Prefeito quer centro para morador de rua no CDC City

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Doria fala em instalar Centro Temporário de Acolhimento ao lado de uma escola infantil

Pelo muro da divisa da Escola Municipal de Educação Infantil Professora Ana Maria Poppovic, o prefeito João Doria fez uma vistoria visual na área do Clube da Comunidade City, o CDC City da Rua Sepetiba, durante sua visita à escola. O CDC está desocupado desde outubro do ano passado – quando a organização social que desenvolvia atividades deixou o local por causa da reintegração de posse pela Prefeitura. Ao vistoriar a área (dia10), Doria manifestou o interesse em transformar o CDC em um Centro Temporário de Acolhimento para moradores de rua.

O tucano tomou conhecimento que a área do CDC foi transferida da Secretaria de Esportes para a da Saúde, no final da gestão de Fernando Haddad, à pedido do presidente da Associação Amigos da Vila Ipojuca, Leonildo Siragna, em 2013, para a instalação da Unidade Básica de Saúde da Vila Ipojuca (que está na Vila Romana, na Rua Catão, fora de seu perímetro de atuação), com base em um abaixo-assinado de moradores, muitos vizinhos descontentes com a perturbação do sossego decorrente das festas promovidas no local.

A UBS fica em um imóvel alugado. A transferência para área pública resultaria em economia da locação. Doria visitou a UBS da Rua Catão no mesmo dia. “Pelo que percebi o volume de público não é muito grande na UBS e aqui (na área do CDC) você aumentaria quatro vezes o tamanho da Unidade. O CTA acolhe pessoas em situação de rua, dá treinamento, gera emprego e coloca essas pessoas no caminho da empregabilidade. E não tem dinheiro para fazer a UBS. Entre ficar parado e ativar atendendo pessoas em situação de rua, talvez seja uma solução melhor”, conclui o prefeito Doria.

Associação quer unidade de saúde

A diretora da CEI Jamir Dagir, Solange de Castro está preocupada com a novidade. “As crianças utilizam a quadra do CDC todas as semanas. Fiquei sabendo que seria uma UBS que manteria a quadra para atividades aos idosos e crianças, mas agora veio a informação que será um abrigo para moradores de rua”, afirma. O presidente da Associação Amigos da Vila Ipojuca é contra o CTA. “A UBS precisa do espaço, a casa que está é muito pequena e a Rua Catão fica longe para os idosos da Vila Ipojuca”, reclama Leonildo Siragna.

Vereador e prefeito regional discutem melhorias para praça

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Foto: Divulgação

Divulgação
Prefeito Regional Carlos Fernandes com o vereador José Police Neto durante reunião

O vereador José Police Neto (PSD) e o prefeito regional Carlos Fernandes se reuniram com representantes dos moradores das ruas Teerã, Barão de Sergi, Blumenau e Itanhandu, na manhã de sexta-feira, 19, na Vila Hamburguesa, para discutir a revitalização da Praça Cyla Remundini e o entorno.

Segundo o morador da Rua Blumenau, Petrus Joseph Despinopoulou, as reivindicações já tinham sido entregues ao prefeito regional da Lapa. Fernandes fez uma vistoria nos problemas apontados pela comunidade. Entre as demandas estão podas de árvores, problemas no calçamento do entorno da praça, remoção da árvores na Rua Barão de Sergi, altura do número 53, realocação do ponto de ônibus da Avenida Imperatriz Leopoldina, 1700, para o quarteirão do Banco Santander, na altura do 1760, com recolocação de cobertura para os usuários e canalização da água que escoa na Rua Blumenau.

Uma mini-quadra de esportes foi construída na praça com uma emenda do vereador Police Neto, na gestão do prefeito Fernando Haddad. “Vou colocar mais uma emenda de cerca de R$ 60 mil no projeto que desenvolvemos com moradores, com playground para as crianças, academia para idosos e um parcão (parque para cão) porque a praça recebe a visita de muitos cachorros”, disse Police que incentiva a participação da comunidade, uma vez que a prefeitura regional tem um número limitado de equipes e verba de zeladoria. “Vamos ver se a gente consegue parceiros”, disse o vereador. “Acompanhei a visita do vereador que tem um processo de apoio para continuar o projeto da comunidade. Vim ver os problemas de árvores e calçamento. Aqui (na praça) tem árvores que quebram o piso. Vamos fazer ações de melhoria nesses locais e programar a poda das árvores e corte de grama. Conversamos para que eles busquem parceiros para a adoção e manutenção da praça”, conclui Fernandes.

