Padilha fala sobre defesa do SUS

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Foto: Raissa Sousa

Raissa Sousa
Alexandre Padilha já foi ministro da Saúde, no governo de Dilma Rousseff, ministro das Relações Institucionais, no governo Lula, e secretário municipal de Relações Governamentais e da Saúde à época que Fernando Haddad estava na Prefeitura

Alexandre Padilha, que nas eleições de 2014 concorreu ao cargo de governador, este ano disputa uma vaga na Câmara dos Deputados. Médico, o petista já foi ministro da Saúde, no governo de Dilma Rousseff, ministro das Relações Institucionais, no governo Lula, e secretário municipal de Relações Governamentais e da Saúde à época que Fernando Haddad estava na Prefeitura.

Em visita à redação do JG, o candidato falou sobre a importância de defender um modelo de acesso universal à saúde. “Eu acho que hoje, não só aqui na região, mas na cidade e no Brasil o grande debate é, e eu defendo que sim, se o Brasil vai continuar com o desafio de ter um sistema público universal para sua população. Essa é a primeira eleição que tem propostas muito claras que defendem a redução do SUS. A saúde precisa de dinheiro, fui ministro e sei que a gente investe R$ 1000 por pessoa por ano na saúde pública do país, para garantir da vacinação até o transplante de órgãos. Faltam recursos para atenção básica, para UBS, Santas Casas, falta funcionário, equipamentos, tem muita coisa que precisa avançar. E não é verdade que investir em saúde não é bom para economia. Vários estudos mostram que países que cortaram os investimentos em saúde e educação durante crises econômicas além de piorar a vida das pessoas, demoraram mais para a recuperação econômica”, declara. Padilha defende recuperar os recursos do pré-sal para a saúde e educação e a reforma tributária, com aumento de impostos para quem recebe bônus e lucros das empresas. Quando Padilha era secretário municipal da Saúde foi feito o projeto de reforma do Hospital Sorocabana, que segundo o candidato seria um hospital geral, mas com foco nos idosos.

Sobre o cenário das eleições presidenciais, Padilha critica a polarização do eleitorado. “Para derrotar o PT, a Dilma, o Lula, para criminalizar o PT, abriram as tampa do que tem de pior. Foram coniventes com o Bolsonaro esse tempo todo, o deixaram crescer com uma sucessão de crimes, e chegou a hora que não conseguem controlar mais. Isso historicamente aconteceu em outras situações, na ascensão do nazismo foi assim, na ascensão do fascismo, sempre um acordo inicial para derrotar outro setor e depois não tem controle”, afirma o candidato, que defende que o PT deveria ter investido na discussão da reforma política durante a sua gestão.

Como ministro da Saúde, Padilha implementou os programas Mais Médicos, Farmácia Popular e a vacina contra o HPV.  Como secretário da Saúde de São Paulo implementou programa De Braços Abertos, e como secretário de Relações Governamentais implementou o Conselho Participativo na cidade.

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