Resíduos tóxicos causam alerta

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Material está espalhado por uma grande área

Ao visitar, na quinta-feira, 28, o
terreno da ex-Cooperativa Agrícola de Cotia, onde estão estocadas 12
toneladas de resíduos tóxicos, o vereador Paulo Frange (PTB),
integrante da CPI dos Danos Ambientais e membro do G-8 (grupo de
parlamentares engajados com a região da Lapa) foi taxativo. “Temos uma
situação grave que coloca em risco a saúde da cidade como um todo, pois
a material tóxico está a céu aberto e pode ser levado pela chuva e pelo
vento”, disse Frange.
O vereador do PTB vistoriou o local (Avenida Kenkiti Simomoto com
Avenida Jaguaré) acompanhado de outros parlamentares: Juscelino Gadelha
(PSDB) e Goulart (PMDB), presidente da CPI. Técnicos da Cetesb e da
Vigilância Sanitária também inspecionaram o terreno. “O proprietário
(empresa Horizons – construção civil) terá 30 dias para envolver
adequadamente todos os resíduos e até 60 dias para removê-los para
local a ser indicado à Cestesb. Também em até 120 dias a Horizons se vê
obrigada a apresentar um laudo de contaminação do solo e lençol
freático”, afirma Goulart.
Juscelino Gadelha, lembra que no ano passado os galpões onde estão
estocados os resíduos (matéria-prima utilizada em adubos) foram
parcialmente destruídos mesmo estando, na ocasião, em processo de
tombamento. “Essa é uma questão que foge à investigação da CPI, mas que
não pode ser deixada de lado, pois foi crime contra o patrimônio da
cidade”, afirma o vereador tucano.
A Horizons garante que está empenhada em minimizar os impactos
ambientais e que já mantém entendimentos com duas empresas que,
monitoradas pela Cetesb, recolherão o lixo tóxico.

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