Votação de Estatuto do Pedestre é adiada

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Lei prevê colocar os pedestres no centro da política de mobilidade da cidade

Sem um acordo entre vereadores para inclusão de projetos na pauta, mais uma vez (terceira) a Câmara Municipal adiou a segunda e última votação do substitutivo ao Projeto de Lei 617/2011, de autoria do vereador José Police Neto, que cria o Estatuto do Pedestre. O pedestre da região da Lapa e de toda Cidade vai esperar pelo menos mais uma semana para a apreciação do projeto que tem o objetivo de transformar as calçadas em vias mais seguras e livre de buracos e imperfeições para quem anda a pé, com sinalização e rede de mobilidade, entre outras medidas.

A elaboração do novo texto contou com a participação de representantes de entidades ligadas à mobilidade como Cidadeapé, Comissão Técnica de Mobilidade a Pé e Acessibilidade da ANTP, Corrida Amiga, SampaPé e Idec. “Depois de tantos anos tendo o carro como foco principal das políticas de mobilidade da metrópole, o Estatuto do Pedestre pretende recolocar o pedestre no centro da política de mobilidade da cidade”, afirma o autor da Lei.

Maio amarelo – Para o autor do projeto, o estatuto vem ao encontro da política adotada pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes do atual governo. “A intenção da Prefeitura é sancionar o Estatuto do Pedestre ainda no mês de maio, como parte das ações do Maio Amarelo, campanha da CET de conscientização pela vida que tem como objetivo a diminuição do alto índice de mortos e feridos em acidentes de trânsito”, destaca Police Neto.

Uma medida de gestão

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Foto: Tiago Gonçalves

Tiago Gonçalves
Maria Isabel Coelho

Saúde é um direito de todos e dever do Estado, mas nem sempre é assim. Na Vila Ipojuca, a comunidade luta desde 2007 pelo retorno da Unidade Básica de Saúde Wanda Coelho de Moraes, a UBS Vila Ipojuca, para a vila de origem. Naquele ano, a unidade deixou o imóvel (alugado) da Rua Paumari e foi parar em uma casa (também alugada) da Rua Catão (1266), na vizinha Vila Romana. Foram muitas as tentativas junto às autoridades municipais para o retorno da UBS à Ipojuca. A saga por saúde mais perto de casa se arrasta até hoje. O presidente da Associação Amigos da Vila Ipojuca (Assavi), Leonildo Siragna lembra que o bairro concentra muitos idosos e a unidade de saúde na Rua Catão fica longe para a maioria que tem problemas de mobilidade.

No ano seguinte à mudança de endereço (2008), a Assavi em parceria com o Conselho Gestor de Saúde da UBS Vila Ipojuca fez um abaixo-assinado, pedindo a mudança da UBS da Rua Catão para a Rua Sepetiba, 660, sede do antigo Clube da Comunidade City (hoje desativado). O documento foi entregue a então vice-prefeita Alda Marco Antonio com o objetivo de oferecer melhor atendimento aos usuários. Na gestão de Gilberto Kassab, quase que o desejo dos moradores se concretizou, mas a ideia do secretário da época era transformar o local em um clube escola, o que também não saiu do papel. O mesmo pedido foi feito a vários vereadores, sem sucesso. Em 2013, Siragna acreditou que o problema estava resolvido. No início da gestão Fernando Haddad, ele procurou o secretário de Esportes, Celso Jatene, e entregou um novo abaixo-assinado. Dessa vez, a maioria das adesões era de vizinhos do CDC descontentes com a perturbação das festas promovidas pela entidade que administrava o espaço. Jatene acatou o pedido.

Mesmo assim, a transferência da área esbarrou na burocracia e se arrastou até o final da gestão petista. A área foi reservada para a instalação de uma UBS Integral, ou seja, a UBS da Vila Ipojuca com serviços ampliados. Com a eleição do prefeito João Doria, a expectativa era que a mudança seria acelerada, mas a declaração do tucano durante visita à Emei Professora Ana Maria Poppovic, surpreendeu. A ideia de Doria é instalar um Centro Temporário de Acolhimento para moradores de rua no local, em parceria com a iniciativa privada.

O presidente da Assavi classifica de absurda a ideia de Doria. O prefeito alega que o volume de público da UBS não é muito grande. “O CTA acolhe pessoas em situação de rua, dá treinamento, gera emprego e coloca essas pessoas no caminho da empregabilidade”, declarou. “E não tem dinheiro para fazer a UBS. Entre ficar parado e a ativar atendendo pessoas em situação de rua, talvez seja uma solução melhor”.

