Entidades pedem adiamento de audiência pública marcada para véspera de feriado

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Area da Votorantim e entorno está no plano em discussão para reurbanização

A associação Viva Leopoldina que reúne novos condomínios do bairro protocolou pedido de adiamento da audiência pública de apresentação do Projeto de Intervenção Urbana – PIU Leopoldina na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano na sexta-feira, 28.

Além da Viva Leopoldina, o ofício conta com o apoio de entidades como Amocity e Assampalba, dos Consegs (Conselhos Comunitários de Segurança) da Leopoldina e Lapa e Perdizes além de alguns conselheiros participativos (Paulo Cesar Maluf, Shirley dos Santos, Cássia Vilas Boas, Sinuhe Alberice, Edson Sales, Luiz Batista de Paula, Valdeny Silva – Borracha, Vania Maria Gatti Lima), síndicos de condomínios da região e do Movimento de Amigos da Vila Anglo.

Segundo o diretor do Viva Leopoldina, Calos Alexandre Oliveira, a associação apoiada por diversas entidades da Lapa e região pede o adiamento (para março de 2017) e a mudança de local da audiência marcada para essa terça-feira, 1, na Igreja Palavra Viva (Rua Imperatriz Leopoldina, 1415, às 19h.

O documento aponta quatro motivos para justificar o pedido de adiamento: local (Igreja Palavra Viva) inadequado para o debate, a sugestão é que a audiência aconteça no salão Nobre da Câmara Municipal.

Outro ponto é a realização da à audiência (em 1 de novembro) na véspera do feriado de Finados, cerceando a participação pela de toda comunidade.

O ofício também destaca que a Votorantin e o URBEM não ouviram as associações de bairro, os Consegs e demais entidades da região se limitando a apoiar as oficinas realizadas por uma única entidades, o Fórum Social da Leopoldina. O quarto ponto apontado é a falta de transparência no que se pretendem desenvolver na área com cerca de 29 mil metros, entre o Parque VillaLobos, Marginal, Ceagesp. “A Votorantim a o URBEM não apresentaram compromissos claros de reurbanização das favelas nos locais já existentes”, frisa o documento. “A associação Viva Leopoldina não é contra a reurbanização de favelas. Nós vamos apoiar a reurbanização da comunidade da Linha e do 9. O que está acontecendo é que esse pessoal está sendo enganado. Eles estão sentados em cima de um terreno que vale uma fortuna e estão convencendo essas pessoas a se mudar para um outro terreno contaminado ao invés de reurbanizar  aonde eles estão localizados, sendo que existe um projeto assinado pelo (Instituto) Acaia (e outros parceiros) de 2010”, diz Oliveira.

Consultada sobre o pedido de adiamento, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano informa que a data da audiência está mantida, mas que vai responder a todas as entidades que protocolaram a solicitação. A SMDU esclarece que nesta terça-feira (1) será feita apresentação e coletada propostas  para o PIU e que depois outras audiências serão realizadas sobre o plano.

Pontos da Pompeia enchem apesar de obra

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Foram investidos R$ 207 milhões na obra de ampliação das galerias do Água Preta

A tempestade de quinta-feira (20) provocou enchentes em vários pontos da Cidade. A Pompeia foi um deles. Moradora da região, Jacy de Souza relata que um trecho da Rua Venâncio Aires inundou. “A obra que fizeram de ampliação da canalização não adiantou nada para nós. Essa galeria foi feita em 65, é antiga. Ela transborda porque fica cheia de terra no fundo. Quando chove forte até levanta o bueiro”.

A presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva lembra que foram investidos R$ 207 milhões na obra de ampliação das galerias do Água Preta (que passa pelo local). “Eles estão para entregar essa obra que na verdade adiantou alguma coisa, mas não resolveu tudo”, afirma.

Segundo a SPObras, responsável pela ampliação da drenagem na Pompeia, o trecho entre as ruas Raul Pompeia e Barão do Bananal não estão dentro do projeto. A direção da SPObras vai conversar com o Metrô para discutir uma solução, já que ali será a estação da Linha (6) do Metrô .

Região da Lapa teve queda de mais de 100 árvores

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Árvores danificaram casas, carros e obstruíram a passagem nas calçadas

Uma semana após o temporal que derrubou mais de uma centena de árvores na região da Subprefeitura Lapa (dia 20), a comunidade ainda contabiliza os prejuízos. A semana começou com muitas espécies no meio de ruas como Duarte da Costa, Votupoca, Catão, Marcílio Dias, Barão de Jundiaí, entre tantas outras.

