Subprefeitura Lapa reabre Toca da Onça com atraso

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Maria Isabel Coelho
Entrada da passagem na Lapa de Baixo com pintura antipichação

Os moradores e comerciantes da Lapa de Baixo comemoraram a reabertura da passagem “Toca da Onça” na manhã de quinta-feira, 24. Na semana passada eles reclamaram da morosidade da obra e dos prejuízos à comunidade e negócios com o fechamento da passagem – que liga a Rua William Speers a John Harrison na região do Mercado Municipal e centro comercial da Lapa. Na manhã de quinta-feira eles registraram melhora no movimento com a abertura na passagem.

A reforma foi entregue com três dias de atraso do cronograma anunciado (na placa). A obra da passagem teve início em 2 de dezembro de 2015, mas foi suspensa em 7 de janeiro pelo prazo de 50 dias. Os serviços foram retomados em 27 de fevereiro e o prazo de término que estava previsto para 20 de março foi entregue na quarta-feira, 23.

O contrato da Prefeitura com a empreiteira prevê multa em caso de descumprimento de cláusulas contratuais. Durante a vistoria na obra na tarde de quarta-feira, o subprefeito da Lapa, José Antonio Queija reconheceu que o contrato certo era de entrega no dia 20. “Atrasou três dias, mas não foi culpa deles (empreiteira) e sim de pessoas que invadiram e sujaram, roubaram a grade, o bocal e as luzes e para entregar a empresa teve que refazer. Esses três dias ficou para ver tudo direitinho, agora vamos verificar se vamos aplicar a multa ou não. A vantagem é que a tinta dá para limpar as pichações “, disse Queija. “Agora espero que a população ajude a conservar”, afirmou o subprefeito. Mesmo após a reabertura, dois trabalhadores instalavam o sistema de controle da bomba de sucção de água de chuva, para evitar alagamentos no local. Quem passou pelo local aprovou a reforma.

O morador e comerciante da Lapa de Baixo, Fabiano Azevedo sugeriu que a Subprefeitura entre em contato com a Guarda Civil Metropolitana (GCM) ou Polícia Militar para ter segurança dos dois lados da passagem. “A segurança ajudaria a prevenir os furtos às pessoas e também das lâmpadas além de evitar pichações. A Prefeitura devia fechar a Toca da Onça à noite, entre 23h e 5h, para segurança dos usuários e também para não perder o investimento de R$149.999,17 feito na obra”. O subprefeito afirma que desde que assumiu o cargo (há um ano) tenta fechar a passagem à noite. “Fizemos uma audiência, a proposta era fechar nos horários do trem e reabrir pela manhã, mas a maioria foi contra”, explica Queija. “Vamos fazer outra reunião para discutir novamente a possibilidade de fechar essa passagem à noite”, concluiu o subprefeito.

Ele é a nossa paz

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Dom Julio Endi Akamine é bispo auxiliar e vigário geral da Arquidiocese de São Paulo e Vigário Episcopal da Região Lapa

Experimentamos por toda a parte um grande anseio de paz intensificado ainda mais pela situação de acirramento dos ânimos e dos posicionamentos políticos em nosso país, pelos atentados terroristas e pelas guerras sem fim no mundo afora.

A corrupção do mal penetrou no tecido da vida social, política e econômica de nosso país. Com a cumplicidade ou com a resignação (ambas culpáveis), permitimos que contaminasse ela as relações mais fundamentais da vida pessoal e social. Com omissão não menos condenável, até a religião pode se tornar enferma da corrupção. O ídolo do dinheiro, do levar vantagem, do sucesso e dos méritos hipócritas debilita a vida de fé. O mal e o pecado nos obrigam a uma decisão: render-nos-emos e ele? Continuaremos a combatê-lo? Com que armas? Todo esse preocupante drama nos põe diante da cruz, do Crucificado e do que Ele realizou: só podemos vencer o mal com o bem. A corrupção se combate com a limpeza do coração, das mãos, da mente e das relações. Há alguém que venceu definitivamente o mal em sua raiz.