A ideia do prefeito é louvável, mas a preocupação do líder comunitário é ficar sem a unidade de saúde e receber, depois de tanta luta, outros problemas com a população de rua, como dependentes de drogas e álcool perambulando na área residencial perto das crianças de duas escolas de educação infantil. O presidente da associação de moradores promete mobilizar a comunidade contra a ideia do prefeito. 2018 é ano eleitoral e o tucano é um dos nomes cotados para candidato à presidência da República. É um tema para prefeito e comunidade refletirem.

Deputado federal prestigia festa e fala de reformas

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Maria Isabel Coelho
Fausto Pinato (PP) participa da etapa da Queima do Alho na Ceagesp

O deputado federal Fausto Pinato (PP) prestigiou a etapa Ceagesp do circuito Queima do Alho, no domingo, 7. “Esse é um evento solidário para o Nossa Turma. O Manelão (presidente da associação) é uma pessoa querida dentro e fora da Ceagesp, um grande ser humano. Recebi o convite e vim prestigiar”, disse o deputado. “É um brasileiro com B maiúsculo”.

O deputado falou do momento político e comentou as reformas trabalhista e previdenciária. “Fizemos uma reforma trabalhista moderna onde alguns sindicalistas ligados ao Partido dos Trabalhadores inventam um monte de mentira e falam que a reforma tirou direitos do povo, mas não tirou. Ela ficou bem moderna. A nossa CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) é antiga, de certa forma (a reforma) flexibiliza patrão e empregado para conversar. Nesse momento de crise, nós temos que flexibilizar e pensar em geração de emprego. Esse é o objetivo da reforma trabalhista”, disse Pinato.

Ele lembrou que a reforma previdenciária ainda está em discussão. “Tem emenda em plenário, tem alguns detalhes para adequar na reforma previdenciária, mas tenho certeza que o presidente Michel Temer e todas as bancadas vão tentar fazer uma reforma equilibrada. Essas reformas, não só a trabalhista e previdenciária, como também a tributária que deve entrar, fazem parte da reconstrução do País, mas infelizmente para o Partido dos Trabalhadores quanto pior melhor, e um outro grupo consciente está tentando preparar o País para realmente sair do Fundo do poço”.

Pinato comentou as denúncias de corrupção na Operação Lava Jato. “Cada um que deve tem que pagar e quem não deve tem que ser absolvido dentro do processo legal. Temos que dividir: doação oficial, caixa 2 e quem pegou dinheiro para corrupção. Como é colocado pela mídia fica tudo numa vala comum. Eu entendo que o presidente Michel Temer vem fazendo o correto, tentando fazer algumas reformas. É um projeto de desenvolvimento. Esperamos que a Lava Jato faça um papel justo. Já o Lula que vem falar de 2018 é porque ele não tem saída, tem que mostrar a força do PT. O que a gente sabe é que ele está enrolado, o povo desacreditado acaba colocando tudo na vala comum”, conclui Fausto Pinato.

Programa Vizinhança Solidária instala câmeras nas ruas

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Capitão Rivoiro e Carla com grupo da Rua Ziembinski e Barão da Passagem

Depois da implantação do Vizinhança Solidária, as ruas que receberam o programa tiveram zero ocorrências de roubo a residências e veículos”, afirma a moradora da região da Bela Aliança e diretora do Conseg Leopoldina, Carla Banietti. A voluntária ainda faz parte da diretoria da Associação de Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança e do Grupo de Mães da Leopoldina.

A primeira vez que Carla participou de uma reunião do Conseg Leopoldina (Conselho Comunitário de Segurança) foi por causa de assaltos na rua onde mora. “Começou a acontecer muitos assaltos e os vizinhos se mobilizaram. Fui buscar ajuda no Conseg e soube da Associação Amocity que tinha o programa Vizinhança Solidária. Implantamos na nossa rua, com a colocação de câmeras (com custo dividido entre os moradores). Na época, o Capitão Ricardo Nicotari que comandava a 2ª Cia. da PM da Leopoldina nos ajudou. Depois abracei a causa e comecei a espalhar essa sementinha porque deu muito resultado na rua que moro”.

O programa é simples – Segundo Carla, depois que os moradores trocaram telefones e colocaram as placas do programa nas casas e postes da rua, zerou o número de assaltos a residências e roubo de carros na porta das casas. “Os próprios vizinhos alertam de situações suspeitas. Se tem alguém parado na porta de uma casa, a gente joga no grupo (de WhatsApp) perguntando se vai prestar serviço ali. Se for um desconhecido, a gente liga 190 e na sequência para a companhia da PM e pede uma viatura para abordagem. (O programa)Foi muito bom porque uniu os vizinhos. Quando um vai viajar, avisa o outro e a gente procura fazer com que pareça que a pessoa está em casa, recolhemos o jornal, colocamos lixo na lixeira. Isso é o Vizinhança Solidária”.

