A entrega das obras de adequação do prédio do antigo PAM Lapa em um Centro de Referência do Idoso (CRI-Lapa) está atrasada. As obras foram iniciadas em dezembrode 2013. A placa da Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo informa o prazo de 13 meses para de entrega, mas o prazo não foi cumprido. Em março do ano passado, a nova previsão da Secretaria de Saúde era de entregar o centro para idosos no 2º semestre de 2014.

A secretaria informa que a obras para a implantação do CRI Lapa já estão em fase de conclusão. Segundo o órgão, a empresa responsável pela realização da reforma solicitou alguns meses além dos previstos inicialmente para realizar reparos adicionais que só foram constatados após o início das obras. O órgão não informou quais reparos adicionais foram constatados pela construtora. A pasta informa ainda que, após a conclusão da reforma, terá início o processo de convocação pública para escolha da Organização Social que irá administrar a unidade. A nova previsão é que o serviço entre em funcionamento ainda neste ano.

Quando entrar em funcionamento, as novas instalações do prédio, onde até dezembro de 2013 abrigava um Ambulatório de Especialidades Médicas da Secretaria de Estado da Saúde, vai oferecer atendimento os idosos em várias especialidades médicas como geriatria, otorrinolaringologia, oftalmologia, urologia e ginecologia além de exames de apoio diagnóstico como de audimetria. O CRI Lapa também vai oferecer consultas em odontologia e atividades em grupo. 

O investimento é de cerca de R$ 6 milhões nas obras de reforma e readequação do prédio.

O secretário-adjunto de Saúde Paulo Puccini apresentou o 4º balanço oficial do ano sobre a situação da dengue até a 8ª semana epidemiológica, na quinta-feira (12). No período de 4 de janeiro a 28 de fevereiro, 7.501 casos foram notificados e 1.833 foram confirmados autóctones (contraídos no município). No mesmo período de 2014, a cidade teve 2.581 casos notificados e 613 autóctones confirmados. Segundo o balanço, cerca de 53% dos casos estão concentrados na zona norte de São Paulo, no ano passado a maioria estava na região da Lapa, Jaguaré e Rio Pequeno. Pelo levantamento oficial, publicado no site da Prefeitura, foram confirmados 4 casos de dengue na Lapa, no Jaguaré 7, na Vila Jaguara 1 e Barra Funda 3 , Perdizes/Pompeia 7 e na Vila Leopoldina 15. O óbito de uma senhora de 84 anos, moradora da Brasilândia, ocorrido em 28 de janeiro, por dengue, foi confirmado, e outros dois, das zonas Sul e Leste, seguem em análise. “É uma ocorrência elevada ainda (de dengue), particularmente, concentrada na zona norte, que possui a maior parte dos casos confirmados. Por isso, temos uma atenção para todo o município, pois a dengue, no Brasil e mundialmente, não será enfrentada sem a participação social, da imprensa e das famílias que moram na cidade”, afirma Puccini. Durante o ano passado, a capital registrou 28.990 casos autóctones (97,7% ocorreram no primeiro semestre), com 14 óbitos. Em 2015, a estimativa da Secretaria Municipal de Saúde, baseada no coeficiente de incidência das primeiras oito semanas e na taxa de positividade dos exames laboratoriais, é que o número pode ser até três vezes maior.

Segundo o secretário, a chikungunya, transmitida pelo mesmo mosquito, Aedes aegypti, não há registro de casos autóctones, mas foram registrados quatro casos importados, todos de fora do país. Alguns sintomas como febre, dor de cabeça e atrás dos olhos, desânimo e dores pelo corpo tem lotado o Pronto Socorro da Lapa e a AMA Sorocabana que funciona 24h. Até a última terça-feira (10), o PS Lapa fez 101 notificações e teve 29 casos confirmados de dengue. Já a AMA 24h realizou 330 testes entre janeiro e fevereiro, com 66 casos positivos da doença.