Desejo a todos os leitores do “Jornal da Gente” uma Feliz Páscoa da Ressurreição! Jesus Cristo é a nossa Paz! Ele é a paz para o nosso mundo dilacerado pelos conflitos e ameaçado pelo terrorismo. A ressurreição de Cristo não é fuga nem evasão dos problemas de nosso mundo. É sua superação! A Páscoa de Cristo é a presença da divina companhia em nossos dramas para nos conduzir à Ressurreição. Nossa passagem do vale de lágrimas para a alegria do Reino é sustentada e carregada por Jesus.
Feliz passagem! Feliz Páscoa!

Presente de Páscoa

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Foto: Arquivo JG

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Maria Isabel Coelho

“Nem parece a mesma”, diziam alguns pedestres, outros indagavam “é um presente de Páscoa” ao comentar o novo visual da passagem “toca da onça” – que liga a Lapa de Baixo – pela Rua William Speers a região do Mercado Municipal – na Rua John Harrison – reaberta na manhã de quinta-feira depois de quase quatro meses da primeira interdição para reforma. Alvo de pichações e constantes furtos de lâmpadas, a obra foi iniciada em 2 de dezembro de 2015 pela empreiteira contratada pela Prefeitura, mas os trabalhos foram suspensos em 7 de janeiro por 50 dias. Em dia 27 de fevereiro os serviços foram retomados, mas na semana passada moradores e comerciantes reclamavam o reduzido número de trabalhadores e a morosidade da obra. Eles temiam que a travessia, importante para a comunidade passar de um lado ao outro do bairro, permanecesse fechada por mais tempo que o anunciado na placa da obra: 20 de março. Atrasou três dias.

A reforma foi entregue na quarta-feira (23) e reaberta na quinta-feira, 24, para alegria de comerciantes da região da Rua William Speers. A “toca da onça” é uma importante passagem tanto de moradores quanto de outras pessoas que chegam ao bairro de transporte público para ir às compras, estudar, trabalhar ou ir ao médico.

O subprefeito da Lapa José Antonio Queija reconhece o atraso na entrega, mas diz que a culpa não foi da empreiteira e sim de algumas pessoas que invadiram, sujaram, roubaram a grade, o bocal e as luzes da “toca da onça” que estavam prontas. Por conta do vandalismo, a empresa teve que refazer parte do serviço. A aplicação da multa prevista em contrato será avaliada, segundo o subprefeito.
Agora, o desafio é manter as melhorias. O morador e comerciante da Lapa de Baixo, Fabiano Azevedo acumula prejuízos no seu negócio a cada fechamento para reforma. Na primeira vez, ele alega que teve queda de 40 % no movimento do seu bar . Dessa vez não foi diferente. Para ele, a obra poderia ser executada com mais rapidez. Azevedo sugere que a subprefeitura faça parceria com a Guarda Civil Metropolitana (GCM) ou Polícia Militar para ter segurança na travessia de pedestres. Para Azevedo, políciais ou guardas deveriam ficar dos dois lados do túnel para evitar a ação dos criminosos. “Ajudaria a prevenir os furtos de pessoas e de lâmpadas além de evitar pichações no local”.
Sua sugestão é fechar a “toca da onça” à noite, entre 23h e 5 da manhã, para segurança de todos e também para preservar as melhorias feitas com o investimento de quase R$ 50 mil usado na obra.