Carla ajudou na implantação do programa em oito grupos de moradores no bairro, com colocação de câmeras de monitoramento nas ruas Aquidabã, Aliados, Aroaba, Racine, Marquês do Paraná, Barão da Passagem com Belmonte e com Ziembinski, e Jardim Humaitá. O comandante da 2ª Cia. do 4º Batalhão, Capitão Rivoiro lembra que o Programa Vigilância Solidária é desenvolvido pela Polícia Militar de São Paulo desde 2013. “A Carla é uma parceira que conhece muito esse programa, divulga e implanta nas ruas da Vila Leopoldina. A gente tem várias ferramentas que podem ser somadas à Vizinhança Solidária. Tudo que for utilizado para melhorar a segurança das ruas, dos quarteirões, é válido”, conclui o capitão.

Comissão de Idosos da Lapa comemora um ano de atividades

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Comunidade e membros da Comid celebram o primeiro ano de atividades do grupo

A Comissão de Idosos da Lapa (Comid Lapa) reuniu idosos e convidados para a comemoração de um ano de atividades, na quarta-feira, 10, no Núcleo do Idoso instalado no Centro de Memória e Convívio da Lapa (antiga Biblioteca Cecília Meireles) da Rua Araçatuba, 522. A idealizadora da Comid, Márcia Lucchesi lembra que a ideia surgiu quando o prefeito da época (Fernando Haddad) declarou que o Hospital Sorocabana seria um hospital de referência para idosos. “Depois da declaração do prefeito surgiram pessoas contrárias ao hospital para idosos, que queriam um hospital geral no Sorocabana. Acontece que o idoso da Lapa não tinha voz. No Fórum do Idoso da Lapa, no dia 28 de abril do ano passado, levei (a questão) ao conhecimento da população idosa para saber o que eles queriam. No dia 10 de maio realizei a primeira reunião na praça de alimentação do Shopping Center Lapa”, lembra Márcia sobre o início da Comid.

Desde o primeiro encontro, a bandeira do grupo é a luta para um espaço para o idoso no hospital. “Nossa reivindicação é um núcleo para idosos dentro do Sorocabana, com prevenção de doenças, curso para cuidadores, cuidados paliativos e toda parte social e de recreação”, revela. “Devido à divulgação pelo Jornal da Gente, surgiram outros tipos de atividades. Muita gente se aproximou da Comid para pedir encaminhamentos para cadeira de roda, para hospital, Programa de Acompanhante de Idoso (PAI) e outros para AMAs ou UBSs do entorno. Também fazemos parte da Rede de Proteção do Idoso porque tem muito idoso esquecido em cima de uma cama. A Comid está levando esses casos ao conhecimento do CRAS (Centro de Referência de Assistência social) para uma solução”.

Durante a campanha eleitoral, Márcia lembra que pediu a todos os candidatos à prefeitura para ajudar na reabertura do Hospital Sorocabana com um Núcleo para Idosos. “Foi assim que o prefeito regional da Lapa (Carlos Fernandes) nos chamou para criar o núcleo de idosos na Biblioteca Cecília Meireles. É um trabalho voluntário com atividades para o idoso sair de casa, conviver com outras pessoas e ter mais qualidade de vida”.

Mieko Akiyama e Vilma Maria são frequentadoras do núcleo. “Vim para cá através do Jornal da Gente. Vinha antigamente, há uns 10 anos, depois parou. Gostei que voltou com esse núcleo de atividades”, disse Mieko que sugeriu aulas de alongamento para quem não consegue acompanhar as de ioga. “Eu gostaria que tivesse alongamento também”, disse Vilma Maria durante a oficina de dicas para celular.

Inscrições para 9º Prêmio de Educação da CET terminam dia 17

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Objetivo do concurso é incentivar trabalhos voltados para a segurança no trânsito

As inscrições para o 9º Prêmio CET de Educação de Trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) terminam na próxima quarta-feira, 17. O tema deste ano é “Com uma vida mais sustentável, melhoramos o trânsito”. Segundo a companhia, o objetivo é incentivar a reflexão, a criatividade e a produção de trabalhos voltados para a segurança no trânsito. Já se inscreveram 6988 pessoas. Podem concorrer estudantes (do ensino infantil ao universitário), educadores, motoristas, motociclistas, ciclistas, terceira idade e qualquer cidadão maior de 16 anos e também os da terceira idade, que estudem, residam ou exerçam atividade profissional no Município de São Paulo. Não podem participar do concurso parentes e funcionários da CET.

