Projeto inicia coleta em casa de eletroeletrônicos de grande porte

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Depois da implantação da Coleta nas Lojas de equipamentos de pequeno porte, projeto inicia coleta de eletroeletrônicos de grande porte em casa

O consumidor que adquirir TVs, geladeiras/freezers, fogões, máquinas de lavar/secadoras e aparelhos de ar-condicionado em uma das lojas participantes do projeto “descarte On” terá direito a solicitar a “Coleta em sua casa” do item usado, para destinação ambiental correto.  Resultado de parceria entre os governos do Japão e do Brasil, o projeto reúne a JICA (Japan International Cooperation Agency), órgão do governo japonês responsável por implementar ações que apoiem o crescimento e a estabilidade socioeconômica de países em desenvolvimento, o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), o MMA (Ministério do Meio Ambiente), a Prefeitura de São Paulo – por meio da Secretaria de Serviços e da AMLURB (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana), e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) com o objetivo de sensibilizar as pessoas sobre a importância do descarte correto e da Logística Reversa dos Resíduos Eletroeletrônicos (REEE), evitando prejuízos ao meio ambiente e à saúde humana. O projeto-piloto está sendo desenvolvidos em estabelecimentos comerciais parceiros da área da Subprefeitura Lapa.

As primeiras lojas a aderir o sistema “Coleta em sua casa” do projeto descarte ON foram Walmart da Vila Leopoldina (Av. Dr. Gastão Vidigal, 2.345) e do Pacaembu (Rua James Holland, 668).

Como funciona

O consumidor ao comprar qualquer um dos 5 tipos de eletroeletrônicos de grande porte ‒ TVs, geladeiras/freezers, fogões, máquinas de lavar/secadoras e aparelhos de ar-condicionado ‒ em uma das lojas participantes do projeto poderá solicitar a coleta em domicílio do seu aparelho antigo pelo valor simbólico de R$ 10,00 por unidade. O serviço é restrito ao tipo e quantidade de equipamentos comprados. Ou seja, o cliente que adquirir uma geladeira poderá descartar uma geladeira e assim por diante. Outro detalhe é que a solicitação da coleta só será atendida no endereço da entrega do eletrodoméstico novo. O prazo para coleta será de 30 dias corridos da data da compra do eletroeletrônico novo.
O sistema “Coleta na sua Casa” tem previsão de encerramento em 31 de outubro assim como a “Coleta nas Lojas” (iniciada em abril) que recebe (desde abril) eletrodomésticos de pequeno e médio porte como liquidificadores, espremedores, ferros de passar, aparelhos de áudio e vídeo, câmeras fotográficas e filmadoras, além de computadores, laptops e celulares em caixas nas lojas varejistas participantes do projeto (http://www.descarteon.jica.eco.br/como-descartar.html#coleta-casa).  Outras informações sobre o descarte ON pelo site (http://descarteon.jica.eco.br/).

Ação da Subprefeitura retira lixo e deixa pertences de morador de rua

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Maria Isabel Coelho
Subprefeito José Antonio Queija acompanha a ação junto a morador de rua

Começou na terça-feira (28) a ação de zeladoria da Subprefeiura Lapa com recolhimento de lixo e materiais descartados pelos moradores de rua no canteiro central da Avenida Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina. A operação foi feita dentro das novas diretrizes do Decreto 57.069, de 17 de junho de 2016, do prefeito Fernando Haddad publicado depois que Guardas Civis Metropolitanos foram acusados de retirar cobertores de moradores de rua nas durante ação na região central.

Segundo o subprefeito José Antonio Queija, as equipes foram orientadas para um trabalho integrado com Assistência Social e de Saúde (já oferecidos na região) e tratar com respeito à população em situação de rua durante as operações. “Foi tranquilo, até os moradores de rua ajudaram na limpeza”, disse a supervisora regional de Assistência Social da área da Subprefeitura Lapa, Cleide Leonel no primeiro dia da ação. De acordo com Cleide, antes da ação de zeladoria, agentes da assistência social conversaram com a população de rua concentrada na Gastão Vidigal.

