Moradores pagam vigilância|para manter calçada limpa

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A comunidade do entorno da Rua Froben ficou surpresa ao encontrar a calçada (direita – sentido Ceagesp), entre Avenida Imperatriz Leopoldina e Nagel, livres das barracas e pertences de moradores de rua, na sexta-feira de Carnaval, como a muito tempo não se via. Uma ação de limpeza promovida pela Subprefeitura Lapa devolveu o passeio aos pedestres, como manda a Lei. 

Segundo a Subprefeitura, além da Froben, a ação de limpeza e conservação também incluiu outras ruas próximas devido a reclamações de conflitos entre os próprios moradores de rua e dependentes de drogas  que acumulam objetos nas calçada. A reclamação foi parar na reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) da Vila Leopoldina e no subprefeito que estava presente.

Com a ação da Subprefeitura, a comunidade do entorno se uniu pintou a calçada e a parede da antiga garagem da CMTC, hoje da SPTrans, usada pela CET, que faz divisa com a rua. 

Com a liberação do passeio, moradores e comerciantes mantêm vigilância 24 horas para evitar novas ocupações nas calçadas. “Agora tem calçada para caminhar, está uma tranquilidade”, diz um dos moradores que não  quis se identificar. 

Um dos problemas que ajuda a manter a população nas ruas do bairro, destacado na última reunião do Conseg Leopoldina, é o descarte de móveis e eletrodomésticos de modo irregular, na via pública. A Subprefeitura Lapa ressalta que a conscientização da população também é fundamental para evitar a prática irregular do descarte em locais inapropriados.

Móveis usados e outros matériais devem ser entregues nos Ecopontos existentes na região: na Avenida Antártica com a Rua Gustav Willi Borghoff (Viaduto Antártica) e Rua Agrestina com a Avenida Marginal Direita do Tietê (Vila Jaguara). A Subprefeitura informa que programa novas operações na região da Leopoldina. 

Coletivo faz carnaval em praça da Vila Romana

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Cordão do Cheiroso tocou marchinhas e animou o público na tarde de domingo

O abandono da Praça Claudino Cesar, na Vila Romana, chamou atenção do grupo de amigos Arthur Amaral, Bibiana Caneppele, Caio Arruda e Chico Pessoa, que resolveram ocupar a Praça Claudino Cesar com um baile de carnaval aberto a comunidade. Morador do bairro, Arthur convidou seu pai, artistas plástico Rui Amaral para pintar um painel na face do muro de uma residência que dá para a praça. 

O coletivo faz parte de uma produtora “A Porta Maldita”, localizada no bairro. “Uma semana antes conversamos com os moradores que gostaram (da idéia). Até agora não tivemos nenhuma reclamação, os vizinhos até ajudaram”, conta Arthur que foi responsável pelo registro do evento em vídeo. Segundo ele, faz cerca de seis meses que os eventos são realizados em sua casa, na Rua Catão. A escolha da praça não foi por acaso, conta a produtora Bibiana Caneppele. “Vimos a praça meio abandonada e tivemos a ideia de trazer (o evento) pra cá. Uma semana antes começamos a fazer a limpeza e depois a Prefeitura veio e cortou a grama (da praça)”. 

O carnaval do domingo foi o primeiro evento na area pública. A folia comunitária conta com a participação Chico Pessoa (no áudio) e Caio Arruda (no marketing). “A gente espera fazer mais vezes”, diz Arthur. 

A primeira edição pública contou com a apresentação das bandas Cordão Cheiroso, Tutti Amici e Nau Brazilis. Rui Amaral reforçou o time com a pintura do muro. “Vim dar uma força para o meu filho”, afirmou o artista.  A praça ficou lotada. A maioria das pessoas compareceram fantasiada ou de máscara para curtir o domingo de carnaval na praça.

Águia e Dragões continuam no Grupo Especial

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Águia de Ouro e Dragões da Real ficaram em 4º e 5º lugar respectivamente

Em uma apuração acirrada, as escolas de samba Águia de Ouro, da Pompeia, e Dragões da Real, da Vila Anastácio, ficaram entre as cinco melhores, permanecendo no grupo de elite do Carnaval de São Paulo.

