Condomínio doa bicicletas para policiamento na Leopoldina

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Cerimônia de entrega à PM de seis bicicletas doadas pelo Villa Lobos Office Park

O comandante da 2ª Companhia do 4º Batalhão da Polícia Militar, capitão Antonio Gustavo Campos Rivoiro recebeu na quarta-feira (14) a doação de seis bicicletas do Condomínio Villa Lobos Office Park, em cerimônia no próprio condomínio, na Vila Leopoldina.

O síndico do condomínio, José Eduardo de Souza reuniu representantes da comissão de segurança do Office Park, o presidente do Conseg Leopoldina, Jairo Glikson, a diretora do Conseg e membro da Assampalba e do Grupo Mães da Leopoldina, Carla Banietti, o empresário Maicon Rafael e Francisco Junior, assessor do deputado estadual Coronel Camilo.
Pelo condomínio comercial circulam mais de 8 mil pessoas por dia. “As seis bicicletas foram doação do condomínio, que poderá doar mais, só depende da necessidade. O condomínio tem uma arrecadação alta (739 salas). Uma doação dessas, de pouco mais de R$ 10 mil, não representa nada em termos da arrecadação. Ajudar a segurança do entorno é também uma forma de aproximação do condomínio com a comunidade. É um investimento na segurança da nossa sociedade”, conclui o síndico.

Para o presidente do Conseg Leopoldina Jairo Glikson, a solução para o País é a sociedade civil organizada. “É isso que estamos vendo aqui. A sociedade civil se organizou, se cotizou e investiu no batalhão. Todos estão de parabéns. Vamos ajudar a polícia porque ela defende nossas famílias e merece todo nosso respeito e apoio”, afirma. A diretora do Conseg Leopoldina, Carla Banietti lembrou dos pedidos à Secretaria de Segurança Pública para aumento de efetivo, viaturas e bicicletas para a companhia. “Fomos atendidos com poucas bicicletas e agora estamos sendo agraciados com seis unidades que vão ajudar na segurança do nosso bairro”, declara Carla.

O Capitão Rivoiro ressalta que devido a quantidade de ciclofaixas, existe a necessidade do policiamento com bicicletas. “Quero externar minha gratidão ao condomínio. A gente sabe que foi a união de todos que conseguiu essa doação para a Polícia”, declarou o comandante da 2ª Cia.

Doação pela segurança

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Antônio Gustavo Rivoiro - Comandante da 2ª Cia. do 4º Batalhão da PMSP

É com grande entusiasmo que a Comunidade da Vila Leopoldina recebeu a doação de seis bicicletas e seis capacetes para serem usados por policiais militares. O condomínio Office Park localizado na Avenida Queiroz Filho 1.700 realizou a importante doação ocorrida nesta última quarta-feira, 14/06/17.

A 2ª Companhia do 4º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (Vila Leopoldina), iniciou o programa de policiamento com bicicletas no mês de abril de 2017 e conseguiu em um mês de trabalho, baixar em mais de 80%, o número de roubos de bicicletas na Avenida Doutor Gastão Vidigal. Agora com essa doação serão empregados quatro policiais militares por dia para diminuir ainda mais os índices de criminalidade na Vila Leopoldina.

A Polícia Militar através do Policiamento Comunitário está cada vez mais integrada com a Comunidade, e iniciativas como a do condomínio Office Park servem como ferramenta para otimizar a atuação da Polícia Militar, cujo maior ganho será a melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem, trabalham e passam pela Vila Leopoldina. A proximidade da Polícia Militar com a Comunidade demonstra que o cidadão de bem pode confiar nos serviços prestados pela Polícia Militar. Um relacionamento de sucesso capaz de beneficiar a todos aqueles que acreditam nessa parceria.

Polícia Militar do Estado de São Paulo, você pode confiar!

Sonho de menina

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Foto: Tiago Gonçalves

Tiago Gonçalves
Maria Isabel Coelho

Alguns fatos marcam a vida da gente. Crescer ao lado da família, cercado de carinho é o mais importante deles. Isso deveria ser normal para qualquer criança, mas nem sempre é assim. Basta circular por locais como o entorno da Ceagesp ou a cracolândia, no centro de São Paulo, para ver de perto o triste cenário de crianças que circulam entre o bem e o mal.
Depois de conhecer a dura realidade do centro de São Paulo, onze meninas que moram na região da cracolândia ganharam uma festa de debutante com direito a cabeleireiro, maquiagem, vestido, valsa, comes e bebes e até um príncipe. Quarta-feira foi uma noite de sonho para as jovens. Tudo graças à doação de desconhecidos.

