Moradores arrumam calçada para manter praça em ordem

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Representantes do Boa Praça e o pai de garota Marcela com crianças do CCA no conserto do piso

O casal Ricardo Ferraz e Carolina Tarrio do Movimento Boa Praça reuniram crianças e adolescentes do CCA da Vila Anglo Brasileira (Centro da Criança e do Adolescente, antigo CJ) para assistir ao conserto da calçada da Praça Antonio Resk, na Vila Anglo Brasileira. Inaugurada em 6 de maio de 2012, com piquenique do Movimento Boa Praça e mutirão de plantio de mudas, a luta da comunidade pela melhoria durou três anos até ser concluída. Na inauguração estavam presentes os membros do movimento e o vereador Eliseu Gabriel, autor da emenda de R$ 175 mil aplicada na transformação da area degradada e na reforma da Praça Paulo Schiesari, vizinha ao local. Faz um ano que a comunidade mantém a praça que ganhou uma horta comunitária este ano. “No domingo passado a gente percebeu que alguém tinha feito fogueira e o cimento levantou, ficou com desníveis. Como todas as terças-feiras a gente faz um trabalho com as crianças do CJ (atual Centro da Criança e do Adolescente) da Vila Anglo,  elas ficaram chateadas quando viram a calçada estragada”.

O morador Ricardo Pedrosa Magalhães se ofereceu para arrumar o cimentado. “Ele é pai de uma menina do CJ, a Marcela de 6 anos, e também é pedreiro. As crianças vieram acompanhar o serviço. A gente está fazendo isso para manter a praça, que foi uma conquista dos moradores”, conta Carolina Tarrio, moradora da vila e membro do Movimento Boa Praça. O reparo foi feito na última quinta-feira.

Comunidade discute mobilidade|na região

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A reunião sobre “Trânsito e Mobilidade com Segurança” realizada na quarta-feira, 12, na Associação Comercial de São Paulo Distrital Lapa contou com a participação de lideranças, empresários, moradores. O encontro organizado pelo Conselho das Associações Amigos de Bairro da Região da Lapa (Consabs), Conselho Comunitário de Segurança da Vila Leopoldina (Conseg) com o apoio da ACSP – Lapa  e Polícia Militar reuniu principalmente moradores do entorno da Praça John Lennon, que temem os impactos do projeto Traffic Calming, proposto pela Assampalba (sujeito a alteração depois da audiência pública do Conpresp, em abril, na SubLapa), para o local. O assessor do secretário Municipal de Transportes, Roberto Marcos Irigoyen, participou do encontro. O diretor de Meio Ambiente do Consabs, Reinaldo Holdschip, lembrou que é preciso debater qualquer alteração para o bairro.  “A mobilidade e o trânsito é um problema de toda a região”. Holdschip apresentou alternativas para a redução de tráfego que tiveram sucesso em Londres. O debate sobre alternativas de mobilidade sem o fechamento de vias conta com o apoio do secretário Municipal de Transportes, Jilmar Tatto. Tatto também apoia o grupo para que o projeto Traffic Calming (desenvolvido pela CET a pedido da Assampalba) seja amplamente discutido.

O comandante interino da 2º Cia da PM, Tenente Fernando Calvo, disse que nos últimos dois anos, apenas dois acidentes sem vítimas, foram registrados na Rua Duarte da Costa e na Aliados. Ele falou da preocupação com acessibilidade das viaturas,  se forem feitos estreitamento de vias (previstos no Traffic Calming), principalmente para passagem de Bombeiros e ambulâncias. O diretor de Colégio Santo Ivo, José Carlos de Barros Lima, disse que em 46 anos  como diretor do colégio, não houve nenhum acidente em frente à escola. “Praça como a John Lennon é um exemplo que não deve ser modificado, ela é usada pelas crianças e para eventos da comunidade. Temos apenas o problema que é a velocidade dos carros”, disse o diretor do Santo Ivo.  Para o ex-subprefeito, Adauto Durigan, a proposta do Traffic Calming é um assunto encerrado.

Promotor quer que Eluf pague indenização

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Área pública continua fechada pelo condomínio

O Promotor de Justiça do Patrimônio Público da Capital, Nadir de Campos Júnior, ingressou com uma ação por ato de improbidade administrativa contra a ex-subprefeita da Lapa, Luiza Nagib Eluf, a representante legal do condomínio Spazio Vernice (da Vila Leopoldina), Clélia Ryoko Takahasshi Takiuti, e a Real Estate Partners Investimentos Imobiliários e Participações e Planejamento e Consultoria Ltda.