O trabalho de limpeza se estendeu pela quarta e sexta-feira (29 junho e 1 de julho). A subprefeitura esclarece que é deixado com o possuidor ou no local do recolhimento, notificação ou contra-lacre com o endereço para restituição em até 30 (trinta) dias de pertences eventualmente apreendidos durante a ação. Os materiais poderão ser restituídos na sede da Subprefeitura Lapa, de segunda à sexta-feira, das 9h às 18h, na Rua Guaicurus, 1000.

Pelo balanço parcial da ação, só na terça e quarta-feira foram retirados mais de 32 toneladas de materiais inservíveis, móveis e lixo deixados pelos moradores de rua no canteiro central e nas calçadas da Avenida da Gastão Vidigal (na terça-feira foram removidas 18,96 toneladas e quarta (29) mais 13,67 toneladas).

“Na próxima semana, as equipes realizarão as ações em 5, 6 e 8 de julho, das 10h às 13h, na Avenida Gastão Vidigal, ruas Doutor Avelino Chaves e Xavier Kraus”, avisa o subprefeito.

Abaixo-assinado cobra reforma na CEI Jamir Dagir da Vila Ipojuca

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Mães pedem reforma urgente na estrutura metálica e cobram melhorias nas instalações

Um abaixo-assinado que corre pela internet denuncia falta de manutenção do Centro de Educação Infantil Jamir Dagir da Vila Ipojuca por causa de problemas no telhado, infiltrações e revisão das instalações elétricas, entre outros problemas na estrutura. O documento pede reforma urgente na CEI que atende crianças de zero a 4 anos. A solicitação é antiga.

Segundo o post de Consuelo Galvani, em 17 de novembro de 2014 o pedido de reforma foi encaminhado para a Secretaria Municipal de Educação. A vice-presidente do Conselho da escola, Regina Teodoro, explica que como a base da escola é de ferro, a estrutura está danificada. “O elevador travou com criança dentro no ano passado e as pessoas tem medo de usar”, disse a mãe de aluno destacando o problema causado por ferrugem e infiltrações. “A Prefeitura veio fazer vistoria, a gente conseguiu a reforma, mas sem previsão de quando será realizada. Nosso intuito com o abaixo-assinado é reforçar a urgência para que a reforma seja feita o período de recesso escolar”, afirma Regina. Entre os problemas apontadas pelas mães estão ainda a troca de telhado devido, recuperação e pintura de todas as paredes de alvenaria e estruturas metálicas, pisos, dos brinquedos do parquinho e recuperação do alambrado e muro de todo o CEI, além de revisão nas instalações elétricas com troca de lâmpadas e tomadas e adequação dos banheiros para as crianças.

Posição da DRE – O diretor da Diretoria Regional de Educação Pirituba (que inclui Lapa), Marcos Manoel dos Santos afirma que tem conhecimento das necessidades do CEI Jamir Dagir. “Entre os anos 2013 e 2016 tanto a DRE Pirituba Jaraguá (que inclui escolas da região Lapa) quanto a Gestão do CEI tem realizado intervenções de manutenção preventiva e reparos emergenciais. Solicitamos à Secretaria Municipal de Educação a realização de reforma geral. Por sua vez, a SME já encaminhou empresa para a realização de orçamentos e aguarda disponibilização de recursos para realizar os serviços. O setor de engenharia da DRE fará nova visita à Unidade na semana que vem para avaliar a necessidade de proceder com alguma intervenção emergencial”, conclui Marcos Manoel.

O abaixo-assinado fica até a próxima semana para coleta de assinaturas na rede social change.org (https://www.change.org/p/sme-dre-pirituba-cei-jamir-dagir-reforma-cei-jamir-dagir) para depois ser encaminhado à Diretoria Regional de Educação de Pirituba como reforço à necessidade da reforma, afirmam as mães.