A história da festa começou com uma voluntária que conhece bem o drama dos usuários de drogas. A responsável pelo projeto Novos Sonhos, a missionária da Igreja Batista, Joana Machado Rodrigues começou o trabalho com as crianças da cracolândia há 7 anos, depois que chegou da Bahia com os pais. Seus pais vieram para São Paulo com a missão de trabalhar na cracolândia porque têm experiência com dependentes químicos. “Eles já foram usuários também. A gente entende o que é milagre quando se passa por isso”, revela Joana. Ao ver as crianças nas ruas, ela começou o projeto Novos Sonhos. “Decidi fazer um trabalho tentando de alguma forma passar valores para eles uma vez por semana, mas era pouco. Aí surgiu a ideia de fazer balé”.

Joana entrou como bolsista em uma escola e eles aceitaram 12 meninas. Depois ela conseguiu outras parcerias, cestas básicas e voluntários para balé, depois para o futebol, jiu-jitsu e reforço escolar. No final de 2016 chegou a 500 crianças. “Conseguimos parceria com a Faculdade Anhanguera e 65 estagiários de psicologia fazem atendimento a essas crianças e às famílias”, completa Joana sobre o trabalho de prevenção às drogas.
No ano passado, a missionária fez a festa de 15 anos para uma menina, Raissa (Conceição de Jesus). Raissa já faz planos, sonha em ser bailarina.

Baseado no filme “Meus 15 Anos”, estrelado pela atriz Larissa Manoela, as jovens passaram por todo o ritual de preparação para sua festa de debutante. Como disse Joana, doação e gratidão de estranhos muitas vezes fazem toda a diferença no destino de um jovem. Uma das voluntárias do projeto foi a idealizadora do roteiro do evento. Flávia Viana junto com Mônica Baptistelli prestam assessoria à produtora Paris Filmes e logo que tomaram conhecimento do lançamento do filme tiveram a ideia da festa para as meninas do projeto. A Paris Filmes e o empresário Valdir Godói do Espaço Climbers, na Vila Leopoldina, foram importantes, segundo Flávia, porque entraram de parceiros na realização do sonho das meninas: a festa de 15 anos.

Assim como no filme, que conta a história de Bia, uma garota tímida, sem muitos amigos, que vê sua vida virar do avesso ao ganhar uma festa, as meninas também passaram por transformação. Elas viram a magia do filme sair das telas para a vida real e seu sonho de criança realizado.

Cetesb confirma contaminação de terreno na Vila Leopoldina

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Foto: Arquivo JG

Arquivo JG
Área da antiga garagem da CPTM

Para o presidente da Associação Viva Leopoldina, Umberto Sarti, a verdade sobre a contaminação da área da antiga garagem de ônibus da CMTC, na Avenida Imperatriz Leopoldina, foi revelada no último levantamento da Cetesb. “O terreno continua contaminado por hidrocarbonetos cancerígenos. A população das comunidades da Linha e do Nove está sendo enganada para que deixem de lado seus direitos, no terreno em que residem atualmente e que vale uma fortuna, e venham a residir numa área contaminada – da antiga garagem da CPTM. Isso só atende aos interesses da Votorantim que deseja construir em área adjacente empreendimentos de alto padrão. O terreno continua contaminado e tentam em vão induzir as pessoas daquelas comunidades ao erro”, disse o presidente da Associação Viva Leopoldina na última reunião do Conselho Comunitário de Segurança da Leopoldina. Segundo Umberto Sarti, o Ministério Público já entrou em contato com a associação para tratar do assunto.