O subprefeito diz que tenta implantar a medida desde que assumiu o cargo, há um ano. Queija lembrou que fez uma audiência em julho de 2015 e apresentou a proposta de fechamento da “toca” no horário que para o trem, mas a maioria foi contra. Na época, José Trindade Celis foi um dos poucos que defendeu fechamento do túnel. “Moro aqui há 40 anos e a insegurança já faz parte (da passagem)”, disse na ocasião. Durante vistoria com o subprefeito, Celis essa semana ele voltou a defender o fechamento noturno da passagem.
A ideia do subprefeito é fazer uma nova reunião para discutir a possibilidade de fechamento à noite em nova reunião. Enquanto isso, a expectativa é que a população ajude a conservar a “toca da onça” para que o presente de Páscoa chegue pelo menos até o Natal.

Morador da Pompeia lança livro sobre a morte

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Jornalista e morador da Pompeia há mais de 40 anos, Porto construiu uma história de busca espiritual, com formação em terapias holísticas

O morador da Pompeia, Fernando Porto lança o livro “Morte – Biografia não Autorizada” no próximo dia 6, a partir das 19h, na Livraria Martins Fontes, da Alameda Jaú, 1742, Jardins.
O paulistano e morador da Pompeia há mais de 40 anos, Porto atua no jornalismo e acumula passagens pelos veículos Correio Braziliense, Diário do Comércio, Editora Globo e Jornal da Tarde. Paralelo à vida nas redações, ele construiu uma história de busca espiritual, com formação em terapias holísticas.

Segundo Porto, a obra “Morte – Biografia não Autorizada” traz uma visão holística de um tema que ainda causa arrepios e dúvidas nas pessoas. “Morte – Biografia não Autorizada” é um livro-reportagem de reflexões que aborda fortes hipóteses da continuidade da vida, sob a ótica de líderes religiosos, como Monja Coen (zen budismo), rabino Michel Schlesinger, Ricardo Bianca (gnose), Alexander Cumino (umbanda), Mãe Sílvia de Oxalá (candomblé), entre outros, e também de médicos pesquisadores brasileiros de Experiência de Quase Morte (EQM). O livro já está à venda online pelo site da Livraria Martins Fontes (http://www.emartinsfontes.com.br/morte-biografia-nao-autorizada-p24462/).

50 anos do Ceasa

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Carlos Nabil Ghobril é presidente da Ceagesp

O Centro Estadual de Abastecimento S/A (Ceasa) completou, em 15 de março de 2016, 50 anos da sua criação. Principal centro atacadista do Brasil, ele auxiliou na solução das dificuldades do abastecimento na capital paulista.

Para comemorar a data, prestamos uma homenagem aos pioneiros que, pelo trabalho realizado no Ceasa, abriram o caminho para o que representa a atual Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), antigamente ligada à Secretaria Estadual de Agricultura, e hoje subordinada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Em 1969, o Ceasa, que cumpria um papel essencial, uniu-se à Companhia de Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). Dessa fusão resultou a Ceagesp, que tem a maior central de abastecimento de frutas, legumes, verduras, flores, pescados e diversos (alho, batata, cebola, coco seco e ovos) da América Latina – o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), situado na zona oeste da capital paulista.

Ele é considerado o maior mercado atacadista da América Latina e o terceiro do mundo, ficando atrás apenas da França e Estados Unidos. Do antigo Ceasa para a Ceagesp que conhecemos hoje em dia, muitas transformações ocorreram e só foram possíveis graças ao esforço de todos aqueles que colaboraram para que a Companhia atingisse o status atual. A esses colaboradores, nosso parabéns e nosso muito obrigado!

Crise e insatisfação

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Maria Isabel Coelho

Durante toda semana, o assunto foi a crise política e econômica que atinge o País, a Cidade, o bairro, agravada pela delação do senador Delcídio do Amaral com denúncias envolvendo o nome da presidente Dilma e do ex-presidente Lula. Empresários da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) e outras instituições de peso pedem a renúncia ou impeachment da presidente da República.

A voz das ruas era uma só durante a manifestação de domingo na Avenida Paulista. Empresários do comércio e indústria, famílias, pessoas comuns e até moradores de rua se juntaram a mutidão que pintou a avenida de verde-amarelo em busca de Justiça para o povo que sofre as consequências de tanta corrupção e descaso.