O pior caso foi o que ocasionou a morte do pintor de carros Lailson de Almeida, de 23 anos, que tentava fechar o portão de uma oficina, na Rua Albion, e foi atingido por um fio da rede elétrica, partido pela queda de um galho. “Começou a chuva e em seguida o vento, e o portão começou a bater, ele tentou segurar o portão e caiu na calçada. Fui ajudar, mas quando toquei na mão dele levei um choque, não tinha visto o fio em cima dele. Pedi para chamar a ambulância e tentamos fazer massagem para ver se ele voltava”, conta Edson Costa dos Santos, polidor e colega de trabalho de Lailson. Segundo as informações de vizinhos, existia um pedido de poda para a árvore.

Foram muitos os estragos. Uma das ruas com grandes árvores na pista foi a Duarte da Costa, na City Lapa, onde duas espécie caíram durante o temporal. Já na Rua Marcelina com Vespasiano outra árvore caiu sobre um carro modelo Classic, da Chevrolet. Outros casos semelhantes foram registrados na região da Subprefeitura. O proprietário, Paulo Pedra, alega que o veículo teve perda total. Ele aguarda saber se o seguro cobrirá o prejuízo. Caso contrário, vai acionar a prefeitura para pedir ressarcimento. Vizinhos afirmam que diversos pedidos foram feitos para a retirada da árvore que estava acometida por cupins há anos. O morador Sílvio Macedo alega que a árvore precisava de tratamento, mas que mesmo a poda do exemplar era escassa. “Em 28 anos, a árvore foi podada duas vezes”, afirma. Na Rua Duarte da Costa, o vigia José Nildo disse que se não fosse os Bombeiros, os moradores ficariam fechados.

Prejuízo – Na Rua Votupoca uma árvore caiu sobre uma casa. Priscila tinha acabado de se mudar para o imóvel (alugada).Ela teve vários eletrodomésticos queimados (microondas, máquina de lavar, etc) e precisou mudar-se para outro lugar. Segundo a Subprefeitura, a árvore da Rua Albion, 326, tinha solicitações de poda do ano de 2014. Em 2016 constavam solicitações para o exemplar que mencionavam o entupimento de calhas pela queda de folhas.

Com relação à Duarte da Costa (611) a Prefeitura trabalhou em conjunto com os bombeiros, Defesa Civil, Eletropaulo e equipes da Superintendência das Usinas de Asfalto no corte e recolhimento do material. As equipes trabalharam todos os dias, mas devido ao montante que o temporal ocasionou, foram executadas ações por ordem de prioridade: desobstrução de ruas e acesso de veículos e imóveis, desobstrução do passeio e recolha dos materiais, inclusive no final de semana auxiliando no corte de árvores e com apoio da Eletropaulo na liberação de áreas com interferência da fiação elétrica, todos espalhados nos distritos da Vila Leopoldina, Lapa, Perdizes, Jaguará e Jaguaré.

De acordo com a SubLapa, as ruas Votupoca, Barão de Jundiaí, Marcílio Dias, Cotoxó, Marcelina e Vespasiano, os serviços já foram executados. Cabe ressaltar que a Lapa é uma das subprefeituras que recebem, desde agosto de 2015, as ações do Plano Intensivo de Manejo Arbóreo (PIMA), para otimizar ações como podas, remoções e plantio de árvores e reduzir o risco de queda de espécies nas vias da cidade durante o período de chuvas. Durante o plano, foram executadas 15.123 podas e 2.028 remoções de árvores, além de 1.695 plantios.

Coletivo luta para preservar nascentes na Pompeia

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Casas lindeiras à praça foram demolidas pela construtora

O coletivo Ocupe e Abrace se mobiliza para preservar as nascentes do Córrego Água Preta na Praça Homero Silva, conhecida como Praça da Nascente. A arquiteta e membro do grupo, Luciana Cury explica que quando o coletivo ficou sabendo que tinha uma construtora interessada em comprar as casas lindeiras à praça para construir prédios, foi feita uma representação no Ministério Público do Meio-Ambiente do Estado de São Paulo (em dezembro de 2014), solicitando que fosse investigada a situação de área de preservação de nascentes da praça e a ação das construtoras interessadas em levantar prédios no perímetro.