Amocity recebe visita do prefeito regional

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Foto: Divulgação

Divulgação
A associação entregou um prato decorado pela artista plástica Ângela Saragiotto de presente para o prefeito regional

A diretoria da Amocity (Associação de Moradores da City Lapa – Canto Noroeste) recebeu na segunda-feira (6) a visita do prefeito regional da Lapa Carlos Fernandes e do seu chefe de gabinete Leandro Benko para um café da manhã, no atelier da moradora e artista plástica Ângela Saragiotto. Entre os assuntos abordados pelos moradores estava a manutenção das praças, a calçada da CPTM e o entorno da Estação Domingos de Moraes. “Fizemos uma vistoria nas praças e nas ruas Diogo Ortiz, Tordesilhas e João Tibiriçá, onde foram constatados vários problemas. Apesar da diminuição da verba para a nossa Prefeitura, o prefeito Carlos Fernandes assegurou que vai nos atender. A Amocity acredita nas parcerias e esperamos que, juntos, podemos mais”, disse o presidente da Amocity, Fernando Mourão. A associação entregou um prato decorado pela artista plástica de presente para o prefeito regional.

Sabesp e Prefeitura discutem acordo sobre área de parque

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Parque recebe vigilância enquanto aguarda decisão para reabertura dos portões

A Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente contratou uma nova empresa de vigilância para a segurança do Parque Leopoldina Orlando Villas-Bôas, fechado pela Justiça desde março de 2015 por suspeita de contaminação do solo. Os vigilantes, cinco ao todo, já estão na área verde. A medida evita invasões como já ocorreu em dezembro do ano passado.
Pendências de tributos, como IPTU, da área de propriedade da Sabesp, usada pela Prefeitura para parque constam na 4º Vara da Fazenda Pública. O valor chega a R$ 5.589.293,31, corrigido (com base em índices da prefeitura) de 2014 a maio de 2017. A audiência de conciliação entre a Sabesp e o representante da Secretaria do Verde, marcada para o último dia 7, foi cancelada.

A Sabesp informa que a Justiça concedeu prazo de 60 dias para que as partes (Sabesp e Secretaria Municipal) busquem a conciliação do processo judicial. De acordo com a companhia, a Sabesp está empregando os melhores esforços para a viabilização de um acordo entre as partes.

A área usada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente como parque pertence à Sabesp. A tratativa para transformar a área da Rua Major Paladino, Gastão Vidigal com Marginal Tietê em parque começou entre 2008, na gestão do governador José Serra e do prefeito Gilberto Kassab. O parque foi implantado em 2010 e fechado em 9 de março de 2015. A Justiça pediu laudo para constatar a questão ambiental. Segundo o secretário do Verde e Meio Ambiente, Gilberto Natalini, o laudo já foi entregue.

A Sabesp e a secretaria do Verde também discutem o Termo de Permissão de Uso (TPU) da área. “Estamos acertando entre nós (as pendências) e também discutindo o problema da Permissão de Uso da área enquanto se aguarda a decisão do juiz. Nesses quatro anos (da gestão Haddad) o parque foi destruído. Recebemos com o contrato vencido e agora colocamos vigilância. A intenção é reabrir o parque, só dependemos do juiz”, afirma o secretário e vereador autor da Lei de criação do parque. “Para mim é uma questão de honra reabrir o parque”, conclui Natalini.

Governo Doria recebe pedido de associação para UBS no CDC City

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Assessor do governo Doria recebe diretoria da Associação Amigos da Vila Ipojuca

A diretoria da Associação Amigos da Vila Ipojuca (Assavi) se reuniu com o assessor da secretaria de governo do prefeito João Doria, na quinta-feira (8). Marcelo Inácio, o Missa, recebeu o presidente da Assavi, Leonildo Siragna, seu vice Mário Ferreira e o tesoureiro Adalberto Rizzi, que entregaram um dossiê com um antigo abaixo-assinado com mais de 1800 assinaturas, ofícios e recortes de jornais com matérias sobre a reivindicação para a instalação da Unidade Básica de Saúde da Vila Ipojuca na área do antigo CDC City da Rua Sepetiba.

Siragna explicou a Missa que a UBS da Vila Ipojuca está na Rua Catão, fora do perímetro de atuação da unidade, e em um imóvel inadequado. “A Vila Ipojuca é um bairro de muitos idosos. A UBS atende 200 pessoas por dia, forma fila do lado de fora, não tem cobertura e nem acessibilidade. A unidade precisa voltar para a Vila Ipojuca”.