A Águia que defendeu o enredo “Brasil e Japão 120 anos de união” acabou a apuração como quarta colocada em um campeonato muito disputado. A quarta escola a passar pelo sambódromo na 1ª noite de Carnaval foi a Dragões da Real que apostou na ficção de uma história infantil com o enredo “Acredite se puder” para mostrar que é possível acreditar no sonho de ser campeã. Conectividade, extraterrestres e vida na metrópole foram retratados pela escola. Assim como a Águia, a Dragões lutou pelo campeonato, mas o resultado foi a conquista do 5º lugar. Já a Mancha Verde, que abriu o desfile do Grupo Especial com enredo em homenagem ao centenário do Palmeiras, ficou em penúltimo lugar na apuração e voltou para o Grupo de Acesso junto da Tom Maior, última colocada do Grupo Especial. Sobrem para a elite do samba a Unidos do Peruche como campeã e Pérola Negra a vice-campeã do Acesso. Ambas entram para o Grupo Especial no ano que vem.

A grande campeão do Carnaval 2015 foi a escola Vai-Vai, do Bexiga,  que homenageou a cantora Elis Regina este ano. Na apuração de terça-feira (17), a agremiação ficou com 269,9 pontos, apenas três décimos à frente da segunda colocada, Mocidade Alegre. A Rosa de Ouro ficou em terceiro lugar. 

Classificação do Grupo Especial de São Paulo

1. Vai-Vai: 269,9
2. Mocidade Alegre: 269,6
3. Rosas de Ouro: 269,4
4. Águia de Ouro: 269,3
5. Dragões da Real: 269,3
6. Acadêmicos do Tucuruvi: 269,2
7. Nenê de Vila Matilde: 269,2
8. Império de Casa Verde: 269,1
9. Gaviões da Fiel: 269,0
10. Unidos de Vila Maria: 268,9
11. X9 Paulistana: 268,7
12. Acadêmicos do Tatuapé: 268,0
13. Mancha Verde: 267,9
14. Tom Maior: 267,7

O despertar da sociedade

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A crise hídrica continua dominando as rodas de conversa. Pela região, a comunidade se antecipa ao rodízio anunciado pelo diretor da Sabesp (de dois dias com água e cinco dias sem) e usa a criatividade para driblar o problema.  A preocupação é tanta que tem morador tirando o jardim de casa para construir reservatório para garantir o abastecimento.

Tudo que diz respeito à redução do consumo e preservação da água está na moda. Redutores, torneiras, descargas e por aí vai. Depois da venda de caixa d’água bater recorde, chegou a vez das bombonas (tambores plásticos) ganhar mercado para se transformar em reservatórios de água de chuva ou de máquinas de lavar para reuso.

Esta edição do Jornal da Gente traz uma matéria do repórter Bruno Pedroni sobre a instalação de bombonas transfomadas em minicisternas na casa da moradora da Vila Romana e gestora do Instituto 5 Elementos, Mônica Borba, para coleta de água da chuva. A água captada nesse tipo de reservatório pode ser usada na rega de plantas, descarga, lavagem do quintal, carro e até lavar roupas (com tratamento simples com cloro), gerando economia no consumo da rede da Sabesp abastecida pelo reservatório do Sistema Cantareira.

O maior desafio é encontrar pessoal capacitado para montar o sistema, mas não falta trabalho para quem se especializou na transformação de bombonas em cisternas como Vinicius Pereira, do Coletivo Permacultores Urbanos, que implantou o projeto na casa de Mônica. De janeiro pra cá, ele instala entre 2 e 3 cisternas por dia. Dependendo da chuva e do telhado, é possível coletar até 200 litros de água por chuva, diz o especialista em cisternas. 

Várias iniciativas para evitar o colapso no abastecimento surgem a cada dia. O vereador Rubens Calvo (PMDB) apresentou na Câmara de São Paulo Projeto de Lei que dispõe sobre a criação de sistema de utilização de águas pluviais, nos prédios da administração pública municipal, direta e indireta. O objetivo é usar a água  na limpeza de escadas, fachada, janelas e calçada. Pelo projeto, cada edificação da Prefeitura, Poder Legislativo e Judiciário da cidade, deverá ter, no mínimo, uma caixa de água destinada ao armazenamento das águas da chuva. O projeto ainda aponta que fica facultada a adequação da Lei para edificações da iniciativa privada, que poderão ser incluídos em programas de benefícios fiscais concedidos pelo Poder Executivo. 

O governador Geraldo Alckmin evita falar em rodízio. Em entrevista na sexta-feira, Alckmin disse que a água da represa Billings será usada para abastecimento humano após passar por tratamento. A obra é mais uma tentativa do governo de evitar o rodízio. A boa notícia é que o nível de armazenamento de água do Sistema Canteira (que abastece grande parte da região Metropolitana) vem subindo a cada chuva e chegou a 10% na sexta-feira. De qualquer forma, a crise despertou a sociedade para o fato que a água é finita e temos que economizar e cuidar para que esse recurso tão importante a nossa vida não se esgote.