A medida foi tomada com base em uma denúncia da Coordenadoria Regional de Saúde e o Centro de Referência de Saúde do Trabalhador sobre a assinatura de um documento pela ex-suprefeita que autorizou a criação de praça pública ao condomínio que chamou a Real Estate Partner para execução dos serviços. As três partes serão chamadas para prestar esclarecimento na Justiça, que aceitou a ação civil na quinta-feira, 6. Eluf se afastou da função de procuradora (hoje aposentada) para assumir o cargo de subprefeita da Lapa em 9 de junho de 2008. Segundo o promotor, contrariando pareceres técnicos dos procuradores do Município, do departamento Patrimonial da Prefeitura do Município de São Paulo e também do coordenador Regional de Saúde e da Supervisora Técnica de Saúde da Lapa, sobre a existência de procedimento de autorização de uso do imóvel público da Rua Carlos Weber, 390, para transferência de administração para a Saúde Municipal, a ex-subprefeita autorizou a criação da praça no mesmo local.

O promotor destaca que a permissão de uso do imóvel público, quando adequada e viável, caracteriza-se por ato privativo do chefe do poder executivo (prefeito), conforme a Lei Orgânica no Município de São Paulo. A ilegalidade, segundo ele, deriva de vício de forma, ao passo que a então subprefeita rasgou a Lei Orgânica do Município de São Paulo, afrontando o princípio constitucional da legalidade do ato administrativo, concedendo a particular (por instrumento) a possibilidade de no local construir uma praça de interesse dos condôminos. Na época, a área estava murada e com um baracão construido. Foi com base na vistoria e da possibilidade de aproveitamento do barracão para a instalação de um posto de Saúde do Trabalhador que a supervisora da Secretaria de Saúde encaminhou ofício ao Ministério da Saúde manifestando a intenção da implantação de uma unidade no local, indicando a necessidade de reforma do galpão. O MS designou recursos no valor de R$ 638.300,00 para reforma. Mas com a demolição do galpão pelo condomínio, para a criação da praça, a verba ficou perdida. Se condenados, a indenização de R$ 1 milhão que deverá ser paga a Saúde terá que ser dividida entre as três partes, cabendo a cada uma o valor de R$ 333.333,34.

Virada Sustentável atrai público para parques e Memorial

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Virada Sustentável atrai público para parques e Memorial

Na semana do Meio Ambiente, debates e atividades agitaram a Virada Sustentável em vários locais da região. Na Praça Cívica do Memorial da América Latina teve uma programação que incluiu oficinas de colagem com o artista Silvio Álvares que reuniu a crianças e adultos para criação de quadros a partir da colagem de recortes de revistas. Piquenique musical, oficina de pipas e de cultivo de mudas além de reciclagem e o ônibus ecológico (o Ecobus) estava na programação do final de semana do Memorial que também contou com atrações da Festa Junina in Western. O Parque Água Branca teve várias atividades como a feira com artesanatos da Superintendência dos Trabalhos Artesanais nas Comunidades (Sutaco), com produtos feitos a partir de materiais recicláveis como garrafas pet, caixinhas de leite e papel, entre outros materiais descartados pela sociedade. Segundo a diretora do parque, Maria Lúcia Libois, também foi implantado um sistema de separação do lixo orgânico e não-orgânico no Parque. Todos os resíduos não-orgânicos são depositados em um local adequado, para coleta dos catadores que levam os materiais para reciclagem. Monitores treinados percorreram a area verde para orientar o público sobre o descarte correto de cada resíduo. Já o Parque Villa-Lobos reuniu o público em várias atividades ligadas ao tema sustentabilidade como debate e música com destaque para o CineSolar, uma Van equipada com placa solar, que virou sala de cinema para exibição de filme e documentário sobre meio ambiente.
Diretora Maria Lúcia Libois na feira da Sutaco no Parque Água Branca

Toque comunitário dá novo visual a clube

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Toque comunitário dá novo visual a clube

Envolver a comunidade e criar a sensação de pertencimento foi o objetivo do evento “Eu Também Cuido”, organizado pela Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Entretenimento, nos Clube Escola Lapa, o Pelezão, em comemoração a Semana de Meio Ambiente, na manhã de sábado, 8. O coordenador Ricardo Santos e sua equipe foram responsáveis pela recepção, fornecimento de material e coordenação dos trabalhos. Quem passou pelo Pelezão pode conferir voluntários do grupo de escoteiros Quarupe, que tem sede no clube, e jogadores da equipe de futebol XI Garotos, que utilizam as instalações do clube para jogos, fazendo o trabalho voluntário. Os escoteiros pintaram bancos, mesas e guias. Já os meninos da equipe de futebol foram responsáveis pela pintura da arquibancada que contou com a participação do coordenador do clube.  Também foi feita a pintura do parquinho (incluindo mesas e bancos), de parte da arquibancada e guias das calçadas além de limpeza geral de folhas e de lixo, além de parte de jardinagem. O trabalho foi compartilhado com funcionários do Pelezão.