A reivindicação de uma UBS no CDC começou em 1999 e ganhou força após a mudança da unidade da Rua Paumari (em imóvel alugado) para uma casa na Rua Catão em 2007. A transferência da área do CDC da Secretaria de Esportes para a da Saúde aconteceu no ano passado, depois que a associação solicitou a área ao então secretário de Esportes Celso Jatene. “Parecia que estava tudo certo, de repente veio essa notícia sobre a declaração do prefeito de colocar um Centro Temporário de Acolhimento para morador de rua na área do CDC. A diretoria da Assavi está discutindo a ideia de buscar ajuda junto às construtoras que estão sendo beneficiadas com empreendimentos na região, para reforma ou construção de uma UBS na área do CDC, pois eles também vão se beneficiar na venda dos seus apartamentos. A segunda ideia é fazer um mutirão para trazer para o CDC a unidade de saúde da Rua Catão e segurar o imóvel, enquanto corremos atrás da construção da nova unidade”, disse Mário Ferreira.

Missa se comprometeu a marcar uma reunião com técnicos da Secretaria da Saúde e com o secretário Wilson Pollara. “Vou marcar uma agenda, porque é lá na Saúde que temos que bater. A secretaria vai sentar com vocês para falar o que está previsto e como esse projeto pode sair do papel”, concluiu o assessor de governo de Doria.

Abaixo-assinado contra CTA é prorrogado 

Associação e moradores prorrogaram até quarta-feira (14) a coleta de assinaturas no abaixo-assinado “Sim à UBS e não ao CTA no CDC da Vila Ipojuca. O documento impresso já conta com cerca de quatro mil assinaturas, segundo a moradora Lúcia Skromov.
Moradores e trabalhadores da Vila Ipojuca se reuniram na segunda-feira (5) na sede da Associação Amigos da Vila Ipojuca para manter a mobilização e esclarecer dúvidas sobre o abaixo-assinado.

Apesar do artigo do prefeito regional Carlos Fernandes, publicado no JG, explicando que não tem nenhum projeto para a área neste ano, a comunidade quer garantir o espaço do CDC para a UBS. No final da gestão Haddad, a área foi transferida para a Secretaria de Saúde para a instalação da UBS, mas a declaração de Doria sobre a ideia de colocar um CTA no CDC surpreendeu os moradores.

Paulo Favero, assessor do vereador Fábio Riva, apresentou na reunião um ofício do parlamentar em apoio à luta da comunidade pela instalação da UBS na área do CDC. “Estou apresentando uma emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias destinada à construção da UBS da Vila Ipojuca”, afirma Riva.

Maria Isabel Coelho
Moradores e trabalhadores da Vila Ipojuca se reuniram na segunda-feira (5) na sede da Associação Amigos da Vila Ipojuca para manter a mobilização e esclarecer dúvidas sobre o abaixo-assinado

Luta por uma UBS

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Leonildo Siragna - presidente da Associação Amigos da Vila Ipojuca

Estivemos na última quinta-feira com a assessoria de Governo do prefeito João Doria e fizemos a entrega de um dossiê relatando os fatos do nosso pedido formulado em 1999 até os dias atuais sobre a instalação da Unidade Básica de Saúde Wanda Coelho de Morais na área do CDC City. Nosso objetivo é justificar a instalação imediata da UBS da Vila Ipojuca na Rua Sepetiba, 660, atendendo os anseios da população que por diversas oportunidades pleitearam uma prestação de serviço de saúde eficiente.

Ciente dessa carência de nossa população, o assessor de governo se comprometeu a levar ao conhecimento do prefeito para depois agendar uma reunião da equipe técnica e o Secretário de Saúde, Wilson Pollara, com a diretoria da Assavi (Associação Amigos da Vila Ipojuca), visando assegurar para os moradores a construção (na área do CDC) de um equipamento capaz de dar um atendimento digno àqueles que ali residem, na maioria idosos.

Na eventualidade de não ser possível a construção por falta de recursos públicos, nossa diretoria não desistirá e já pensa em buscar junto com a população uma parceria com construtoras que estão investindo em nossa região.

Uma questão de honra

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Foto: Tiago Gonçalves

Tiago Gonçalves
Maria Isabel Coelho

Em uma cidade frenética como São Paulo, um parque fechado faz falta para as poucas horas de lazer dos moradores da região. O fechamento em março de 2015 do Parque Leopoldina Orlando Villas-Bôas, por exemplo, foi uma grande perda para a comunidade da Vila Leopoldina que luta para ganhar o espaço de lazer de volta.