Árvore cai sobre carro|de vereador

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Queda surpreende motorista de vereador

Uma árvore com cerca de 20 metros de altura caiu na sexta-feira (13) sobre o carro oficial da Câmara Municipal usado pelo vereador Andrea Matarazzo, líder do PSDB na Casa, enquanto ele almoçava com o deputado Bruno Covas (PSDB) no restaurante La Casserole no Largo do Arouche, na região central de São Paulo. “O prefeito já mandou construir uma ciclovia na minha rua, agora uma árvore que precisava de poda há mais de dois anos cai sobre o meu carro. É fogo, assim, estou começando a achar que é perseguição”, brincou o vereador. “Por sorte ninguém se machucou. Parece que há dois anos estão pedindo a retirada da árvore. Normalmente, a desculpa da prefeitura é que os temporais são muito fortes e por isso as árvores estão caindo, mas desta vez, não estava chovendo nem ventando. A árvore caiu porque estava com cupim na raiz. Por coincidência, esta semana foi aprovado na Câmara meu Projeto de Lei que vai desburocratizar a poda e manutenção de árvores e evitar que acidentes desse tipo aconteçam. Vamos esperar que o prefeito não vete novamente o projeto.”

PSDB propõe CPI da|ciclovias na Câmara

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CPI quer questionar pontos importantes na implantação das ciclovias na cidade

A bancada do PSDB na Câmara Municipal apresentou na terça-feira (10) um pedido para constituição de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a implantação de ciclovias e ciclofaixas pela Prefeitura de São Paulo. O pedido foi protocolado após receber a adesão de 23 vereadores e da revista Veja (de 11 de fevereiro) divulgar a matéria “O valor das pedaladas” que apresenta o cálculo de R$ 650 mil o custo médio por quilômetro construído de ciclovias e ciclofaixas na Cidade, “mais que o triplo do previsto pela gestão Haddad”, diz a revista.

O valor do quilômetro é o mais caro se comparado a outras cidades do Brasil e do mundo como Paris (129 mil) e Berlim (518 mil), segundo a matéria de Veja. 

Ao defender a CPI das Ciclovias, o líder do PSDB, vereador Andrea Matarazzo levantou pontos a serem esclarecidos pela Prefeitura como valor da implantação, o modo de contratação dos projetos, obstáculos nos trajetos, a qualidade da tinta, a viabilidade e eficácia das rotas, entre outras informações. “É preciso esclarecer diversos aspectos da implantação da ciclovia. Por exemplo: se foi feita pesquisa de origem e destino na cidade?”, questionou Matarazzo no plenário da Câmara Municipal.

Quando o Haddad assumiu a prefeitura, eram 63km de ciclovias e rotas para bicicletas (em 2013). No ano passado, o prefeito investiu no projeto e entregou 156 quilômetros entre ciclovias e ciclofaixas (com pintura no asfalto), totalizando 200 km. A expectativa do governo é chegar a 244km de ciclovias até o fim de 2015. 

O Tribunal de Contas do Município de São Paulo já questiona a Prefeitura quanto a pontos como a ausência de análise sobre a viabilidade e o impacto no trânsito dos projetos, a pulverização dos projetos em diversas secretarias, e principalmente a forma de contratação das empresas responsáveis pelas obras. Se aprovada, a CPI das Ciclovias será constituída por nove membros, com duração de 120 dias corridos.

Associação apresenta projeto de segurança no Conseg

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Câmera em teste instalada na Imperatriz Leopoldina transmite imagens para a 2ª Cia da PM

A diretoria da Associação Viva Leopoldina apresentou o projeto piloto de monitoramento por câmeras, na reunião do Conselho Comunitário de Segurança da Vila Leopoldina (Conseg Leopoldina) de terça-feira, 10, no Botafogo Futebol Clube.  O presidente da Viva Leopoldina, Umberto de Campos aproveitou a presença do subprefeito da Lapa, José Antonio Varella Queija, para pedir apoio ao projeto. Segundo Campos  a intenção é buscar parceria com empresas, bancos e órgãos públicos (como Prefeitura, Eletropaulo e CET) para colocar o projeto em todo o bairro. “Estamos com o projeto piloto na Avenida Imperatriz Leopoldina (próximo à universidade) com uma câmera (360 graus) instalada que pega até a subida da Rua Schlling.”, explica o presidente da associação que agrega 16 condomínios da Leopoldina. “A ideia é cotizar o investimento de instalação de mais câmeras (cerca de 10) entre os empresários, comerciantes, condomínios e construtoras para colocar o projeto na rua”, afirma o presidente da Viva Leopoldina.

