Desabrigados cobram prefeitura

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Barracos ainda em pé expõem situação precária

Moradores da favela da rua Diogo Pires,
no Jaguaré, destruída por um incêndio no domingo, 11, não se conformam
com a demora da Prefeitura em definir planos que coloquem as mais de
250 famílias atingidas nos programas da Secretaria Municipal de
Habitação. “Perdi o meu barraco e ninguém da subprefeitura ou
prefeitura sabe dizer onde é que eu vou morar com a minha família”,
protesta Amaro Severino da Silva.
Nos barracos que não foram atingidos pelo fogo, o cenário é desolador.
Famílias, incluindo crianças e até bebês de colo, se amontoam em
colchões ao lado de pias com vazamento ou fogões precariamente
instalados, vivendo em condições subhumanas.
A subprefeita Soninha Francine explica que as ações emergenciais
continuam, com o trabalho de distribuição dos donativos enviados pela
população. Porém, o encaminhamento da questão habitacional ainda não
foi definido. “Na segunda-feira (dia 19), a Secretaria de Habitação
deve se pronunciar a respeito”, afirma Soninha.
Entre os locais de entrega de mantimentos (ver relação na página 15)
está a sede da Subprefeitura da Lapa (Rua Guaicurus, 1000). “Estamos
organizando a distribuição dos donativos, de modo a atender o maior
número de pessoas possível”, assegura a subprefeita.

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