Projeto de Curitiba vence concurso para área da CET

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Secretários e diretor da SPUrbanismo na cerimônia de premiação na biblioteca

O trabalho do arquiteto Eron Danilo Costin de Curitiba foi o vencedor do Concurso Público Nacional de Estudos Preliminares para o Plano de Urbanização do setor A1 da Operação Urbana Consorciada Água Branca. O anúncio foi feito em cerimônia na noite de quarta-feira, 27, no auditório da Biblioteca Mário de Andrade.

Promovido pela SP Urbanismo e organizado pelo IAB-SP (Departamento de São Paulo do Instituto de Arquitetos do Brasil), o concurso teve como objetivo selecionar um estudo preliminar para urbanização da região conhecida como Área da CET, localizada na Avenida Marquês de São Vicente, com Rua Níkolas Boer, próximo à Ponte Júlio de Mesquita. A área compreende ainda o espaço ocupado pela Escola de Samba Águia de Ouro na Marginal Tietê e também a da Mancha Verde (ao lado da Ponte Julio Mesquita). O secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando de Melo Franco, o diretor de Desenvolvimento na São Paulo Urbanismo, Gustavo Partezani, o Secretário Municipal de Habitação, José Floriano Marques Neto e o presidente do IAB, José Armênio de Brito estavam presentes. O prefeito, com presença confirmada, não participou do evento.

No total foram 26 propostas inscritas de seis estados do Brasil, sendo 19 de São Paulo. Segundo o júri de especialistas, o projeto do arquiteto de Curitiba apresentou maior equilíbrio.

De acordo com o diretor da SPUrbanismo, o objetivo foi selecionar o estudo preliminar para posterior elaboração do Projeto Básico completo com infraestrutura e qualificação do ambiente urbano, incluindo sistema de mobilidade, parque e áreas verdes, passarela para pedestres e ciclistas sobre o rio Tietê além de equipamentos sociais (Território CEU e UBS), equipamento administrativo e habitações de interesse social (mínimo de 1360 unidades habitacionais autônomas) em edifícios de uso misto com fachada ativa, ou seja, pavimento térreo com uso comercial, serviços, produtivos ou voltados a equipamentos públicos.

Emergência cultural

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A comunidade lapeana lotou o auditório da Casa de Cultura Tendal da Lapa para o encontro com o secretário Municipal de Cultura, Nabil Bonduki, organizada pelo Conselho Participativo, quinta-feira. Nabil falou da importância da aproximação da comunidade e da dificuldade de recursos enfrentadas pela pasta.

A precariedade das instalações do Tendal estava entre os temas da reunião. O local passou por alguns retoques, mas necessita de investimento na melhoria da infraestrutura, como das instalações elétricas, hidráulicas, banheiros além de melhorias no telhado. Aliás, um detalhe chamou atenção de quem, por algum motivo, olhou para o teto. Uma telha, quase na direção da cabeça do secretário, estava desencaixada. O detalhe ilustra a situação do prédio.

O espaço cultural começou em 1989 a partir do “Grupo Teatro Pequeno” com uma “invasão cultural” no antigo prédio entreposto de carnes da região, o Tendal da Lapa, em uma tenda. A oficialização como espaço de cultura foi em dezembro de 1992, em 2005 um acordo entre Governo e Prefeitura pretendia desativar o espaço cultural para implantação do Poupatempo Lapa no local, mas nasceu o Movimento em Defesa do Tendal com manifestações e um abaixo-assinado com mais de 7500 assinaturas. O resultado foi o tombamento pelo Patrimônio Histórico em junho de 2007. O Governo do Estado recuou na transformação do local em praça de serviços (que acabou no imóvel vizinho da Rua do Curtume), o espaço cultural permaneceu. Prestes a fazer aniversário, a discussão sobre sua recuperação e manutenção volta à tona.