A dura realidade das ruas

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Foto: Arquivo JG

Arquivo JG
Maria Isabel Coelho

A realidade das ruas é bem diferente das conversas e blá-blá-blá que a gente escuta por aí. A salvação de muitos é que existem pessoas e entidades incomodadas com a condição desumana de quem – por desavença familiar, problema conjugal ou drogas – vive ao relento. Eles acabam por dividir comida, roupas ou cobertores e atenção entre os mais necessitados. Ao mesmo tempo, o ato que ajuda também, sem querer, gera desperdício e transtorno em muitos casos. Tem morador de rua que recebe tantas doações que coleciona dezenas de mantas enquanto outros morrem de frio. Depois deixam a montanha de cobertas pelas calçadas, obstruindo a passagem de pedestre. Não é uma crítica, mas uma reflexão de um cenário revelado durante a ação de zeladoria (limpeza) da Subprefeitura Lapa essa semana, na Leopoldina.

As iniciativas da sociedade são muitas, mas a solução parece distante. No último senso de população de rua, de 2015, a cidade tinha 15.905 moradores de rua. Triste cenário é o encontrado na Avenida Gastão Vidigal onde dezenas e dezenas de pessoas se amontoam pela facilidade de fazer “bicos” e a fartura de alimentos da Ceagesp. A região também tem a facilidade de oferta de drogas – principalmente de álcool e crack – que arrasta cada vez mais jovens para o caos.

A política da Prefeitura de atendimento a população de rua mostra que apesar do empenho de alguns dos serviços como assistência social, saúde e zeladoria, está longe do ideal. É preciso criar uma política para tirar as pessoas da sarjeta ofertando principalmente emprego e moradia. A maioria que permanece pelas ruas recusa o convite da assistente social para dormir em albergues e aponta problemas de limpeza e contaminação por doenças como tuberculose.

Ricardo Ferreira é um pernambucano de 32 anos que está com o braço e o pulso deslocado e mão cortada de tanto puxar carroça para ganhar uns trocados. Ele reclama de dor, mas continua sua saga nas ruas. Evita falar da esposa e lembra que em Petrolina a família tem pelo menos três lojas, mas optou por largar tudo e viver nas ruas. Não fala o motivo, mas logo diz se tiver oportunidade – com um lugar quente para dormir e um banheiro para tomar banho – deixa as ruas.

Uma jovem de pele e olhos claros, de uns 25 anos, que andava com Ricardo, chamou atenção ao juntar cobertores e todo tipo de objetos em uma carroça. Glaucia é o nome dela. Morou em Perdizes e foi casada, mas passou sua gravidez perambulando nas ruas da Leopoldina. Ela se emociona ao falar do filho que após o nascimento ficou com uma irmã. Seja qual for o motivo, a vida na rua afasta as pessoas da família.

Essa semana a Subprefeitura Lapa iniciou a ação de zeladoria, de limpeza, das calçadas e canteiro da Avenida Gastão Vidigal com base nas diretrizes do novo decreto do prefeito Haddad que determina que agentes públicos tratem com respeito a população em situação de rua durante as operações, mas talvez pela vida difícil os moradores de rua foram hostis com os agentes públicos. Depois da retirada de toneladas de móveis, entulhos e lixo, os moradores de rua voltaram para o mesmo lugar. E assim se enxuga gelo enquanto o poder público não cria uma política que aponte a saída para a dura realidade das ruas.

Natalini discute falta de poda com subprefeito

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Vereador Natalini e entidades em reunião com subprefeito

O vereador Gilberto Subprefeito Natalini (PV) e o subprefeito da Lapa José Antonio Queija se reuniram com representantes de associações e Consegs na manhã de terça-feira, 21, para discutir os pedidos encaminhados do protesto das entidades pela falta de atendimento as podas de arvores solicitados a Subprefeitura Lapa.  “As associações da Lapa me procurou para reclamar sobre o manejo de arvores”, disse Natalini.