Cajá-manga é eleita arvore símbolo de parque

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Cajá-manga é eleita arvore símbolo de parque

Em comemoração a Semana de Meio Ambiente, a diretora do Parque Villas Bôas, Fernanda Cristina Luiz, programou atividades de educação ambiental que agitaram o parque no final de semana, dias 8 e 9. Dentro da programação estava a reabertura do campo principal com clínicas de futebol de americano, de campo e rugby além da distribuição de mudas nativas arbustivas ao público por Fernanda e funcionários do parque. Também aconteceu a votação para eleição da arvore símbolo do parque. Os usuários e visitantes puderam escolher entre a cajá-manga, o palmeira jerivá,  pau-brasil e paineira. A cajá-manga foi a vencedora na escolha do público, a palmeira jerivá foi a segunda colocada e o pau-brasil pegou terceiro lugar na apuração.

Comunidade e o ambiente

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O tema meio ambiente parece que entrou de vez na pauta de debate comunitário. Um mutirão de conservação, ainda que tímido, deu início à campanha “Eu Também Cuido” promovida pela Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação no Clube Escola Pelezão e nos demais clubes municipais da cidade, no sábado (8). A finalidade do encontro era de criar a sensação de pertencimento nos usuários e comunidade. Afinal, não basta cobrar o poder público, a comunidade também tem que fazer sua parte e zelar por aquilo que é seu. Quem quer um clube público bem cuidado, também precisa fazer a sua parte. Jogar o lixo no lixo ajudaria, e muito, na manutenção da limpeza do equipamento municipal.

Outro debate importante foi mediado pela fundadora do Movimento Boa Praça, Cecília Lotufo, sábado, na Casa da Cidade. Trata-se do Projeto de Lei de Gestão Participativa de Praças apresentado pelo vereador Nabil Bonduki, relator da matéria. O Projeto surgiu de um bate-papo de Cecília e um grupo de amigos com o vereador, que quis abrir a discussão para outras lideranças participarem. O encontro ficou lotado de interessados em colaborar para o projeto e fazer com que as cerca de seis mil praças da Cidade sejam bem cuidadas e vivas do ponto de vista da ocupação social.

Já o Parque Orlando Villas Bôas da Vila Leopoldina atraiu os visitantes para a programação da Semana de Meio Ambiente com atividades e educação ambiental e distribuição de mudas entre as atividades. A Virada Sustentável levou o público para o Memorial da América Latina e também aos parques da Água Branca e Villa-Lobos.

Mais de 250 moradores dos condomínios Nova Leopoldina, Ecolife e 4 Estações, se reuniram segunda-feira para discutir questões como a mudança do Centro de Reciclagem, realocação dos moradores de rua, combate à prostituição e ao tráfico de drogas, reforço da iluminação e ainda a possibilidade de criação de um parque em um terreno próximo. A reunião teve a presença do subprefeito da Lapa e do comandante interino da 2ª Cia da PM. O Consabs, Conseg Leopoldina e ACSP – Lapa com apoio do 4º Batalhão da PM abriu o debate sobre Trânsito e Mobilidade com Segurança que reuniu, principalmente, moradores do entorno da Praça John Lennon preocupadas com o impacto que o projeto Traffic Calming (iniciativa da Assampalba desenvolvido pela CET) pode causar na qualidade de vida da área residencial tombada. É com esse foco que o próximo encontro À Mesa com Empresários (transferido para 1º de julho) traz o ex-prefeito Kassab para falar sobre Gestão de Cidades. A tarefa não é fácil, mas o debate é necessário para que se caminhe na direção de bairros mais sustentáveis e da cidade que todos querem. 

Pelezão faz mutirão|ambiental

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Ricardo Santos, coordenador do Pelezão

A Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo (SEME) promove o evento “Eu Também Cuido”, neste sábado, 8, a partir das 8h, no Clube Escola Pelezão, em comemoração ao Dia do Meio Ambiente (5 de junho). O objetivo é incentivar o sentimento de apropriação do espaço público, a sustentabilidade e a interação entre o clube, usuários e a comunidade em prol de questões ambientais. Em comemoração a data, além do Pelezão os demais 44 Centros Esportivos Municipais da Cidade estarão envolvidos em ações em prol do meio ambiente e dos espaços públicos, com a participação da população.  O objetivo do “Eu Também Cuido” é integrar funcionários e comunidade numa ação coletiva com a finalidade de melhorar os espaços públicos e ampliar a frequência e participação de usuários nos programas desenvolvidos pela Secretaria nos clubes municipais.