Muita gente foi ao auditório do Tendal preocupada com o futuro do Museu Miguel Dell’Erba, o Museu da Lapa, que fica no Centro de Memória e Convívio da Lapa – Cecília Meireles, instalado no prédio da antiga biblioteca Infanto-juvenil da Rua Araçatuba. Os diretores José Carlos de Barros Lima do Colégio Santo Ivo, Luciano Garcia do Colégio Heitor Garcia e também Luiz da Silva, secretário executivo do Instituto Anastassiadis, se manifestaram favoráveis a permanência do acervo histórico na Lapa e apontam alternativas para instalação e a preservação das peças que guardam a memória lapeana. A preocupação com a transferência do acervo surgiu depois que a supervisora de Cultura da Subprefeitura falou da possibilidade de transferência do Museu da Lapa para o Museu da Cidade. Até então o Centro de Memória era visto como um lugar seguro e definitivo, mas não foi o que revelou a atual supervisora de Cultura da Subprefeitura em matéria do Jornal da Gente.

A idéia do secretário é buscar recursos em emendas parlamentares (destinadas a pedido de vereadores) para que o Tendal (e outras casas de cultura) passe por reformas emergenciais.  Quanto ao acervo do Museu da Lapa, Nabil disse que as peças seriam bem-vindas ao Museu da Cidade, mas abriu diálogo com a comunidade para receber propostas e buscar uma solução (apesar do Centro de Memória e o próprio acervo serem vinculados a Secretaria de Coordenação de Subprefeituras), tanto para o Centro de Memória quanto para o acervo histórico. Se olhasse para cima, Nabil avistaria a telha solta e se certificaria que a reforma do tombado Tendal e sua preservação junto da história da Lapa não podem mais esperar, são emergencias culturais. 

Balanço aponta queda de casos|de casos de dengue

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Serviço exclusivo instalado ao lado da AMA Sorocabana será desativado no dia 30

O 9º Balanço da dengue divulgado pelo secretário adjunto de Saúde, Paulo Puccini, na quinta-feira (21), revela tendência de queda nos casos confirmados nas últimas semanas. Os dados mostram que, entre 4 de janeiro e 9 de maio, foram notificados 108.359 casos e 57.794 autóctones confirmados, ou seja, com contaminação dentro da Cidade. Do total, 321 foram na Lapa, 144 na região de Perdizes/Pompeia,132 no Jaguaré, 124 na Vila Jaguara, 110 na Vila Leopoldina e 47 na Barra Funda. No mesmo período de 2014, foram 29.586 casos notificados e 20.534 autóctones confirmados na Capital. Segundo Puccini, apesar do avanço de casos em comparação com o ano passado, as confirmações caíram nas últimas semanas.

Nas 12ª, 13ª e 14ª semanas epidemiológicas, houve aumento; foram confirmados 6.386, 6.466 e 8.127 casos autóctones, respectivamente. Na 15ª semana, foram 6.672, indicando o início da desaceleração da contaminação. Já nas 16ª, 17ª e 18ª semanas, foram confirmados 4.882, 3.931 e 2.122 casos, diminuindo a cada levantamento. Os números das últimas semanas, entretanto, ainda devem ser atualizados por confirmações tardias da doença, segundo Puccini.  “A dengue não está controlada, mas está em queda de ocorrências. Nós controlamos melhor os criadouros, conseguimos reduzir a presença do mosquito e a transmissão da dengue”, completou Puccini.

Por conta da queda nos casos, a secretaria começou a desativação das tendas com atendimento exclusivo da doença. No próximo sábado, 30, será o último dia do serviço na AMA do Sorocabana.

Festa da Queima do Alho|será domingo na Ceagesp

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Comitivas seguem ritual do preparo da comida em fogão improvisado

O Circuito Queima do Alho 2015 acontece neste domingo, 24, na Ceagesp, das 10h às 17h. A Festa é um concurso culinário que reúne mais de 30 comitivas da grande São Paulo em seis etapas da competição, uma delas na Ceagesp. Os participantes terão que preparar arroz de carreteiro, feijão tropeiro, paçoca (farofa) de carne seca e picadinho de carne, em fogão à lenha improvisado, numa homenagem à culinária típica das comitivas dos peões de boiadeiro, que viajavam pelo interior do país levando o gado. Como as viagens duravam de três a seis meses, os cozinheiros das tropas tinham a preocupação de levar alimentos não perecíveis – conservados em sal grosso – nos lombos dos animais, para preparo. A fogueira, feita com lenha verde coletada na hora, formava uma grande fumaça, que com o cheiro da comida, deu o nome a tradição. Até hoje a comida é feita em fogão improvisado, bem próximo ao chão. O cozinheiro que prepara a melhor refeição à moda dos tropeiros, no menor espaço de tempo, vence a competição.

