Novo comandante

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Rinaldo de Albuquerque Pereira

JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER

Desde 27 de dezembro, o 4º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (4º BPM/M) conta com um novo comandante. O tenente-coronel Rinaldo de Albuquerque Pereira responderá pelas seis companhias e os 1.030 policiais do batalhão. Com 45 anos de idade – dos quais 28 de trabalho junto à Polícia Militar, o tenente-coronel Rinaldo era chefe do Estado Maior do Comando de Policiamento de Área da Região Oeste (CPA-M5).
O novo comandante pretende implantar um modelo de gestão pela qualidade, baseado em critérios científicos. Além de plano de metas e de ação para proteger o cidadão comum, Rinaldo quer agir levando em consideração o atendimento e a opinião da comunidade. “Queremos construir uma relação impessoal e institucional que garanta a satisfação do cliente, seguindo critérios rigorosos baseados em diagnósticos precisos”, afirma o tenente-coronel.
Para conseguir o apoio da comunidade, o novo comandante pretende realizar encontros mensais com a população para mostrar o que está sendo feito na região. Também quer implantar um Índice de Satisfação ao Cliente, onde outro policial avalia o atendimento e a ação dos policiais. “Queremos trabalhar para a população e não para a corporação”, garante Rinaldo.

Furtos e roubos

Na primeira semana de trabalho do tenente-coronel Rinaldo, foi constatado que em dezembro a maior incidência foi de furtos e roubos (exceptuando veículos). Esses tipos de crime representaram cerca de 47% das ocorrências na região do 4º BPM/M. Na área da 1ª Companhia (Lapa), a maior incidência ocorreu na Rua Doze de Outubro. No caso da 2ª Companhia (Vila Leopoldina), os casos de furto e roubo aconteceram mais frequentemente no Ceagesp.
O tenente-coronel quer descentralizar as ações finais da polícia. “A idéia é que o comandante de companhia, o capitão de companhia, seja o gerente do processo. Isto quer dizer que a autoridade de comando será do responsável pela companhia para garantir melhores resultados”, disse. A meta é reduzir em 10% estes dois tipos de crime.
“A população do bairro pode confiar na polícia porque estamos abertos à crítica e a sugestões de entidades, empresas e o cidadão comum. Queremos melhorar cada vez mais o nosso atendimento”, finaliza o comandante, ressaltando que pretende implantar grupos de policiais voluntários no batalhão, para atender entidades carentes do bairro, além de manter o Programa Educacional de Redução das Drogas (Proerd) e Jovens Construindo a Cidadania (JCC).
O primeiro encontro com a comunidade acontece na primeira semana de fevereiro.

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