A proposta do mutirão no Pelezão inclui ações de pintura de muro e arquibancada, jardinagem e plantio de mudas, auxílio na retirada de entulho, entre outras para preservação e manutenção do equipamento esportivo. “Estamos convidando os usuários e a comunidade para participar desse mutirão e criar uma consciência que o clube é de todos e todos podem ajudar a cuidar desse espaço público”, disse o coordenador do Pelezão, Ricardo Santos. Para participar basta entrar em contato com a coordenação do Pelezão pelo telefone 3834-0032, responsável pelo planejamento e organização das ações na unidade localizada na Rua Belmonte, 957.

Perturbação lidera casos da Casa de Mediação

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Sandra Regina e Wagner Rubine com o mediador GCM Ferreira na Sala de Mediação de Conflitos da Lapa

Perturbação do sossego lidera reclamações atendidas pela Casa de Mediação de Conflitos da Guarda Civil Metropolitana da Lapa. Inaugurada em dezembro, a unidade já registrou 19 atendimentos com orientações aos moradores, oito deles solicitaram o atendimento da mediação comunitária. A média registrada na unidade foi de seis casos por mês. Dos casos atendidos, quatro foram solucionados com êxito, dois continuam em andamento e outros dois tiveram desistência de uma das partes. A Casa de Mediação de Conflitos é um serviço da Prefeitura que tem o objetivo de estimular as pessoas em situação de conflito na busca de uma solução pacífica para os desentendimentos, assistidos por mediadores treinados. “Cada mediação tem até dez sessões”, afirma o mediador, GCM de 2ª Classe, Edson Carlos Ferreira da Silva.

Segundo ele, o interessado na mediação precisa demonstrar interesse na resolução de seus problemas de forma rápida e sem burocracia, desde que não configure crime. “A psicóloga Sandra Regina Sica procurou a mediação da GCM (no final de março) reclamando de perturbação do sossego gerada pelo advogado Wagner Rubine. A equipe de mediação convidou Wagner Rubine para comparecer à Inspetoria Regional da Lapa”, explica o mediador. Uma sessão entre as duas partes resultou em um entendimento pacífico, registrado no Termo Consensual, que encerrou o conflito. A Casa de Mediação de Conflitos da GCM Lapa fica na Rua Major Paladino, 180, na Vila Leopoldina. Outras informações pelo telefone 3801-4224 (Plantão).

Luiza Eluf nega doação de área da Rua Carlos Weber

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Luiza Eluf nega doação de área da Rua Carlos Weber

Uma area pública de 1400 metros quadrados da Rua Carlos Weber está no centro da disputa entre o Conselho Gestor do Centro de Referência Regional de Saúde do Trabalhador e moradores do entorno do terreno, principalmente de um condomínio de alto padrão vizinho ao terreno (próximo às ruas Barão da Passagem e Mergenthaler) que mantém um portão com cadeado para evitar invasões.

O caso foi parar no Ministério Público do Meio Ambiente do Estado de São Paulo que fez representação contra a ex-subprefeita Luiza Eluf. O documento alega que a ex-subprefeita doou a área ao condomínio vizinho para a construção de uma praça. A representação foi entregue na Justiça quinta-feira, 6.

Eluf nega a doação da area. “Recebi um abaixo assinado com cerca de 500 assinaturas e achei a ideia boa. O local estava abandonado e com invasão e lixo. Fiz um ato como subprefeita, autorizei os trabalhos, estudo para que houvesse as providências para autorização de uma futura praça. Não existe doação nem termo de cooperação. Apenas iniciou-se um processo”, explica ela.
Segundo a moradora e fundadora do Movimento Popular da Vila Leopoldina, Gláucia Prata, o pedido para praça é da época do subprefeito Paulo Bressan. “Solicitamos a área (o Movimento, o Consabs e a Assampalba) para a instalação de uma praça de convivência por causa da impermeabilização do bairro. Com a saída do Bressan, Eluf assumiu e autorizou. A REP (construtora do prédio da esquina) manifestou a vontade de construir na area, mas com a saída dela, a Soninha assumiu e passou a área para a Saúde”, explica Glaucia, que dava o processo por encerrado. “Esse outro condomínio não tinha envolvimento nessa história na época”.

Um documento assinado pelo então secretário Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização, João Octaviano Machado Neto, em 19 de julho de 2010, transferiu, de fato, a área para a Secretaria Municipal de Saúde. A conselheira Regional de Saúde Lapa/Pinheiros, Bertô Moraes, que acompanha o caso, disse que o Conselho Regional de Saúde do Trabalhador precisa da área para transferência do serviço. O pedido é anterior à praça. A verba federal de R$ 600 mil destinadas a reforma do galpão que existia no local (e foi demolido) será perdida caso esse processo não se resolva até 30 de julho.