Segundo o presidente da Nossa Turma, Manelão, a Etapa Ceagesp é a única do Circuito com renda beneficente. “Toda arrecadação será revertida para os projetos sociais da Nossa Turma (localizada dentro da Ceagesp) que atua como creche para crianças de 1 a 3 anos (em período integral) e atividades no contraturno escolar para crianças e jovens de baixa renda de 6 a 16 anos, do entorno do entreposto da Leopoldina”, afirma Manelão. 

Os interessados em saborear a comida devem adquirir seus ingressos no sábado na sede da Nossa Turma da Ceagesp ou na entrada da festa no domingo, na Avenida Dr. Gastão Vidigal, 1946 – Entrada: Portão 7. Crianças menores de 10 anos não pagam. 

Fiesp apresenta resultados de programa de inclusão

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Mara Gabrilli e a secretária Mariane Pinotti participaram de evento no Sesi Leopoldina

A deputada federal Mara Gabrilli (PSDB) e a secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Mariane Pinotti, participaram da apresentação dos resultados do Programa Meu Novo Mundo na unidade do Sesi da Vila Leopoldina, segunda-feira (18). O programa implatado há 3 meses é uma iniciativa do Departamento de Ação Regional (Depar) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em parceria com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em São Paulo (SRTE-SP), com o objetivo de preparar pessoas com deficiência para inclusão no mercado de trabalho. “A meta da Fiesp é que pessoas com deficiência que participam do projeto possam conviver e trabalhar normalmente em qualquer empresa”, disse o diretor do Depar, Sylvio de Barros,  responsável pela implantação do programa. Para ele, o projeto ultrapassou o sucesso esperado. “Nós tínhamos a ideia de capacitar pessoas, mas nunca imaginamos que íamos mexer com a sensibilidade dessas pessoas e mexemos muito. Elas se tornaram felizes e entenderam que têm oportunidades reais”, disse o diretor.

Segundo Barros, as indústrias reclamavam a necessidade de contratar pessoas com deficiência, mas não encontravam o profissional no mercado por falta de capacitação ou porque eles tinham medo de sair do ambiente familiar para trabalhar na indústria. O programa proporciona acesso à profissionalização por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (Senai-SP) e, com apoio do Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP), trabalha a autoestima e habilidades intelectuais e corporais dos deficientes. O projeto não recebe recursos públicos. “Sou profunda admiradora das pessoas com deficiência, da sua garra, disciplina, perseverança e capacidade de superar obstáculos. As empresas, quando dão oportunidade para essas pessoas, trazem verdadeiros leões para suas equipes profissionais”, declarou a deputada Mara elogiando a iniciativa.

Ana Cristina, uma das participantes, deu seu depoimento sobre o projeto. “É um divisor de águas. Procurei emprego e só encontrei portas fechadas, me casei, mas seguia desmotivada com a vida. Quando fiquei sabendo do projeto me inscrevi e hoje penso em dar um futuro melhor para a minha filha. Encontrei uma empresa que me abriu as portas. Agora eu sei que sou capaz”, finalizou a jovem. Outras informações pelo site (www.meunovomundo.org.br).

Apesar do sucesso, feira deixa|lixo pelas ruas da Pompeia

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Feira da Pompeia

A Feira de Artes e Cultura da Vila Pompeia foi um sucesso em meio à polêmica de autorizações da Prefeitura. Segundo o coordenador do Centro Cultural Pompeia e organizador do evento, Cleber Falcão, o público estimado foi de 60 mil pessoas na 28ª edição do evento ,no domingo (17). Barracas de artesanato e palcos com shows ficaram espalhados nas ruas Ministro Ferreira Alves, Tucuna, Caraibas, Xerentes, Maringá e Padre Chico. De acordo com o coordenador, nenhum incidente foi registrado.

Apesar do sucesso de público, a feira gerou reclamações de moradores. A presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva foi uma delas. Na Caraíbas, onde Antonietta reside, vários moradores são idosos com problemas de saúde. Ela temia problemas caso houvesse emergência por causa fechamento das ruas pela CET. Após o evento, a reclamação foi por causa do lixo e banheiros químicos deixados pelas ruas. No início da noite de segunda-feira, a sujeira e banheiros continuavam pelas esquinas. 

