JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER
Uma boa alternativa ambiental. A Comercial Industrial Costacoi reutiliza a fritura do óleo de soja, impedindo que os poluentes jogados nos rios matem peixes e plantas aquáticas. Segundo Roberto Costacoi, um dos proprietários da empresa, o óleo de cozinha usado pode ser reaproveitado como matéria-prima para produtos de limpeza, sabão em barra, massa para segurar vidro, tintas, vernizes e colas.
“Cada família consome, em média, dois litros de óleo de soja por mês. Se sensibilizarmos as pessoas para o problema ambiental causado por este material, teremos êxito em armazenar o óleo e comercializá-lo para as fábricas”, disse Costacoi, que chega a retirar 220 toneladas por mês. Outra vantagem de não se jogar o óleo de cozinha gorduroso fora é financeira. O custo da manutenção de encanamento numa residência ou num condomínio cai pela metade, pois evita entupimentos.
Os grandes parceiros da Costacoi são as redes de fast-food, como Bob´s e McDonald´s, – que utilizam muito óleo para fritar batatas – que entregam o material que fica depositado em latões de plástico (bombona) ou de metal. Os moradores que derem 50 litros de óleo de cozinha utilizado, a empresa troca por 30 litros de produtos de limpeza.
A partir deste ano, a empresa está divulgando em edifícios e casas na região um material de orientação, feito com a ajuda da McCain, empresa do ramo alimentício. A Costacoi já conta com o apoio da Semasa (órgão ambiental de Santo André) e do Departamento de Educação Ambiental e Planejamento (Deapla) e ainda está aberta a novas parcerias e contatos pelos telefones 6910-7697 e 6216-8611.