A reunião contou com a presença do presidente da Viva Leopoldina, Umberto de Campos, o presidente do Conseg Perdizes, Antonio Monteiro, Paulo Bicudo de Perdizes e Maria Antonietta de Lima e Silva da Associação Amigos da Vila Pompeia. Monteiro mais uma vez reforçou que o conselho de segurança quer saber dos critérios de prioridades e se são arvores que colocam em risco a comunidade. O subprefeito disse que são mais de 26 mil arvores na área da subprefeitura e o número. “O cobertor é curto. É lógico que a gente não consegue fazer tudo. Tenho três equipes para toda área da subprefeitura (mais de 40 km)”.
“É muita gente insatisfeita com o serviço do supervisor (agrônomo) Rafael Golin”, afirmou Monteiro.

Antonietta cobrou a retirada de erva de passarinho de arvores da Vila Pompeia. “Faz quase dois anos que peço e ninguém atende”, afirmou a presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia. O vereador Natalini se propôs a intermediar junto ao subprefeito os pedidos de Antonietta. “Vou encaminhar e acompanhar seus pedidos”, concluiu o vereador.

Moradores criticam paralisia de projetos e modelo de conferência

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Paulo Cesar Maluf critica evento e lentidão de projetos

O encontro preparatório (conferência regional) da Subprefeitura Lapa para a 7ª Conferência Municipal da Cidade de São Paulo realizado na manhã de sábado (18), recebeu críticas quanto ao modelo e pouco tempo de discussão, no auditório da Uninove da Avenida Francisco Matarazzo, na Água Branca.  Realizada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU), o diretor do Departamento de Urbanismo Fábio Mariz Gonçalves explicou que os Planos Regionais das Subprefeituras irão definir os parâmetros e diretrizes das ações em áreas públicas, detalhando o traçado do Plano Diretor Estratégico no âmbito territorial de cada subprefeitura, a fim de articular as políticas setoriais, bem como complementar questões urbanístico-ambientais definidas no novo PDE. Cerca de 400 pessoas participaram da conferência regional da Lapa, a maioria ligada a movimentos de moradia reivindicou mais habitação.

Projetos paralisados ou com lentidão nos processos de instalação como das Unidades Básicas de Saúde (no Jaguaré, Lapa de Baixo, Vila Ipojuca) e a reabertura do hospital Sorocabana estavam entre as criticas a gestão Fernando Haddad. Dos 36 conselheiros participativos eleitos pela região da SubLapa, só três estiveram presentes: Paulo Cesar Maluf, atual coordenador do CMP na Lapa, Roberto Galdi e Maria Estela. Galdi lembrou a promessa da atual gestão de reabertura do Hospital Sorocabana, fechado desde 2010, mas que ainda não saiu do papel.

O conselheiro Paulo Maluf destacou a luta de dos anos do Conselho. “Lutamos e conseguimos (na primeira gestão do Conselho Participativo) regularização fundiária para 3500 famílias no Jaguaré, mas precisa melhorar a infraestrutura, com UBS e leitos do hospital Sorocabana, como disse Galdi. Ouvimos que não vai sair a UBS (do Jaguaré) que já tinha até terreno definido. Sinto-me enganado”, desabafou Maluf. “Agora deparamos com esse Plano Regional relâmpago, feito de uma forma rápida, sem levar para os distritos, para que a população local, as associações, moradores, empresas, comerciantes e lideranças locais, pudessem participar”, reclamou o conselheiro.

Associações de bairros e de empresários protocolaram um documento solicitando mais audiências para a participação da comunidade no processo do planejamento. “Protocolamos um documento criticando esse processo e solicitando a SMDU mais prazo para que os planos sejam realizados com grande participação dos bairros, nos bairros, com associações, moradores e demais entidades. Só quem mora conhece de fato e precisa ter voz. Da forma que está sendo feito só servirá de plataforma eleitoral”, protestou Rosi Dias do Movimento contra o Lixão da Jaguara. “Não queremos o lixão na Vila Jaguara e sim moradia”, destacou a moradora.