A arquiteta revela que a construtora Exto pretende construir um prédio de 22 andares e 3 subsolos no terreno ao lado da praça. “No processo para a concessão do alvará (processo número 2015.0.124.483-0) não consta informação das nascentes existentes – são 8 só na praça e mais 5 no entorno. No entanto, o laudo elaborado pelo Instituto Geográfico e Cartográfico do Estado de São Paulo (IGC) comprova a existência das nascentes”, explica Luciana. “De acordo com o Código Florestal, áreas de até 50 metros ao redor de nascentes têm que ser preservadas. Além disso, a construção de prédio afetará as águas e o solo colocando em risco a vegetação, a fauna e todo o ecossistema que abriga e protege as nascentes”, diz a integrante do coletivo.

Demolição – A Praça Homero Silva é uma das poucas áreas verdes da Pompeia. Essa semana a construtora fez a demolição das casas lindeiras à área de nascentes. “A questão de cavar subsolos em área de nascentes é que vira um piscinão e tem que drenar, e vai jogar fora a água do lençol freático. Isso é muito impactante para essas águas que existem na praça”, frisa Luciana. “Estivemos na Secretaria Municipal de Licenciamento e o processo de autorização da obra está em análise. Solicitamos que o Laudo do IGC seja anexado ao processo”.

Luciana lembra que o Plano Diretor Estratégico prevê a preservação de áreas verdes significativas, nascentes e olhos d’água, características da Praça da Nascente. A Exto

Construtora e Incorporadora informa que todos os documentos de seus terrenos na Pompeia estão de acordo com as normas vigentes, tanto de Prefeitura quanto ambientais. E que seus projetos somente são iniciados com as devidas aprovações legais exigidas pelos órgãos competentes.

O coletivo está com um abaixo-assinado na internet pela plataforma minhasampa onde é possível aderir ao movimento de preservação da praça e suas nascentes.

Associações e Conseg pedem a secretaria mais efetivo policial

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Entidades pedem mais efetivo policial

O presidente do Conseg Leopoldina, Jairo Glikson foi recebido pela assessoria especial da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Márcia Garutti, na segunda-feira, 24. Glikson chegou acompanhado da diretora da Assampalba, Carla Banietti, e do vice-presidente da Amocity, Fernando Mourão, e entregou um pedido de aumento de efetivo e de viaturas para a 2ª Companhia do 4° Batalhão da Polícia Militar e para a 91ª Delegacia do Polícia Civil, assinado por 20 entidades do bairro.

O grupo lembrou que a região passa por mudança com a substituição de galpões industriais por condomínios que atraem novos moradores, sem aumento proporcional do efetivo policial, além da Ceagesp por onde passa cerca de 50 mil pessoas e mais de 12 mil veículos todos os dias no comércio.

Outra solicitação foi quanto a policiais do DEJEM (Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar), em caráter de urgência, até que seja analisado o aumento no efetivo. “Todos sabem do excelente trabalho feito pelo ex-comandante da 2ª Cia da PM, Capitão Nicotari e do atual, Capitão Rivoiro. Mas com o baixo efetivo numa região enorme e com a cracolândia no Ceasa aumentando, nos juntamos e estamos em busca de uma solução junto ao Secretário de Segurança Pública (Mágino Alves Barbosa Filho) para mais efetivo e de viaturas”.

Glikson ressaltou que a comunidade procura ajudar a polícia por meio do Programa Vizinhança Solidária, mas não é suficiente para combater a criminalidade. “É preciso mais policiais tanto para a PM quanto para o 91º DP”.

Lapa faz abaixo-assinado pela reabertura do Sorocabana

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Foto: Bárbara Dantine

Bárbara Dantine
Moradores e representantes de entidades se mobilizam para colher adesão a um abaixo-assinado pedindo urgência na reforma e reabertura do Hospital Sorocabana

Conselheiros participativos e da AMA Sorocabana, moradores e representantes de entidades se mobilizam para colher adesão a um abaixo-assinado para encaminhar ao prefeito eleito, João Doria, e seu secretário de Saúde, Wilson Pollara, pedindo urgência na reforma e reabertura do Hospital Sorocabana, fechado desde 2010.