Segundo a Subprefeitura Lapa e a Secretaria Municipal de Licenciamento, o evento não teve autorização. Era necessário um Alvará de Autorização Para Eventos Temporários, que  deveria  ter sido protocolado na Secretaria com uma série de documentos, entre eles um termo de permissão da subprefeitura que não foi apresentado.

Para o coordenador do Centro Cultural Pompeia, a falta de comunicação na Subprefeitura Lapa causou os transtornos. Falcão afirma que fez o pedido de autorização no final de janeiro. A CET autorizou o fechamento das ruas. “O lixo deveria ser recolhido na manhã de segunda-feira. Comprei sacos de lixo e vassouras e meu pessoal deixou tudo ensacado para a coleta da Prefeitura, como é feito em qualquer outro evento”. Sobre os banheiros, o coordenador reconheceu o atraso da empresa contratada na retirada.

A Subprefeitura informa que o pedido de autorização foi feito na sexta-feira, 15, (dois dias antes da feira) e indeferido. Era necessário protocolar um Processo Administrativo, versando sobre Alvará de Autorização, autuado no órgão competente, SEL/SEGUR (da Secretaria Municipal de Licenciamento). Além disso, não foi respeitado o prazo de 30 dias de antecedência para protocolo do processo.  A Subprefeitura fez limpeza e lavagem das ruas  nos dias 18 e 19, com remoção de 16 toneladas de resíduos. Também foram apreendidos 21 banheiros químicos e aberta ações fiscais para as irregularidades constatadas em vistoria no local. 

Devaneio lapeano

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É grande a expectativa para o encontro com o secretário Municipal de Cultura, Nabil Bonduki, marcado por conselheiros Participativos da Lapa para quinta-feira (28). Na ocasião, conselheiros e comunidade vão discutir com o secretário o futuro do espaço Tendal da Lapa que precisa, faz tempo, de melhorias nas instalações. Amantes da história da Lapa acreditam que a reunião será a oportunidade de tratar da permanência do acervo do Museu da Lapa Miguel Dell’Erba, o Museu da Lapa, no bairro.  O movimento comunitário ganhou força depois que a supervisora de Cultura, Adriana Reis, anunciou a transferência do acervo do Centro de Memória e Convívio da Lapa “Cecília Meireles” para o Museu da Cidade, no Centro (em matéria publicada na edição 661 do Jornal da Gente, de 2 a 8 de Maio de 2015). Na ocasião, a supervisora alegou problemas de infraestrutura e inundações no prédio para justificar a mudança do museu da Lapa.  Sem o museu, o centro perde a função de guardar a história do bairro, como idealizado pelo primeiro guardião da memória da Lapa, Miguel Dell’Erba. 

Para que a história não se perca, o diretor do Colégio Heitor Garcia, Luciano Garcia, e a diretoria do Instituto Anastassiadis estão entre aqueles que saíram em defesa da permanência do acervo no bairro.  

Apesar do Centro de Memória permanecer ligado a Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, e por conseqüência a supervisão de Cultura da Subprefeitura Lapa, a esperança é que o secretário dê um sinal positivo para que o acervo fique na região. 

Após reforma nas instalações da antiga Biblioteca Cecília Meireles, o Centro de Memória – inaugurado em maio de 2009 – parecia um local definitivo do museu até o anuncio da mudança. 

Assim como os lapeanos, o poeta e escritor Mário de Andrade, que terá a casa que morou na Barra Funda reaberta neste sábado com exposição em sua homenagem, por certo defenderia a vontade da comunidade em manter o acervo histórico na Lapa. O artista participou da Semana de Arte Moderna e foi autor do livro Paulicéia Desvairada, um marco da literatura brasileira. Na reunião com Nabil, a comunidade bem que poderia ser ousada como nosso poeta e lançar algo como a “Lapa Desvairada”, que assim como a Paulicéia de Mário de Andrade, surge em um cenário de transformação da Cidade de São Paulo, que ganha – assim como na época (1922) – uma paisagem cada vez mais urbana. O problema é que a mudança do Museu da Lapa pode colocar em risco memória do bairro e transformá-la em um devaneio lapeano. 