A manifestação foi um ato de cidadania. Pessoas marchavam e cantavam o Hino Nacional em busca de um novo rumo para todos. Quem esteve por lá pode constatar. O movimento pró-impeachment e a favor do Juiz Sérgio Moro entrou para a história como a maior de todos os tempos, ultrapassando até mesmo as Diretas Já (1985).

Antigos e novos moradores da região da Lapa, Vila Leopoldina, Vila Romana, Perdizes e Pompeia lutavam pelo mesmo objetivo: combater a corrupção que começou nos cofres da Petrobrás e se alastra por outros setores do governo federal, afetando investimento em areas fundamentais para a população como Saúde, Educação, Moradia.
Como diz a música de Roberto Carlos, eles estão surdos. Não ouviram a voz das ruas. Na quinta-feira, a presidente Dilma agravou a situação com o anúncio da posse do ex-presidente Lula (com nome envolvido na Lava jato) como ministro da Casa Civil numa tentativa de blindá-lo de um possível pedido de prisão pelo do Juiz federal Sérgio Moro que conduz a Operação Lava Jato.

A Fiesp e Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo manifestaram posição a favor da renúncia da presidente Dilma.
Petistas que eram presença frequente em reuniões, essa semana não foram vistos nos encontros da comunidade. Na sexta-feira foi a vez de admiradores do ex-presidente e de Dilma pintarem a Paulista de vermelho (cor do partido). Lula participou da manifestação. Segundo dados divulgados por organizadores, o ato pró-Dilma e Lula reuniu cerca de 250 mil pessoas. Menos que os cerca de 3 milhões de domingo. Isso mostra que tem mais descontentes do que gente apoiando o governo petista.

Na noite de sexta-feira o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes suspendeu a nomeação de Lula. A decisão foi proferida em ação apresentada pelo PSDB e pelo PPS. O ministro identificou intenção de Lula em fraudar as investigações na Operação Lava Jato. Gilmar Mendes também determinou que a investigação do ex-presidente seja mantida com o juiz Sérgio Moro.

É preciso uma definião. Com tantas denúncias, as declaração mais comum em conversas do bairro é “não se aguenta tanta corrupção”. A insatisfação é geral.

Secretário participa de reabertura da piscina do Pelezão

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Celso Jatene companha reabertura de piscina com elevador de acesibilidade

Um salva-vidas testou o elevador de deficientes antes da reabertura da piscina do clube municipal Pelezão no sábado (12). O complexo balnerário volta a funcionar após quase dois fechado para obras de reparo em vazamentos da tubulação. O secretário de Esportes Celso Jatene justificou a demora.  “Essa piscina do Pelezão além de ser muito antiga e precisar de manutenção permanente, tinha oito vazamentos. O funcionamento da máquina, das bombas e dos filtros não estava funcionando de acordo com o que era exigido para se ter mais qualidade. Nós tivemos que fazer a recuperação das bombas, dos filtros, detectar os oito vazamentos e consertar de verdade. A gente fez uma reforma estrutural muito grande e também cuidamos do acabamento, pintamos toda a piscina feijão (maior) e colocamos azulejos na piscina infantil”, explica p secretário.

Jatene afirmou que não é um privilégio do Pelezão ter problema estrutural na piscina. “A maioria das piscinas dos nossos centros esportivos são muito antigas e vem acumulando problemas durante muitos anos. “Esse ano que passou nós fizemos intervenção na piscina do Jardim São Paulo com problema muito parecido com a do Pelezão, mas com número menor de vazamento, lá tinha 4 aqui tinha 8.  Fizemos intervenção na piscina do Pacaembu. Lá o motor e o filtro da piscina eram da inauguração de 1940”, revela o secretário.