“O nome do projeto Olho de Águia (ainda provisório) é baseado numa sugestão do comandante (da 2ª Cia) da PM, Nicotari, que trouxe o modelo de Ribeirão Preto”, explica Campos. Nicotari falou sobre o trabalho da companhia e explicou que o projeto “Olho de Águia” desenvolvido em Ribeirão Preto, onde trabalhou. Segundo o capitão, o projeto provocou a queda da criminalidade na região central da Cidade. No interior, o projeto tem a parceria de órgãos públicos e entidades como a Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto. O capitão disse que com o sistema foi possível prender criminosos com um policial monitorando as imagens de uma central e transmitindo informações para as viaturas.

O presidente da Viva Leopoldina revela que mesmo em teste o sistema já apresenta resultado. “A câmera já pegou pessoas que praticaram roubo a um comércio, elas foram filmadas e identificadas, as imagens estão com a polícia”. Especialista em sistemas de segurança, Bernardino de Jesus apresentou o conceito do projeto com câmera de alta resolução (Full HD) para captação das imagens e transmissão por um sistema de antenas (instaladas nos condomínios) para uma central na 2ª Cia da PM (já em teste piloto), responsável pelo policiamento preventivo na região. “Acredito que a polícia e a sociedade, juntas, podem melhorar a segurança pública”, disse Nicotari.

Para o presidente do Consabs, Zenon Alves,  o projeto é bom. “Mas acho que será inviável economicamente”, avalia Zenon.

Defesa Civil reforça combate ao mosquito da dengue

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Por auto-falante os carros da Defesa Civil reforçam a campanha contra o mosquito

O Plano Municipal de Combate ao Aedes-Aegypti ganhou reforço esta semana com a integração de equipes da Defesa Civil. Pelos alto-falantes, os carros passam pelas ruas da subprefeitura transmitindo mensagens sobre como prevenir a dengue e eliminar os possíveis criadouros do mosquito. Além disso, panfletos são distribuidos com a indicação das principais dicas para o combate do vetor e os principais sintomas das doenças. O plano é para orientar a comunidade a conter o avanço do mosquito que além da dengue também é transmissor da chikungunya.

Na quinta-feira, o secretário-adjunto de saúde, Paulo Puccini, apresentou o segundo balanço do ano sobre a situação da dengue até a quarta semana epidemiológica. No período de 4 a 31 de janeiro, 1.368 casos foram notificados e 220 foram confirmados autóctones (contraídos no município). No mesmo período de 2014, a cidade teve 743 casos notificados e, destes, 81 autóctones confirmados. Um óbito está em análise.

Já para a febre chikungunya, não há registro de casos autóctones neste ano, mas foram registrados três casos importados (contaminação fora do município).

Até quinta-feira, dados preliminares já dentro da sexta semana epidemiológica, mostram que a região da Subprefeitura Lapa teve confirmado 22 casos de dengue: 9 em Perdizes, 4 na Lapa, 3 na Barra Funda, 3 na Jaguara, 2 na Leopoldina e um no Jaguaré. Os dados são de um levantamento feito pela Supervisão de Vigilância em Saúde Lapa-Pinheiros (SUVIS) da Secretaria Municipal de Saúde.

Devido à crise hídrica, o supervisor de Suvis, João Carlos Foganholo, alerta para cuidados com o armazenamento correto de água. “As caixas e reservatórios devem ser mantidas fechadas, com tampas íntegras sem rachaduras ou cobertas com tela tipo mosquiteiro para evitar a reprodução do mosquito que além do vírus da dengue também é o transmissor do vírus chikungunya, o CHIKV”.

A comunidade pode ajudar na eliminando possíveis criadouros de mosquito com água limpa, parada, desde uma tampinha de refrigerante, pratos de plantas ou caixas e baldes d’água descobertas.

Promotor quer que arena reduza impacto no bairro

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Maurício Lopes discute impactos da arena com Palmeiras, WTorre, subprefeito, CET e PM

O promotor de Habitação e Urbanismo do Ministério Público do Estado de São Paulo, Maurício Lopes visitou o subprefeito da Lapa José Antonio Varella Queija, na terça-feira, 10, para conversar sobre os impactos negativos causados pelo clássico entre Palmeiras e Corinthians na arena Allianz Parque no domingo. No encontro, Lopes convidou Queija para uma reunião no Ministério Público. Além do subprefeito e do coordenador de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da Sublapa, Antonio Massola Tavares, o capitão PM Vilariço do 2º Batalhão de Choque, representantes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e advogados do Palmeiras e WTorre participaram da reunião no Ministério Público na sexta-feira, 13.Tavares relatou os problemas enfrentados pela equipe da apreensão da subprefeitura. Ele disse que os funcionários foram agredidos durante a apreensão de produtos irregulares de ambulantes no dia do clássico, quando houve o confronto entre torcedores.

