Distrital Oeste da ACSP lota para discussão da ponte

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Vereador Paulo Frange disse que ausência de alça (para Marginal) é um equivoco do projeto

A Distrital Oeste da Associação Comercial de São Paulo ficou lotada na quarta-feira, 4, para a reunião extraordinária convocada pela superintendente Therezinha Penteado para discussão dos impactos da ponte projetada pela Prefeitura para ligar a Avenida Raimundo Pereira de Magalhães de Pirituba a Lapa. A previsão é que cerca de 3500 veículos atravessem a futura ponte por hora. O projeto divide opiniões, membros do ‘Movimento Ponte de Pirituba Já’ defendem o projeto sem alça para a Marginal e os moradores da Lapa querem a alça para diminuir o trânsito que sem ao acesso poderá parar os dois bairros.

O vereador Paulo Frange e o subprefeito da Lapa José Antonio Varela Queija estiveram no encontro. Representantes de moradores foram unânimes em pedir a Frange que interceda junto a SPObras para alteração do projeto com as alças para diminuir os impactos na Lapa. O presidente da Amocity, Jairo Glikson, lembrou que ninguém é contra a ponte. “A ponte tem que acontecer, mas de modo correto beneficiando as duas partes”, disse Glikson ao defender as alças. “A ausência de alças pode causar sérios problemas de mobilidade no Anastácio (que passa por verticalização) e na Rua John Harrison, onde fica o Mercado da Lapa,  que terá o corredor de ônibus da ponte até o Terminal da Lapa”.

O vereador lembrou que a ponte é uma reivindicação de mais de 20 anos dos moradores de Pirituba. “Eles conseguiram (a ponte) em encontros – primeiro, com o candidato Haddad – incluir a sua construção no  plano de governo e, depois já com o Haddad eleito – incluir Pirituba na área expandida da Lei da Operação Urbana Água Branca (a Consorciada), viabilizando a sua construção. Isso aconteceu depois que o prefeito se convenceu da sua necessidade, e que os recursos para a construção virão da venda de Cepacs da Operação Urbana Consorciada Água Branca, que serão arrecadados, de permissão de construção extra para prédios, na área da Barra Funda, e não do tesouro municipal”, explicou o vereador que participou do processo de inserção da obra na Lei da Operação Urbana. Frange reconheceu que há um equívoco no projeto e sugeriu a construção de pelo menos uma alça, ligando a ponte à pista expressa da Marginal, com semáforo inteligente, 200 metros antes da ponte, em caso de congestionamento na Marginal. O vereador se comprometeu a marcar uma reunião na SPObras para levar uma comissão de moradores da Lapa para tratar do assunto.

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