Moradora denuncia inundação em túmulos no Cemitério da Lapa

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Manutenção foi solicitada por Hermelinda

Moradora da região da Vila Romana, Hermelinda Ferreira Borges reclama que um túmulo de sua propriedade está cheio de água. O problema continua mesmo depois de várias solicitações para retirada da água à administração do cemitério. “Não é só o meu túmulo que está assim, tem outros na mesma situação”, relata a moradora. “Sou proprietária do túmulo no Cemitério da Lapa, 108 da quadra 39, localizado próximo ao velório que está com fundo minando água, o cheiro é insuportável, tendo inclusive já alcançado a segunda gaveta onde existe um caixão. Já fiz vários pedidos na administração do Cemitério para a retirada da água e fui informada que o serviço deve ser feito pela Prefeitura que não envia máquina de sucção apesar dos pedidos já feitos e ignorados, estando sem qualquer previsão para realização deste serviço”, afirma a moradora. O problema é que ela tem uma parente doente e teme precisar do túmulo a qualquer momento.

O Serviço Funerário Municipal informa que existe uma galeria de mina d’água que passa por baixo de onde dona Hermelinda possui a concessão e, nos últimos dias, a água não escoou devido a queda de folha das árvores que interrompeu sua passagem. Já foi solicitado equipamento para sucção da água e nos próximos dias a situação será normalizada.

Assistência Social reforça acolhimento à moradores de rua

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Maria Isabel Coelho
Canteiro da Avenida Gastão Vidigal é um dos pontos de concentração da população de rua

O inverno começou com baixas temperaturas e registros de mortes de moradores de rua na Cidade. Segundo a supervisora de Assistência Social da região da Lapa, Cleide Leonel Mendes, nesta época de frio, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Socal (SMADS) intensifica o trabalho na abordagem e acolhimento a população em situação de rua por meio da Operação Baixas Temperaturas (acionada quando a temperatura fica abaixo de 13º), que começou em 16 de maio.

Cerca de 15 mil pessoas vivem em situação de rua na Cidade, sendo que mais de 300 na região da Subprefeitura Lapa (distritos da Lapa, Vila Leopoldina, Perdizes/Pompeia, Barra Funda, Jaguara e Jaguaré). “A maior parte se concentra nos arredores da Ceagesp (na Leopoldina). Atuamos nessa região diariamente por meio do serviço de abordagem, mas as pessoas optam por permanecer no local pois realizam trabalhos na Ceagesp durante a madrugada”, explica a supervisora.

A região da Lapa tem dois serviços para receber moradores de rua: o Centro de Acolhida Zancone (Avenida Imperatriz Leopoldina, 1335) e o abrigo emergencial na Rua Camacam, 436, na Vila Anastácio.

Coordenadora diz que Estado enviou projeto do Sorocabana ao Município

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Representantes de entidades com conselheiros de saúde da Lapa e assoria do vereador Natalini em reunião na coordenadoria regional de Saúde

Representantes da Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo e  OAB-Lapa além de conselheiros de saúde da região (Márcia Teixeira, José Trindade Celis e Carmem Lúcia Pimentel) e a assessoria do vereador Gilberto Natalini se reuniram na sexta-feira (24) com a coordenadora do Departamento Regional de Saúde da Grande São Paulo da Secretaria de Saúde do Estado, Vânia Tardelli,  para cobrar o andamento do Termo de Permissão de Uso do Hospital Sorocabana (do imóvel pertencente do Estado)  em favor do Município e do projeto elaborado pelo Estado em 2013 (na época do primeiro decreto de transferência do Hospital Sorocabana para Prefeitura).
Duas pendências que ficaram da reunião realizada em abril desse ano na Distrital Lapa da ACSP, consideradas trava para agilizar o processo de reabertura do hospital, já foram encaminhadas à Prefeitura, segundo Vânia Tardelli. O Termo de Permissão foi encaminhado ao prefeito Fernando Haddad  e (em 6 de junho)  enviado para análise da Secretaria Municipal de Saúde –  retorno ao Estado. De acordo com a coordenadora, o projeto para reforma do hospital que tinha sido elaborado em 2013 pelo Governo do Estado também já foi encaminhado a Coordenadoria Regional de Saúde Centro Oeste da Secretaria Municipal de Saúde em 19 de maio. O mandato do vereador Natalini informa que o próximo passo é marcar uma reunião com a Secretaria Municipal de Saúde para tratar do cronograma de obras para posterior reabertura do Sorocabana.

