações, inclusive sobre a contaminação do solo, para análise e providências do órgão.

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