Além da questão do reaproveitamento da água da piscina por causa da crise hídrica, Jatene deixou um recado a comunidade. “Quero dizer para o morador da Lapa e frequentador do Pelezão que a gente não demorou por que quis, demorou porque fizemos o melhor. Conseguimos acabar com todos os vazamentos, fizemos uma intervenção muito bem feita. Agora são muitos verões que a comunidade vai ter tranquilidade para usar a piscina”, afirma Jatene.
Segundo ele, o grande problema de fazer intervenção em uma piscina é que tem que ser bem feita. “Esse tipo de intervenção custa caro e é diferente de reformar uma quadra de uma piscina, por exemplo,”, diz Jatene. “Também colocamos cadeiras inclusivas em todos os equipamentos esportivos da cidade de São Paulo. Todo lugar que tem uma piscina (como o Pelezão) tem um elevador para cadeirante”, conclui o secretário.

O investimento na melhoria do complexo balneário do Pelezão foi de R$ 349 mil e inclui câmeras de monitoramento e armários com chaves nos vestiários, controlador de acesso à piscina. O clube fica na Rua Belmonte, 957, no Alto da Lapa.

CET nega que ciclovia causa prejuízo em area tombada

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Trechos como o da Barão da Passagem é estreito e cheio de imperfeições

As reclamações de moradores sobre impactos da ciclofaixa em ruas tombadas da City Lapa foram rebatidas pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Segundo a Companhia, o trecho em implantação na City Lapanão causa prejuízo ao desenho viário da região e respeita as dimensões das faixas de rolamento destinadas aos veículos, bem como o calçamento reservado aos pedestres. De acordo com o órgão, a elaboração dos novos projetos é realizada atendendo às características de cada local, levando em consideração fatores como presença de ciclistas, volume veicular, velocidade, composição da frota e se a via é itinerário de ônibus ou rota de caminhão, entre outras.

Sobre a reclamação da implantação de faixa em cima de buracos, com posterior reparo e investimento em nova pintura no asfalto, a CET alega que é um equívoco achar que o dinheiro público está sendo desperdiçado. O órgão informa ainda que a Superintendência das Usinas de Asfalto (SPUA) trabalhou na recuperação do asfalto em trechos da ciclovia que apresentaram problemas. A medida tem por objetivo evitar imperfeições do asfalto, garantindo a segurança dos usuários. Após a conclusão do reparo asfáltico, o Departamento de Sinalização tomou as providências para implantação da sinalização horizontal no trecho reparado. Coordenação das Subprefeituras promove ações de requalificação, recuperação e manutenção asfáltica na cidade.

Já sobre as diferentes de largura das ciclofaixas, como da Mergenthaler e Barão da Passagem (entre a Carlos Weber e Passo da Pátria), a CET afirma que o projeto consiste na sinalização viária, com acertos geométricos. O objetivo é ligar a cicloviária Lapa/Ceagesp. As larguras das faixas dependem das características viárias, por isso não possuem uma única largura, conforme observa as determinações técnicas do CONTRAN e do Manual de Sinalização Urbana da CET. A intervenção não está finalizada e existem ajustes que ainda serão realizados.

Quanto ao pedido de paralisação da ciclovia e apresentação de projeto aos moradores, a CET afirma que dialoga com a comunidade e se dispõe a avaliar melhorias sempre que necessário. Sobre a paralisação da pintura de faixa na área tombada da City Lapa, a CET informa que as intervenções seguirão normalmente.  Nos trechos com implantações de baixo impacto, que não demandam obras civis (como das ruas da Leopoldina e City Lapa – como Mergenthaler, Barão da Passagem, Belmonte e Aliados) são gastos cerca de R$ 180 mil por quilômetro construído. (MIC)

Moradores pedem suspensão de ciclovia na Leopoldina

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Maria Isabel Coelho
Cerca de 60 moradores participaram da reunião

