Delegado fala sobre prevenção às drogas

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O último encontro do Conselho Comunitário de Segurança da Lapa (Conseg) reuniu autoridades e a comunidade para a palestra do delegado de Polícia Civil do Departamento de Narcóticos (Denarc), Edemur Ercílio Luchiari, na segunda-feira, 24, no teatro do Sesc Pompéia.
A ausência de um dos membros natos do Conseg, o Capitão da 1ª Cia do 4º Batalhão da Polícia Militar, Edimilson Miranda, além de representantes da corporação foi notada pelos presentes na noite onde o delegado do Denarc falou sobre as drogas e as várias maneiras de prevenir seu consumo.
Em sua apresentação, Luchiari explicou os efeitos e as alterações que os vários tipos de entorpecente causam nas pessoas, passando pelos remédios.“Não basta ficar preocupado com substâncias que todos sabem que são drogas como o craque, a maconha ou cocaína. Temos que nos preocupar também com os medicamentos que quando usados de forma indevida também leva a pessoa a uma viagem, e até a morte. Tem gente que usa o remédio que é para pingar no olho, de uma só vez no nariz”, alertou o especialista.

Prevenção

O delegado também chamou a atenção da comunidade para os detalhes no comportamento e aparência dos seus filhos. “A conduta e o comportamento de uma comunidade irá torná-los (os jovens) livres de qualquer substância que agrave sua saúde”, revelou o palestrante.
Durante sua apresentação, ele lembrou que a obrigação da família é de observar que cidadão ela está formando. “Os filhos precisam ter a noção de limite. E, esse limite tem que começar logo cedo, como quando se nega a comida na hora errada ou se determina horário para dormir e acordar. A família que faz isso (que tem limites e segue regras), previne o agravamento da saúde”, disse ele, referindo-se à prevenção ao uso de drogas.
Para ele, a família é o principal pilar para se evitar o uso de substâncias entopercentes. “A prevenção primária tem três pilares: a família, a escola e a comunidade. A importância da família na formação do cidadão começa no seu próprio nascimento com a prevenção de doenças. Os valores de ser-humano e vida precisam ser passados para esses jovens, para se construir um cidadão resistente aos abalos”, concluiu o delegado.

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