Recurso para reforma de parque é liberado

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Foto: Bárbara Dantine

Bárbara Dantine
Entre as ações previstas com o recurso está a manutenção e readequação de três das edificações existentes, manutenção e readequação dos playgrounds, instalação de equipamentos de ginástica, limpeza e manutenção da rede de esgoto, cerca e a instalação de bebedouros

Na segunda-feira (10) foram depositados no FEMA (Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) os R$ 2 milhões que serão utilizados para reformas no Parque Leopoldina Orlando Villas-Bôas. O dinheiro é proveniente de um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) assinado em abril deste ano no Ministério Público do Estado de São Paulo. No dia da assinatura, o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente Eduardo de Castro afirmou que as obras seriam iniciadas em dois meses e, em seis meses, o parque poderia ser entregue à população. “Ver uma área verde como essa abandonada e sem utilização é lamentável. É um parque importante para a região. Agora está totalmente nas mãos da Prefeitura a reabertura do parque. Vitória para os lapeanos e para todos os paulistanos”, declara o vereador Gilberto Natalini, autor da lei que criou o parque e que tem acompanhado a luta pela reabertura desde o fechamento, em 2015.

Questionada sobre o andamento da reabertura, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) esclarece que está em elaboração o material técnico para o início do processo licitatório do Parque Leopoldina Orlando Villas-Bôas. Informa ainda que serão adotadas ações mínimas para a reabertura do parque, que durante o tempo que permaneceu fechado foi completamente vandalizado com o furto de toda a fiação elétrica, esquadrias, louças e metais. Entre as ações previstas com o recurso está a manutenção e readequação de três das edificações existentes (guaritas e edifício para sede administrativa com os sanitários públicos), manutenção e readequação dos playgrounds, instalação de equipamentos de ginástica, limpeza e manutenção da rede de esgoto, cerca e alambrado, juntamente com a instalação de bebedouros.

O próximo passo é criar um conselho gestor para o equipamento. “O Eudóxios Anastassiadis (sócio da Spe Solaia Empreendimentos Imobiliários que realizou o pagamento do TAC) cumpriu o prometido. Na reunião do Cades vamos sugerir que seja feito o grupo de gestores para acompanhar o parque, o gasto da verba e também para ajudar com ideias e propostas que atendam a Vila Leopoldina e os bairros vizinhos. Recebemos com satisfação a notícia da liberação da verba que deve ser gasta exclusivamente com melhorias no parque, para voltar a ser o que era”, afirma Umberto de Campos Sarti, presidente da Associação Viva Leopoldina (AVL) e conselheiro do Cades (Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz) da Lapa.

Os conselhos gestores de parques são constituídos por, no mínimo, oito membros titulares e respectivos suplentes, sendo quatro da sociedade civil (três frequentadores e um representante de movimentos sociais, instituições ou entidades locais), um trabalhador do parque (de órgãos públicos ou empresas privadas que prestam serviços no parque), e três representantes da Prefeitura. Além da reforma e manutenção do Parque Leopoldina Orlando Villas-Bôas, ainda existe o processo jurídico entre a Sabesp e Prefeitura, que envolve a propriedade do terreno e pagamento de IPTU.

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