O subprefeito da Lapa explicou que o vice-presidente da WTorre o procurou para conversar. “Falei do problema do lixo. Está sendo um grande pólo gerador de lixo na saída (dos jogos). Nós temos ficado com nossas equipes até as 2h,3h da manhã. Isso é uma coisa que a gente tem que acomodar. Outro ponto importante é o fechamento da rua (Turiassu) às 10h da manhã com colocação de gradil, durante a semana,  que um problema. Teve várias grades que ficaram por três dias nas ruas e foram apreendidas”.

A ocupação de calçadas por torcedores e carros estacionados, muitas vezes em frenta a saíde de veículos, é outra reclamação dos moradores.  O promotor quer que a WTorre faça a abertura de 100% das vagas de estacionamento, hoje o estádio tem cerca de 70% em funcionamento. Para Lopes, o empreendimento não pode jogar para a sociedade os impactos do seu interior. Entre os pedidos do promotor está a adequamento do horário de fechamento da rua o mais próximo do horário dos jogos. “O conforto dos torcedores não pode suprimir o conforto de usuários do transporte público, dos moradores e dos comerciantes, de pessoas que querem acesso ao shopping center (Bourbon), dos transeuntes nas calçadas”, disse Lopes. “O show do Paul McCartney teve reflexos até em Higienópolis”, lembrou o promotor. “O show tem que ter horário para acabar como acontece no Morumbi. Queria ter na arena (Allianz) o mesmo modelo do Morumbi que pode servir de espelho para a Cidade (horário de show até meia-noite)”.

Idealizador do Marco da Paz é indicado ao Nobel

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Luigi leva projeto de instalação do monumento de cultura de paz pelo mundo

O morador da região da Lapa e assessor especial da Associação Comercial de São Paulo, Gaetano Brancati Luigi, concorre ao Prêmio Nobel da Paz deste ano. Ele pode ser o primeiro brasileiro a ganhar o prêmio por sua iniciativa de criar e consolidar o Marco da Paz com o objetivo de levar a cultura de paz a todos os homens do mundo.

Quem teve a ideia de indicar o nome de Luigi ao prêmio foi o conselheiro da ACSP – Distrital Norte, Heliodoro Pereira de Sá, depois de ser homenageado com a réplica do Marco da Paz em 2007. Sá pesquisou sobre a história de Luigi, do Marco da Paz e da Associação Comercial de São Paulo (apoiadora de Luigi no projeto de cultura de paz). “Meu sonho é ver um brasileiro receber o Prêmio Nobel da Paz”, disse Sá.

A iniciativa do conselheiro foi referendada pelo professor Dircêo Torrecilhas Ramos que fez a inscrição de Luigi. Dircêo é mestre, doutor, livre-docente pela USP, professor convidado PUC-Pós, presidente da Comissão de Ensino Jurídico da OAB-SP além de membro da Comissão de Direito Constitucional da OAB-SP e membro da Academia Paulista de Letras. A inscrição de Luigi foi protocolada em 16 de janeiro (às 9h25), pela organização do Nobel da Paz, na Noruega. “Essa indicação vem reforçar esse trabalho de levar a cultura de paz pelo mundo. Não importa ganhar, isso (a indicação) já me deixa muito feliz”, disse Luigi.

O Prêmio Nobel da Paz será entregue em 10 de dezembro, em Oslo (Noruega). 

História

A ideia de Luigi em fazer algo pela paz mundial nasceu durante a Segunda Guerra Mundial, ainda menino, na Cidade de Orsomarso, província de Cosenza, na Itália. Aos oito anos (em 1945) ele ouviu os sinos anunciarem (por toda Europa) o fim da 2ª Guerra Mundial e se juntou a população que clamava por paz. Aos 12 anos Luigi emigrou com a família para a Argentina e anos depois para o Brasil. Foi com apoio da Associação Comercial de São Paulo que ele conseguiu concretizar o sonho de infância, em 1999, quando percebeu a ausência do toque do sino da igreja do Pateo do Colégio, no centro da Cidade de São Paulo. Com o apoio da Associação Comercial foi colocado o novo sino na torre e assim o sonho de menino começou a se transformar no projeto do Marco da Paz. O primeiro monumento foi instalado no Pateo do Colégio e o segundo o da Lapa. Hoje são cerca de 20 Marcos instalados em outros cantos da Cidade, do Brasil e do mundo. No segundo semestre serão inaugurados mais seis monumentos: três no Brasil e três na Argentina.