Neste ano o prêmio está dividido em 14 categorias. Para as categorias educador e tecnologia, os temas serão distintos. Os educadores terão que desenvolver um projeto de educação de trânsito. Já aqueles que escolherem a categoria tecnologia, deverão criar um jogo educativo de trânsito. Os três primeiros colocados de cada categoria receberão, respectivamente, prêmios no valor de R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 2 mil, além de certificado. O nome dos ganhadores será divulgado no dia 2 de agosto, no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, e também no site da CET. Os vencedores serão informados por e-mail ou telefone.
As inscrições devem ser feitas exclusivamente no site da CET. Os trabalhos devem ser encaminhados via correio, e-mail ou entregues pessoalmente no Centro de Treinamento e Educação de Trânsito (CETET), localizado na Avenida Marquês de São Vicente, 2154 – CEP 01139-002, Barra Funda. Mais informações e dúvidas podem ser obtidas pelo e-mail premiocet@cetsp.com.br ou no site da CET (www.cetsp.com.br), no canal 9º Prêmio CET de Educação de Trânsito.

Queima do Alho tem renda revertida para Associação Nossa Turma

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Concurso conta com 25 comitivas que preparam a tradicional comida tropeira

A etapa Ceagesp do Circuito Queima do Alho reuniu 25 comitivas no concurso de comida tropeira, no domingo, 7. A etapa Ceagesp é a única beneficente do circuito, com renda revertida para a construção de uma sala de aula e reforma do telhado da creche da Associação Nossa Turma – que atende cerca de 300 crianças e jovens entre 11 meses (creche) e 18 anos (atividades e cursos profissionalizantes), do entorno do entreposto localizado na Vila Leopoldina.

A cantora Luciana Mello fez um tributo ao seu pai, Jair Rodrigues, e colocou o público para dançar durante seu show. Além de Luciana Mello, duplas sertanejas e cantores como Léo Santtos participaram da etapa da Queima do Alho.

As comitivas prepararam o prato típico do concurso: arroz de carreteiro, feijão tropeiro, paçoca (farofa) de carne seca e picadinho de carne, feito em fogão à lenha. A comitiva vencedora foi a Vida de Cowboy.

Segundo o presidente da Associação Nossa Turma, Manelão, o público foi de 1500 pagantes. “Vai dar para fazer só a sala e ampliar o atendimento de jovens nos cursos profissionalizantes da Nossa Turma. A renda foi de cerca de R$ 30 mil, tirando as despesas do evento como som, por exemplo. O telhado fica mais caro, cerca de R$ 100 mil. Vamos fazer outro evento no dia 11 de junho, uma tarde beneficente, para arrecadar o dinheiro para o telhado. A Associação Nossa Turma funciona dentro das dependências da Ceagesp (entrada pelo Portão 7 da Avenida Gastão Vidigal, altura do número 1946) e atende crianças e jovens de famílias de baixa renda que moram no entorno do entreposto. Outras informações pelo telefone 3832-3366 ou e-mail relacionamento@nossaturma.org.br

Indulto do Dia das Mães?

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Coronel Claudinei Pereira - Comandante do 4ºBPM/M

Aproxima-se o Dia das Mães. É muito comum em ocasiões comemorativas como essa a divulgação de que inúmeros presos deixarão o sistema carcerário para passar a data respectiva com familiares, devendo retornar no prazo estabelecido pela Justiça para continuidade do cumprimento de suas penas. Muitos, inclusive da Imprensa, chamam esse benefício de “indulto”, o que carece de reparo, pois se trata, na verdade, do instituto da saída temporária.

A saída temporária está prevista na Lei de Execução Penal como benefício aos presos do regime semiaberto com bom comportamento, autorizando-os à liberdade para a comemoração, com data de retorno definida. O Indulto, que também ocorre nessas ocasiões, é previsto como competência constitucional privativa do Presidente da República, se dá por decreto presidencial e extingue a pena. O decreto também prevê a comutação, que reduz a pena aplicada ou a substitui por outra menos severa.

O Indulto e a comutação do “Dia das Mães“ contemplarão mulheres presas que preencham os requisitos do decreto do dia 12 de abril de 2017. Já a saída temporária colocará nas ruas milhares de apenados, o que preocupa a população em geral.

Os cuidados permanecem os mesmos: atenção ao entrar e sair de casa e nos semáforos fechados, evitando-se sempre facilitar a vida dos amigos do alheio, acionando a Polícia Militar em caso de situações suspeitas. Confie na Polícia Militar.