Cerca de 60 moradores compareceram a reunião extraordinária do Conseg Leopoldina com representantes da CET, na manhã de segunda-feira, 14, no salão da Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Vila Leopoldina. O encontro aconteceu a pedido dos moradores para discutir a questão da ciclofaixa em ruas da Leopoldina, Bela Aliança e City Lapa. Falta de planejamento, de diálogo, desrespeito ao traçado de ruas tombadas (pelo Conpresp) estavam entre as principais reclamações. “Realmente é um desrespeito (com os moradores) na calada da noite aparecer essas faixas em alguns pontos absolutamente absurdos, como no final da Barão da Passagem com 60 centímetros de largura que dá numa valeta. Eu fico imaginando que quando o governo não consegue fazer grandes coisas, precisa mostrar algum serviço e então faz alguma coisinha”, afirmou o professor e diretor do Colégio Santo Ivo, José Carlos de Barros Lima, sob aplauso dos presentes. “Não se deram nem ao trabalho de tapar alguns buracos, simplesmente pintou se por cima. Não é só aqui na Leopoldina, na Rua Coriolano está um absurdo no horário de trânsito intenso, o ciclista tem que sair da sua rota para não cair no buraco e corre risco de ser atropelado. Ninguém foi consultado quanto a rota”, reclama o professor.

Barros Lima deixou claro. “Ninguém é contra o uso da bicicleta. Sempre andei de bicicleta no bairro. Há anos tem a rota desenhada no asfalto (caso da Rua Duarte da Costa), todo mundo passa por ali e nunca aconteceu nada. Nessas faixas que fizeram eu contei um ciclista na da Coriolano no trajeto quando vinha pra cá, e o transtorno é muito sério”, frisou ele. Assim como Carla Banietti e outros moradores da região, Barros Lima sugeriu a paralisação na implantação da ciclofaixa até que a apresentação de um projeto para comunidade. “Caso não se pare, tenho outra sugestão: só nos resta o Ministério Público”.

O assessor de relacionamento com ao munícipe da CET, Alexsander Almeida disse que a GET (Gerencia de Engenharia de Tráfego) da area que indicou a rota de bicicleta. Devido aos protestos de moradores, o assessor encerrou se comprometendo a dar retorno das solicitações ao presidente do Conseg, Jairo Glikson. “Não é possível falar com tanta intervenção”, reclamou o assessor. (MIC)

Árvore tomba sobre a fiação e fecha rua na City Lapa

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Árvore cai após chuva, danifica rede elétrica e bloqueia a Rua Aliados

“Esta árvore tem mais de 70 anos. Há um ano, um dos três troncos principais caiu no meu vizinho e acabou com o muro, a piscina e o carro dele. De lá para cá protocolamos na Prefeitura vários pedidos para retirar a árvore. Veio um fiscal da Subprefeitura e falou que a árvore estava sadia e não quis tirar. Há algum tempo, a copa ficou mais pesada e, com a chuva desta quinta-feira, caiu sobre a fiação de alta tensão, pendendo para o outro lado da rua, com perigo de o outro tronco cair em cima da nossa residência (no número 148 da Rua Aliados). Infelizmente tem que esperar acontecer para resolver”, disse Rafael Abduch.

O vizinho de Abduch, o professor Luiz Barco lembra que já tinha solicitado a poda. “Fomos várias vezes à prefeitura e pedimos insistentemente para cortar. Hoje, como choveu muito, caiu aqui. O muro e a cerca elétrica foram até o chão. Gastei cerca de R$ 52 mil para arrumar tudo. O carro da minha filha foi atingido e eles (Sabesp) pagaram depois de muito tempo”, conta o professor.

Para ele, é um absurdo o atendimento da Subrefeitura. “Eles esperam cair para vir aqui”, acrescenta o professor. O tronco gigante derrubou a fiação de alta tensão e fechou a rua. Não teve vítimas. A AES Eletropaulo desligou a rede da Rua Aliados para que a equipe da subprefeitura realizasse a retirada da arvore.