A ação foi decidida durante reunião realizada na clínica do médico e conselheiro da Distrital Oeste da Associação Comercial de São Paulo, Dimitrie Josif Georgiu, na segunda-feira (24). Qualquer cidadão residente na região da Lapa, bairros próximos, e usuários do SUS podem assinar o documento em um dos endereços das entidades parceiras da ação: OAB – Rua Afonso Sardinha, 13, ACM e Rotary Lapa – Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 1100, Lions – Rua Antonio Raposo, 278, ou em reuniões dos Consegs (Conselhos Comunitários de Segurança) Lapa, Leopoldina e Perdizes.

O abaixo-assinado também pode ser encontrado no Pet Shop da Rua Sepetiba, 523, Armazém Brasil, na Rua Antonio Raposo, 278, Pizzaria na Rua Ponta Porã, 247, com Dinieper. A próxima reunião do grupo está marcada para o dia 21 de novembro, 19h30, no mesmo local (Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 511).

As árvores são essenciais

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Foto: Divulgação

Divulgação
Gilberto Natalini é ambientalista e vereador (PV/SP)

O temporal do último dia 20 fez desabar sobre a Lapa 64,6 mm de chuva (a pluviosidade esperada para outubro em SP era de 110 mm). Infelizmente assistimos a trágica perda de uma pessoa e prejuízos materiais diversos.

Tivemos recordes de quedas de árvores em verões recentes. Foram 2253 em 2014. Os semáforos apagam, redes elétricas se interrompem, ocorrem acidentes e o tráfego para. Mas não precisa ser assim todo ano. Cabe cuidar melhor das 650 mil árvores nas ruas. Isso passa por censo que levante localização, características e estado fitossanitário. É essencial também escolher bem as espécies e as mudas, realizar podas bem feitas, que não fragilizem as árvores no seu equilíbrio e não as exponham a doenças. Fundamental executar o despraguejamento para que não se fragilizem mais, quando já enfrentam vandalismo, poluição e pouca água, pela crescente impermeabilização do território.

Infelizmente assiste-se a solução cômoda de corte sistemático da atual gestão da Prefeitura. Foram 18005 supressões em apenas 7 meses de 2015 contra apenas 10693 em 2010. O Instituto Biológico da USP desenvolveu novas técnicas de diagnóstico: furação do tronco, boroscópio para ver o cerne e agentes pouco tóxicos.

As árvores prestam serviços ambientais essenciais reduzindo as “ilhas de calor”, que potencializam precipitações extremas, como também atenuando a intensa impermeabilização do solo que faz com que toda chuva siga para as galerias ao invés de se infiltrar no solo.

Desafio verde

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Foto: Arquivo JG

Arquivo JG
Maria Isabel Coelho

Durante toda semana, o cenário na região da Lapa foi de árvore por todo lado, no meio do caminho, em cima de casas, muros e carros. Espécies, troncos e galhos obstruíam a passagem de pedestres e veículos como um emaranhado verde. Foi assim na Duarte da Costa, onde duas arvores caíram, uma de cada lado do trecho entre a Rua Mercedes e a Praça José Maria Felipe. No dia da tempestade os moradores ficaram ilhados entre as duas árvores que tombaram. O vigia da rua relatou que tanto as que caíram como outras espécies da rua tinham pedido da Prefeitura para poda.

O temporal deixou um rasto de destruição e morte. Essa semana o clima ainda era de tristeza na oficina da Rua Albion onde o pintor de carros de 23 anos morreu eletrocutado depois que um galho de árvore caiu sobre a rede elétrica e atingiu o rapaz debaixo do temporal. Foi outro caso que vizinhos e funcionários da oficina afirmaram que os pedidos de poda estavam registrados há pelo menos dois anos. Foram muitas quedas de árvores e muitos prejuízos à comunidade. Árvores caíram sobre muros, telhados e fiação elétrica de casas. Carros foram perdidos esmagados pelos arbustos. Segundo a Subprefeitura, muitas das árvores já foram removidas. Sobre aquela cujo galho quebrou em cima da fiação elétrica da Rua Albion e vitimou o jovem, a Subprefeitura afirma que constavam solicitações de poda datadas do ano de 2014, mas que o serviço foi executado no mesmo ano. Já em 2016 novas solicitações mencionavam entupimento de calhas pela queda de folhas no telhado e por este motivo solicitavam a retirada da árvore.