A reabertura dos portões depende de uma decisão judicial e de um acordo com a proprietária da área, a Sabesp, para continuidade do equipamento municipal. O parque foi fechado pela Justiça por suspeita de contaminação do solo.

O autor da lei de criação do parque e hoje secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Gilberto Natalini disse que a reabertura do Villas-Bôas é uma questão de honra para ele. Para os usuários que perderam o espaço também. O parque foi referência em esportes não muito comuns por aqui, como, por exemplo, futebol americano.

A história do parque começou em 2008, durante a gestão do governador José Serra e do prefeito Gilberto Kassab, com as tratativas para transformar a área da Sabesp em parque. O terreno da ex-usina de compostagem da Vila Leopoldina, anexa à área da Sabesp, era o lugar original destinado ao equipamento de lazer. O parque foi implantado (em fase inicial) em 2010, após reivindicação do movimento de moradores. As tratativas eram para que a Prefeitura fizesse a desapropriação e pagasse uma espécie de outorga pelo espaço (na época cerca de R$ 220 milhões, e a proposta da Prefeitura era de cerca de R$ 70 milhões).

Para evitar que a região ficasse sem o parque enquanto se discutia a transação, foi feito o Termo de Permissão de Uso (TPU), um empréstimo provisório de uma área maior, da Sabesp, do que onde está o parque. Também foi feito o Decreto de Utilidade Pública (DUP) com prazo de cinco anos para efetivação da transferência da área da Sabesp à Prefeitura. O prazo venceu em julho de 2014, durante a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), sem avançar. Em dezembro de 2016, no final do governo Haddad, praticantes de Air Soft chegaram a invadir a área para uma festa de confraternização.

O atual secretário Municipal do Verde conta que a gestão Doria recebeu o parque com contrato de vigilância vencido. Para evitar novas invasões, essa semana a Secretaria do Verde fechou contrato com uma empresa de vigilância. Tarde para a guarita da entrada principal do parque que teve saqueadas janelas, portas e móveis. A dívida de tributos, como IPTU, também foi uma herança deixada pelo prefeito petista a Doria. O valor passa de R$ 5,5 milhões – valores atualizados de 2014 a maio de 2017. Desse montante, só os primeiro cinco meses de 2017 são da atual administração, o resto é de pendência de Haddad. A Sabesp cobra o valor dos tributos que pagou pela área, de sua propriedade, mas que estava em uso pela própria prefeitura.

A audiência de conciliação marcada para quarta-feira (7) para discutir a pendência foi cancelada de última hora. As duas partes buscam um acordo e discutem um novo Termo de Permissão de Uso, posse provisória, até que se chegue a um acordo sobre a negociação e posse definitiva da área do parque pela prefeitura. A solução ainda deve levar algum tempo. A análise e decisão do laudo ambiental estão nas mãos da justiça.

A reabertura dos portões do parque será uma questão de honra, não só para Natalini, mas também para a comunidade.

OAB Lapa faz carreata da Campanha do Agasalho

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Maria Isabel Coelho
Rosana Altafin, presidente da Comissão de Ação Social da OAB Lapa

A tradicional carreata da Campanha do Agasalho da OAB Lapa acontece neste sábado (10) pelas ruas da região da Lapa. Segundo a presidente da Comissão de Ação Social da OAB Lapa, Rosana Altafin, moradores de casas, comércios e condomínios estão convidados a colaborar com peças novas ou em boas condições de uso para a campanha.

Percurso – A carreata vai sair da sede da OAB Lapa na Rua Afonso Sardinha, 13, e seguir pela Nossa Senhora da Lapa, Albion, Doze de Outubro, Cincinato Pomponet, Mercado da Lapa, John Harrison, Dom João V, Gago Coutinho, Avenida Mercedes, Duarte da Costa, Pio XI, Tito, Desembargador do Vale, Barão do Bananal, Coronel Melo de Oliveira, Avenida Pompeia, Rua Heitor Penteado, Cerro Corá, Bairi, Visconde de Indaiatuba, Princesa Leopoldina, Duarte da Costa, Barão da Passagem, Visconde de Pelotas, cordilheiras, Schilling, Carlos Weber, Guaipá, Brigadeiro Gavião Peixoto e Barão de Jundiaí.

A campanha tem o apoio do Lions Nova Lapa, Fórum da Lapa, Comid Lapa, Grupo Escoteiro Quarupe e vai até o dia 29 de junho.