Vila Ipojuca recebe mutirão de serviços na segunda-feira

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A Operação Concentrada de Zeladoria chega à Vila Ipojuca  na segunda-feira (18) para atender as reivindicações do presidente da Associação Amigos da Vila Ipojuca, Leonildo Siragna e outras demandas de moradores apresentadas nas reuniões de zeladoria.

Desde o início do ano, a Subprefeitura Lapa realiza ações em forma de mutirão na região. Depois de  Pompeia, Vila Jaguara, Jaguaré, Lapa de Baixo e outros locais da Subprefeitura, a Vila Ipojuca recebe os serviços de zeladoria e limpeza, coleta de grandes objetos, varrição, além da conservação de áreas verdes, bem como a limpeza manual e mecanizada de bocas de lobo, poços de visita, ramais e galerias, raspagem de postes e outros serviços.

Segundo a Subprefeitura Lapa, os serviços serão iniciados na próxima segunda-feira e se estenderão até o dia 31, data de encerramento da ação. 

Amocity tem novo presidente

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Jairo Glikson deixou a presidência da associação na reunião de segunda-feira

O comandante da 2º Cia do 4º Batalhão da Polícia Militar, capitão Ricardo Nicotari, e o assessor do deputado estadual coronel Camilo, coronel Arruda, participaram da reunião da Associação de Moradores da City Lapa – Canto Noroeste (Amocity) na segunda-feira, 11, quando o presidente Jairo Glikson transferiu o cargo ao seu vice, Sérgio Saragiotto. O diretor Social, Fernando Mourão, assumiu a vice-presidência. Glikson deixou o cargo para se dedicar a presidência do Conseg Leopoldina que assumiu no último dia 7 (quinta-feira), mas continua na associação como diretor.

Duas moradoras das ruas Aquidabã e Porteiro Peres participaram da reunião e falaram da preocupação com os constantes furtos e assaltos. “Pedimos que avisem a Polícia (190) assim que identificar algum suspeito, quanto mais rápida a comunicação, melhor o resultado”, disse o capitão, orientando para que os moradores registrem Boletim de Ocorrência para que o policiamento seja direcionamento para os pontos mais vulneráveis à criminalidade.  O coronel Arruda destacou a importância da união da comunidade com os órgãos públicos para maior segurança na região. Entre os planos da associação está a busca de parceria com a CPTM para minimizar os impactos no entorno da estação Domingos de Moraes.

Novo horário de feira divide opiniões

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Feira de Flores passa a funcuinar da meia-noite às 7 horas de terça e sexta-feira

A Feira de Flores da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) está com novo horário desde terça-feira, 12. A comercialização no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) que antes era das 5h às 10h passou a ser da meia-noite às 7h todas as terças e sextas-feiras. No primeiro dia do novo horário teve criticas positivas e negativas. A alteração não agradou Edson Oban, comerciante de orquídeas há 22 anos na feira. Ele era um dos que vendia flores na feira da madrugada no estacionamento (das 23h às 2h) antes da abertura do pavilhão (às 2h). “A gente colocava as flores direto no veículo dos clientes, agora eles terão que pagar o carrinho do carregador (R$ 25)”, relata Oban que teme queda no movimento com o custo adicional de transporte aos clientes. 

Já o permissionário Carlos Provisco gostou da mudança. “Achei melhor esse novo horário por que eu não tinha boxe de madrugada. A feira da madrugada esvaziava essa e agora não”, afirma Provisco. 

Cândida Perez Garcia desaprovou a alteração. “Não dá para vir de madrugada”, comentou a consumidora que teme por segurança. A decoradora de igrejas, Vânia Pascon, também achou a mudança ruim. “Se você pegar trânsito, perde a feira”, lembrou. 

Segundo a Ceagesp, a adequação foi discutida ao longo de mais de um ano com representantes do setor para aperfeiçoar a operação de venda de plantas e produtos, de modo a beneficiar os permissionários. A companhia informa que a medida faz parte das ações de modernização e revitalização da companhia e do programa de controle e de monitoramento do trânsito interno no Entreposto. 

O assessor jurídico do Sincomflores (Sindicato do Comércio Atacadista de Flores e Plantas do Estado), Paulo Murad, nega que a Ceagesp procurou o sindicato para discutir a alteração. “Numa decisão como essa é preciso ouvir todos os envolvidos. Na sexta-feira passada fizemos uma consulta e deu 30% a favor e 70% contra a mudança de horário”, conclui Murad.