Plano relâmpago

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Foto: Arquivo JG

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Maria Isabel Coelho

Construir um Plano Regional não é fácil. É preciso discutir com quem vive as dificuldades da região, acessibilidade e necessidade de instalação de equipamentos públicos. E mais: é preciso participação popular. Pela importância da revisão do Plano Regional da Subprefeitura Lapa, o encontro preparatório realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, sábado, na Uninove, teve pouca participação.

Cerca de 400 pessoas estiveram no encontro. O diretor de Urbanismo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Fabio Mariz Gonçalves, explicou que as Conferências Regionais são decorrentes de um dos objetivos da VII Conferência Municipal da Cidade (marcada para dias 1, 2 e 3 de julho no Anhembi) que é de mobilizar a sociedade para o estabelecimento de agendas, metas e planos de ação para enfrentar os problemas existentes nas cidades”. A proposta da Prefeitura para as conferências regionais segue os mesmos parâmetros de participação das revisões do Plano Diretor Estratégico (PDE) e a Lei de Zoneamento para transformação de São Paulo em uma cidade mais humana, mas o encontro preparatório recebeu cobranças dos movimentos de moradia e críticas de projetos paralisados ou com lentidão na gestão Fernando Haddad.

Rosi Dias do “Movimento contra o lixão na Jaguara” mais uma vez disse não ao “lixão” na Vila Jaguara. O movimento da Jaguara e diversas associações da Lapa protocolaram documento criticando o processo denominado de “participativo” pela secretaria. Eles pediram mais prazo para discussão e elaboração de propostas para o plano regional. “Precisamos que tenha participação dos bairros, nos bairros, com associações, moradores e demais entidades. Só quem mora conhece de fato e precisa ter voz. Da forma realizada só servirá de plataforma eleitoral dizendo que chamou que vai fazer, e como na Lei de Zoneamento, a maioria não nos ouviu”, protestou a moradora da Vila Jaguara frisando que a comunidade quer moradia e não o “lixão” (estação de transbordo) na Jaguara”.

Até a presença dos conselheiros participativos foi pequena. Dos 36 conselheiros participativos eleitos pela Subprefeitura Lapa, só três marcaram presença: Paulo Cesar Maluf, atual coordenador do CMP na Lapa, Roberto Galdi e Maria Estela. Galdi cobrou a promessa de reabertura do Hospital Sorocabana, fechado desde 2010, que ainda não saiu do papel. Maluf falou sobre a luta do Conselho e da conquista da regularização fundiária de 3500 famílias do Jaguaré, mas lembrou que não basta: é preciso melhorar a infraestrutura com UBS e leitos de hospital. O conselheiro foi firme ao lembrar da promessa de instalação das UBSs na região. “Ouvimos que não vai sair a UBS (do Jaguaré) que já tinha até terreno definido. Sinto-me enganado”, desabafou Maluf. “Agora deparamos com esse Plano Regional relâmpago, feito de uma forma rápida, sem levar para os distritos, para que a população local, as associações, moradores, empresas, comerciantes e lideranças locais, pudessem participar”, reclamou.

As manifestações mostram que a pressa pode resultar em um plano irreal e longe, muito, de ser “participativo” como anunciado pela Prefeitura. Um tempo maior de debate pode ser mais lucrativo para a Cidade que fazer um projeto a toque de caixa.