Vielas causam problemas no bairro

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JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER

A reunião do Conselho Comunitário de Segurança da Vila Leopoldina (Conseg-Leopoldina) debateu os problemas das vielas no bairro. O encontro aconteceu no salão de festas de um prédio, localizado na Rua Paulo Franco, em frente à uma rua sem saída, onde ocorre uma concentração de pessoas com entorpecentes. O chefe de gabinete da Subprefeitura da Lapa, Luiz da Silva Filho, afirmou que existe a possibilidade de fechar o logradouro para proteger seus moradores. A medida ainda está em estudo.
Outra viela, que está sendo alvo de reclamações, é uma travessa da Rua Imperatriz Leopoldina. Segundo o tenente Eliseu Cantaruti, da 2ª Companhia do 4º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, e o delegado do 91º Distrito Policial (Ceasa), Roberto Bueno Menezes, as testemunhas devem avisar a polícia rapidamente no momento em que os grupos estão se reunindo, facilitando o trabalho dos PMs. “Desta maneira, é mais fácil de pegar os marginais em flagrante”, recomenda o delegado.
Cantaruti ressaltou que a comunidade precisa ajudar a polícia com mais informações. O flagrante é feito quando se faz a averiguação do suspeito.
As ocorrências de furtos próximo à Estação de Trem Imperatriz Leopoldina e nas ruas Teerã e Passo Pátria também foram comentados pelos presentes, que temem pela escuridão causada pelos densos galhos das árvores e pela falta de lâmpadas claras da City Lapa desde o período de racionamento de energia, em 2001. Silva Filho explicou que medidas estão sendo tomadas para tentar amenizar o problema. Ainda existem furtos de automóveis nas ruas Schilling e Manuel Bolto, mas houve uma diminuição deste tipo de crime na Rua Nanuque.
O presidente do Conseg-Leopoldina, Lito Canga, disse que pretende chamar síndicos, zeladores e porteiros de prédios do bairro para discutirem conjuntamente com a polícia e a comunidade os problemas de segurança na região, a partir da próxima reunião, em novembro. O objetivo, segundo Lito Canga, é criar núcleos de moradores em cada rua do bairro para expor seus problemas regularmente aos policiais comunitários da 2ª Companhia do 4º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano, responsáveis pela ronda em Vila Leopoldina. Os telefones para auxiliarem a população são 3643-3826 (2ª Companhia da PM), 3831-4916 e 3831-4907 (para fazer boletim de ocorrência no 91º DP), 3832-2510 (Conseg-Leopoldina), 190 (Polícia Militar) e 0800-156315 (Disque Denúncia).

“O diálogo sistemático entre policiais e os moradores pode se intensificar, resolvendo questões de segurança imediatamente. Nem é preciso esperar a próxima reunião mensal do Conseg-Leopoldina”, explica Canga. Muitas ruas do bairro sofrem com invasões de casas, como é o caso das residências da Rua Hayden, onde existe uma grande incidência de roubos. Entretanto, os moradores não registram boletim de ocorrência no 91º Distrito Policial, o que é recomendado pela polícia e pela entidade. “A comunidade se comunicando com os policiais comunitários do bairro melhora a atuação da polícia. Mesmo assim, é importante que todos façam o B.O. para facilitar a ronda na região”, observa o presidente do Conseg-Leopoldina, ressaltando estar contente com o comando da 2ª Cia.
O encontro do Conseg-Leopoldina será nesta quinta-feira, dia 28 de outubro, a partir das 19h30. A reunião acontece no salão de festas de um prédio, localizado na Rua Paulo Franco, 142, Vila Hamburguesa. Mais informações pelos telefones 3832-2510 e 3831-7587, com Lito Canga.

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