De acordo com o órgão, na Duarte da Costa, a equipe da Subprefeitura trabalhou em conjunto com os bombeiros, Defesa Civil, Eletropaulo e contou com apoio de equipes da Superintendência das Usinas de Asfalto no corte e recolha do material, assim como em vários outros locais da região.
A demora na remoção das ruas foi justificada pela quantidade de árvores que caiu, 144. A SubLapa afirma que as equipes trabalharam todos os dias, mas devido ao montante de quedas que o temporal ocasionou, foram executadas ações por ordem de prioridade: desobstrução de ruas e acesso de veículos e imóveis, desobstrução do passeio e recolha dos materiais. Todos espalhados não só pela Lapa, mas também em outos distritos como Vila Leopoldina, Pompeia, Perdizes, Jaguara e Jaguaré.

Uma coisa não se pode negar, a tempestade foi muito forte. A região registrou 64,6 mm de chuva, mais de 50% do total esperado em outubro para toda a cidade e ventos de até 66,7 km/h. O vigia da Rua Duarte da Costa disse que nunca viu uma chuva como a do dia 20. Segundo ele, a rua parecia um rio de tanta água. A guarita balançou com a força do vento. O relato retrata a fúria da natureza, mas ele comentou que se tivesse mais manutenção por parte da Prefeitura, provavelmente as árvores não cairiam.

Conforme levantamento da Secretaria de Coordenação, apenas em logradouros públicos a Subprefeitura Lapa possui cerca de 27mil árvores. Se considerar as que estão em praças e áreas verdes, ultrapassa a marca de 50 mil unidades.

O desafio do atual subprefeito José Antônio Queija é arrumar a casa para entregar o gabinete da Guaicurus 1000 ao novo subprefeito, ou melhor, para o Prefeito Regional como planeja o prefeito eleito João Doria. Muitos nomes despontam como indicação para o cargo. Seja quem for o escolhido de Doria, terá que conhecer bem os problemas da região, como as árvores, com seu tamanho grande e a demanda que aumenta a cada dia pela retirada de exemplares doentes ou velhos e inclinados, prestes a cair. A esperança é que o prefeito regional da Lapa mantenha o verde da região para qualidade do ar, de vida e saúde da população.

Escoteiros realizam acampamento radioamador no Pelezão

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Foto: Divulgação

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Jamboree on the Air acampamento teve 24h de comunicação via radioamador

O acampamento Jamboree on the Air realizado no último fim de semana (15 e 16), no clube municipal Pelezão, no Alto da Lapa, integra a programação dos 426 anos da Lapa. Foram 24h de acampamento com comunicação ininterrupta via radioamador.

Segundo a diretora institucional do 241° Grupo Escoteiro “Quarupe”, Léa Dezotti de Moraes, participaram do evento mais ou menos 145 jovens entre adultos escotistas e membros juvenis registrados junto à União dos Escoteiros do Brasil. O acampamento também teve a participação especial do 21° Dsup Exército – sob coordenação do Tenente Franco, com exposição de rádios antigos usados pelo Exército Nacional.

O historiador e diretor do colégio Santo Ivo, José Carlos de Barros Lima visitou o acampamento e doou um rádio Delta 550 que foi dele. O aparelho será instalado na sede do Grupo Quarupe, localizada dentro do Pelezão.

Lea lembra que o Grupo Escoteiro Quarupe já foi campeão nacional do evento. “Foi um sucesso, pois os jovens conseguiram se comunicar com a maior parte do mundo através dos rádios”, conclui a diretora.

Associação e SPObras discutem abertura de avenida

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Diretor de Projetos da SPObras, Pedro Algodoal e a gerente de projetos, Antonia Guglielmi com a presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva discutem mudanças no projeto da Avenida Auro de Moura Andrade

O diretor de Projetos da SPObras, Pedro Luís Castro Algodoal, e a gerente de projetos, Antonia Ribeiro Guglielmi, receberam a presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva, para uma reunião sobre o projeto de prolongamento da Avenida Auro de Moura Andrade, previsto na Lei da Operação Urbana Água Branca. O chefe do departamento da Gerência de Engenharia de Tráfego Noroeste 1 da CET Ricardo Pradas e o jornalista e diretor da associação Eduardo Fiora também participaram do encontro no dia 17.  Antonietta falou da preocupação com os impactos no trânsito caso o projeto de prolongamento da Auro de Moura Andrade deixe de contemplar o alargamento da Rua José Benedito Boneli e  sobre a desapropriação de área para abertura da Rua G (entre o viaduto Pompeia e a Joaquim Ferreira).