Agenda 21 da Lapa

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Palestrantes do evento

Depois de nove encontros desde fevereiro, o grupo de preparação da Agenda 21 Lapa promoveu um encontro com cerca de 90 pessoas no auditório da Uninove, na quinta-feira passada. A reunião serviu para esclarecer aos participantes as diretrizes do desenvolvimento sustentável e o documento da Agenda 21, assinado na Rio Eco 92.
O primeiro a falar foi o subprefeito Adaucto José Durigan, que se referiu ao problema dos aterros sanitários. Ele disse que a capacidade desses depósitos está terminando. Durigan defendeu a taxa do lixo porque forçou a população a diminuir a geração de resíduos em torno de 14 para oito toneladas diariamente. Também elogiou iniciativas de empresas como a Sabó, que inaugurou um ponto de entrega voluntária de material reciclável na segunda-feira.
Em seguida, Mônica Renard, do Instituto 5 Elementos, explicou o ciclo de formação do grupo. Também falou sobre a consolidação do grupo Agenda 21 da Lapa, que se constitui como uma rede para sensibilizar as pessoas do que pode ser feito para agredir cada vez menos o meio ambiente. “Estamos seguindo as diretrizes do documento de mais de 300 páginas sobre Agenda 21. No seu capítulo 36, constituímos um grupo de comunicação e divulgação das iniciativas. No capítulo 21, também implementamos um grupo, que está discutindo os resíduos sólidos”, conta.
O vereador Augusto Campos disse que todo este processo de discussão tem que estar inserido numa transição de uma administração municipal centralizada para a ordem das subprefeituras. “Saímos de uma situação de zeladoria para uma subprefeitura, com mudanças de atribuições, inclusive na questão do meio ambiente regionalizado”, disse o vereador, que pediu auxílio ao grupo para consolidar os debates na Subprefeitura da Lapa. Campos se comprometeu publicamente a lutar na Câmara dos Vereadores para formar o Conselho de Representantes, que traria maior estruturação política nas 31 subprefeituras.
O palestrante Luis Dario Gutierrez, da Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, falou sobre a metodologia de Agenda 21. O peruano exibiu um plano de desenvolvimento local, mostrando a sua importância e suas dificuldades de implantação. Segundo o responsável pelas Agendas 21 locais, o principal objetivo da iniciativa é dar subsídio para a implementação de políticas públicas para o meio ambiente, através de um processo participativo. “O plano de ação deve ser voltado para um cenário de futuro desejável pela comunidade local, considerando as potencialidades e vulnerabilidades de suas bases econômica, social, cultural e ambiental”, finalizou.
Mais informações pelo e-mail agenda21@5elementos.org.br.

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